terça-feira, 18 de fevereiro de 2020

O DIREITO DE VIVER


Em janeiro de 1978 era criada no Rio de Janeiro uma comissão denominada "Pró-Índio", com sede na Rua da Lapa, número 200, sala 906. Esta comissão, sem fins lucrativos, como estabelece seu estatuto, trazia na sua presidência um Antropólogo norte-americano, que na época atuava no Museu Nacional da Quinta da Boa Visto. Como é possível ver, a preocupação com o índio vai longe, no tempo e no espaço...
A "Comissão Pró-Índio" revela as seguintes finalidades:
a) contribuir para uma nova consciência pública de respeito às minorias étnicas e sociais.
b) apoiar os povos indígenas nas reivindicações para recuperar e garantir a "inviolabilidade de suas terras, sua posse permanente, o usufruto exclusivo das riquezas naturais e de todas as utilidades nelas existentes assim como o direito aos produtos de seus trabalhos e à sobrevivência digna".
c) reconhecer, respeitar e apoiar sua autonomia cultural e o direito a autodeterminação e livre organização dos povos indígenas.
Composta por dez membros, a diretoria se propunha entre outros a "prestar serviços de assessoria a entidades e organismos, desde que expressamente solicitados".
Após muitos aniversários da criação, a Comissão e a "nova consciência pública" de respeito ao índio (minorias étnicas) continua velha nos padrões da discriminação. Na mesma sequência vamos ver e sentir que a indefinição conduz a violabilidade das terras indígenas, extraindo-lhes o usufruto das riquezas naturais nelas existentes.E pior, excluindo-os de uma condição humana.
Quando retiramos um animal de seu habitat, sabemos que sua sobrevivência estará ameaçada. Do mesmo modo,, se o fizermos com um "civilizado" na urbanidade da vida, colocando-o em plena selva... todos sabem das consequências!... O animal agonizará longe de sua natureza, enquanto o "civilizado" perecerá por não conhecer e nem ter experiência da harmonia que equilibra a lei natural.
O direito de autodeterminação, a autonomia cultural e a livre organização dos índios precisam ser respeitados. Assim defende a "Comissão Pró-Índio". No entanto, questionamos: Que interesses reais estão por trás desta Comissão ? Por que seus representantes surgem do nada como salvadores dos valores indígenas ???
O que importa é não esquecermos que o Índio foi escravizado primeiro que o negro, mas não conseguiu ainda, cinco séculos depois da tentativa de escravização, sua liberdade pelo direito de viver a própria vida.
Se descermos da nossa civilização até a elevada civilidade indígena e dermos aos índios oportunidade de escolha, descobriremos que preferirão viver dentro de seus costumes e leis naturais, exigindo apenas o Direito de Viver...

segunda-feira, 3 de fevereiro de 2020

JORGINHO E O PROFESSOR TRAÍDO



Em sala de aula, Jorginho perguntou ao professor de História qual era a importância da disciplina para o currículo escolar. O Professor então explicou que a História está em tudo, desde o início da Humanidade, em todo o processo de evolução das sociedades humanas. E que através da disciplina, associada a outras da mesma área de estudo, é possível entender a relação do presente com o passado.
Professor, em sua experiência de estudos e profissional, o senhor tem algum fato relevante em sua vida que provocou revolta e indignação ? Perguntou Jorginho.
Certamente, vários, porque somos brasileiros Jorginho e ainda com muito esforço classificados euforicamente como Pais em desenvolvimento. Quando pensamos que demos dois passos a frente, já regredimos quatro. Ou seja, não progredimos. É só olharmos ao redor de todas as cidades, sem precisar recorrer as estatísticas, nos deparamos com a evolução da miséria, devido a proliferação da pobreza. Os verdadeiros miseráveis, infectados pela Egocracia, não dão oportunidade a maioria de melhorar sua condição de vida. O que é uma imbecilidade, porque a Sociologia, disciplina irmã da História, diz que a pobreza aumenta devido a falta políticas econômicas capazes de dividir melhor a renda arrecadada pela cobrança dos impostos de todos os cidadãos, ricos e pobres.
O senhor se sentiu alguma vez traído, professor ?
Não apenas eu, como muitos colegas e amigos, passou essa experiência, o que você deve estar preparado. Digo isso, porque às vezes nossos erros nos leva a decepções, e a pior delas é acreditar cegamente em pessoas (cidadãos) erradas, principalmente candidatos a cargos públicos que lhe são confidentes amigavelmente durante a campanha. Esses "cidadãos" merecem dos verdadeiros cidadãos contribuintes todo o cuidado o cuidado na hora do voto. Isso baseado em fatos históricos reais, repetitivos, cujas promessas são feitas em vésperas de eleição como palavras ao vento, que desaparecem nas nuvens. Alguém uma vez me disse que "as palavras voam, a escrit a peermanece..."
Isso aconteceu com o senhor, professor ?
Sim,Jorginho, umas duas ou três vezes. Para esses imbecis, oportunistas, não importa que você tenha qualificação e pior ainda,se demonstrar ser mais inteligente que eles, porque o povo quer viver sob o comando da ignorância, não sob a assessoria da inteligência. Quando o cidadão estuda, se qualifica e se vê diante do poder da estupidez e bestialidade, no comando da sociedade, por vezes se submete as promessas de oferta de emprego, cuja mais importante das qualificações é o "puxasaquismo". A traição existe, quando se está ao lado na campanha e após a posse, alguns que perderam seu tempo são totalmente esquecidos...
Voltando ao princípio da História, falando de sua importância como disciplina, é necessário recorrer aos seus estudos para que as novas gerações, como você Jorginho, corrijam a conduta política abrindo espaço para uma juventude em um Pais desenvolvido.






OS PECADORES NO PODER


O panorama político vigente não está nada atualizado, na postura da representatividade moderna. Travestidos de religiosos, assim como os Fariseus, os poderes na nossa amada democracia estão infestados de pecadores que condenaram o povo à submissão da miséria, sem possibilidade de reação para sobreviver com dignidade. As religiões são usadas de modo semelhante ao tempo em o Mestre Jesus foi condenado por aqueles que se diziam representantes de um único Deus. Milhares, na atualidade, buscam a representação divina como lobos em pele de cordeiro para iludir e usurpar a população inteira, depois de frequentar os palácios sacerdotais. No Poder, os pecadores esquecem dos ensinamentos religiosos que protegem os valores humanos e que eles defenderam em orações nos seus diferentes cultos, nas divergentes culturas, porque depois de arrependidos se ajoelham para pedir perdão, alguns, a quem cada religião determina qual é o seu deus... espiritual ou o material ?
O que temos de novo, em relação aos cristãos sob o domínio do Império Romano e os cristãos modernos ?...