terça-feira, 13 de dezembro de 2022

DECLARAÇÃO DOS DIREITOS HUMANOS

A Primeira Guerra Mundial não foi suficiente para despertar na Humanidade o senso da ética nas relações humanas internacionais, capaz de elevar o espírito de fraternide, igualdade e liberdade, que inspirou a Revolução Francesa no século XVIII. Esta grande guerra, pelo contrário, com suas consequencias economicosociais acabou por contribuir para aa Segunda Guerra Mundial em 1939. E somente como um produto desta guerra surgiu a Declaração Universal dos Direitos Humanos, num alvorecer da dormência humana até então vivida em conflitos duradouros. Ao ultrapassar os 50 anosde sua criação como identificar o cumprimento aos direitos Humanos nos tempos do pós guerra ? O derramamento de sangue continua sendo a expressão da luta pelos direitos e garantias do cidadão ? Desde o sangramento de Cristo até os tempos modernos de Chaplin o ideal cristão permanece ferido, apesar de o cristianismo ser a bandeira religiosa dos dominadores.Em nome de Cristo conquistaram terras. Em nome de Cristo empliaram seus impérios, traindo o ideal cristão na fúria do domínio. A Segunda Guerra Mundial nasceu de uma necessidade que a Primeira não satisfez. O que foi destruido no primeiro conflito servira apenas de base para o segundo... As imagens do Holocausto nos campos de concentração não mexeram com os brios cristãos do mundo que, através das nações conquistadoras, criou a Declaração Universal dos Direitos Humanos. Todavia, nem todas as leis belamente assinadas e impressas chegam aos olhos de quem precisa conhecer sua importância. O público alvo das leis é o fraco e oprimido, a quem Cristo defendeu. As leis estão em poder de "Pilatos" que as interpreta segundo sua vontade. "Pilatos" renasce em personagens de perfil ditatorial que ignoram e invadem os Direitos Humanos. No entanto, ao serem submetidos a juizo, buscam amparo legal para suas defesas justamente na Declaração dos Direitos por eles desrespeitados Observamos até aqui a relação dos Direitos Humanos no enfoque sangrento dos conflitos diretos, em que o alvo é dizimado sumariamente. Na nova Revolução Tecnológica os Direitos Humanos permanecem na gaveta, de lá não saindo para evitar o derramamento de óleo das máquinas sustituidas pela robótica. Em meio ao óleo derramado, as lágrimas de sangue dos profissionais que perdem a razão de viver, o seu traalho. Em nosso tempo é comum ouvirmos citações dos Direitos Humanos para melhorias nas instalações de presídios... Não seria melhor defender o aumento da oferta de empregos para impedir o crescicmento da criminalidade ? De que vale a exaltação aos Direitos Humanos pela purificação dos presídios, reivindicando limpeza e conforto, além da redução carcerária (?), como busca de remédios que a conjuntura econômica rejeita sob alegação permanente de falta de verba ? Sempre faltou vontade de solucionar o prolema... Como reduzir a população carcerária ??? Os Direitos Humanos precisam ser comemorados e louvados quando o cidadão puder sair as ruas e transitar livremente com segurança. Quando os idosos forem tratados como seres humanos, sem enfrentarem filas absurdas para prova de vida e rsreceberem seus salários e sem sofrerem abordagens de assaltos nas ruas e nas instituições financeiras de livre acesso aos órgãos públicos, sem conhecimento do cidadão. Quando a indústria bélica falir. Quando o trabalhador sair de férias com a finalidade de desestressar livre do fantasma do desemprego traiçoeiro. Quando o empresários puder honrar seus coquampromissos tributários, semprecisar demitir e nem decretar falência, desde que também possa sobreviver honestamente... O que é possível verificar no caminhar ao centenário da Declaração Universal dos Direitos Humanos é uma espécie de ascensão e queda dos Direitos e Deveres, ferindo os princípios éticos das relções humanas porque permanece latente a índole da exploração dominadora.