sábado, 27 de abril de 2019
EDUCAÇÃO IMPOSTA
A História mostra, não a Economia por si só, que na família Patriarcal os filhos eram obrigados a seguir o que o papai determinava, obedecendo indiscutivelmente os ditames a eles impostos. Só os espíritos rebeldes desgarravam-se e abandonavam o patriarca em busca de seu destino vocacional para viver vida própria. As oportunidades eram e continuam sendo raras, obviamente por falta de interesse de sucessivos governos oligárquicos, que não conseguem olhar a Sociedade em sua maioria, atendendo aos anseios da população majoritariamente. Pouco importa a felicidade do cidadão mas sim sua contribuição através dos tributos para satisfação dos cofres públicos.
Quando o patriarca ou também a matriarca determinava se os filhos deveriam estudar ou permanecer na sua terra para herdar a propriedade da família, não adiantava discutir, principalmente as mulheres, que deveriam casar e procriar. No entanto, aos poucos as mudanças raramente foram surgindo, no ritmo da carruagem. As cidades foram crescendo, as faculdades da mesmo forma aumentando
as oportunidades com as opções profissionais abertas para livre escolha dos jovens, permitindo assim que as vocações se revelassem. Até governantes mais esclarecidos passaram a entender, democraticamente, que a Sociedade é tão complexa que não permite ser olhada apenas para um de seus seguimentos profissionais, porque a Sociologia ensina para a Economia, que a prioridade a um único setor somente irá contribuir para a multiplicação dos problemas sociais que, infelizmente, são consequências dos Problemas Econômicos.
Estamos diante de um retrocesso educacional lastimável com a ignorância de todos os demais setores da vida profissional que não sejam de cunho tecnológico. O grande risco, que já corremos, é desrespeito total e incorrigível do ser humano para consigo mesmo.
Priorizar profissionalmente o ensino tecnológico, não é discriminar toda a Sociedade Brasileira, elitizando os cursos da área humana pela eliminação das oportunidades nas universidades públicas ? Quem pode, pode, quem não pode, se sacode ?!
Por outro lado, a formação tecnológica sem princípios humanos contribui ainda para o incentivo ao mau caratismo do profissional que já age de má fé, diante dos olhos de todos, inclusive na cara do Poder Público, inerte pela indiferença.
O ensino da Filosofia, Sociologia e História em nossa amada Pátria foi o exemplo da evolução Educacional, reflexo do amadurecimento da sociedade. O evoluir foi tanto que desfrutamos da companhia dos Cientistas Políticos (Serão da área humana?).
Não custa nada lembrar que a primeira Faculdade na nossa Pátria amada foi de Direito. Direito é de que área ?...
A Democracia, que nasceu no berço dos Filósofos, e que graças ao Patriarca do Céu está entre nós , não admite que qualquer governo sob o seu domínio constitucional administre seu povo com exclusivismo a um setor que mais lhe seja conveniente.
Se a Ciência Política fosse tecnológica, seria mais viável que a sociedade elegesse um robô.
Infelizmente, a sociedade através de um poder da República, o Judiciário, destituiu o "governo de todos" que roubou a todos e elegeu
um governo...de poucos ou...indefinido...indeciso...ou...
A Educação imposta não tem o mínimo de respeito com a inspiração vocacional. Qual será o medo da Filosofia e da Sociologia ? O "viés" ideológico da crítica, que é construtiva e contribuinte para o desenvolvimento racional ?
Será também, o fim da discussão política nas universidades da nossa Pátria amada ?
A Educação não precisa mais de mudanças ideológicas, necessita de respeito aos princípios básicos da Democracia e condições de funcionar com a dignidade que um grande País merece.
Mediante a tanta..., sei lá mais o que, os robôs devem ser contratados para governar nossa Pátria Amada Brasil.
sexta-feira, 5 de abril de 2019
RESPEITO AS INSTITUIÇÕES
Lamentavelmente, cabe a pergunta, onde estão as Instituições a serviço da População ?
O desserviço em todas as instituições, conduz o cidadão ao descrédito e consequentemente ao extremo do desrespeito. Uma das mais importantes das Instituições, senão a mais importante, por onde todos passaram, passam e passarão, foi destinada ao total descaso e abandono. Trata-se da Instituição de Ensino, onde as informações são interagidas através do diálogo que exalta o valor do respeito.
Como respeitar as instituições se essas não respeitam mais o cidadão, em todos os serviços ? Se a própria Instituição Escola foi retirada do alcance da população, cedendo espaço para a proliferação da criminalidade ?
Como respeitar, sem ser respeitado ???
quarta-feira, 3 de abril de 2019
QUEM ROUBA QUEM ?!
Um adolescente faminto rompe o portal da criminalidade quando rouba um pão da padaria. A marginalidade o abriga e ele passa a ser credenciado socialmente como um ladrão comum. Entra na cadeia, uma, duas, três, quatro e quantas vezes forem necessárias para a sua sobrevivência. A partir dai, perdeu o direito a cidadania que nunca teve acesso.
Um cidadão comum cumpridor dos seus deveres perante aos ditames dos costumes de sua sociedade, supostamente ordeira, depara-se com as barreiras da Justiça no tocante aos seus direitos, reconhecidos diante das leis. Esses obstáculos que não passam de subterfúgios burocráticos para prorrogações infindáveis da consumação de pagamentos indenizatórios, conduz a pergunta: O que é Justo e o que é fazer Justiça ?
Ter direito a indenizações em nosso amado País, significa perpetuar a esperança que passará de pais para filhos não se sabe por quantas gerações. No campo político, costuma-se dizer que falta vontade da autoridade política em solucionar um problema. E no campo do Judiciário, falta vontade da autoridade jurídica ??? Talvez sim, porque quando se trata de liberação de pagamentos do que se deve ao cidadão, ocorre retenção. Porém, quando o cidadão deve, a "Justiça" é implacável, retirando até suas calcinhas e cuecas.
O adolescente faminto, roubou de quem tem porque não tem. E o faminto que tem, que retem de quem não tem, alimentado pelo ego que o mantem ???
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