quarta-feira, 21 de dezembro de 2016

NATAL

       Desejo a todos os amigos um Natal muito Feliz e um Ano Novo glorioso e pleno de realizações!!!

terça-feira, 13 de dezembro de 2016

SER CIDADÃO

         Quando aprendemos  que o homem é um Ser Social por natureza, em Sociologia justifica-se o conceito de que ele não consegue viver isoladamente, por isso precisa conviver em sociedade. E, para isso, uma série de requisitos vão de encontro aos bons costumes que conduzem a boas relações sociais. Infelizmente, a educação social que surge como um fator primordial, está deixando a desejar.            Os clubes, seja de qual for a categoria, tiveram origem nessa necessidade humana de reunir-se socialmente para manter uma vida saudável com as famílias, numa relação de respeito e cordialidade (desculpem o vocábulo fora de moda). No entanto, a "evolução" dos costumes e os interesses pecuniares levaram ao descaso com a conduta social de seus associados, aliás, administrar tornou-se sinônimo de, unicamente, arrecadar. 
           Num clube, espera-se que haja harmonia e confraternização principalmente com a participação de crianças recebendo os exemplos que deverão dar continuidade. Mas, tornou-se muito claro que repreender ou chamar a atenção quando o regulamento é ferido criará constrangimento ao associado sem Educação Social e, certamente, ele poderá ser um a menos no quadro da instituição recreativa. 
           As ofensas pessoais, partindo de alguém que veste a camisa de um clube, chegando ao extremo da morte entre outros absurdos, nos coloca diante da busca de novos conceitos de diversão, o que provavelmente conduzirá ao termo agressão.
           Voltando ao real significado de CIDADÃO, aquele que habita a cidade também representa a civilização moderna.
            Cabe nas relações humanas uma pergunta:
            O que CIVILIZADO tem a ver com EDUCADO ?



domingo, 4 de dezembro de 2016

EFICIÊNCIA E SOLIDARIEDADE

            Não é possível ficar indiferente ao exemplo de falta de indiferença dos cidadãos colombianos, diante da ação de entrega com eficiência que demonstraram como profissionais ao socorrerem as vítimas do acidente com o avião que transportava o time da Chapecoense. Num local de acesso dificílimo, em três dias as vítimas fatais já estavam sendo embarcadas para o Brasil cumprindo todas as normas protocolares, exibindo ao mundo um desempenho surpreendente para um pais que ainda caracteriza-se como subdesenvolvido. 
            Como um fantástico modelo de solidariedade, a força do futebol mais uma vez serviu de união entre dois países que na rivalidade dentro de campo combatem por vezes na condição de gladiadores disputando um título. Porém, perante a comoção do acidente o que vimos foi pura expressão de humanismo dos colombianos que, não abandonaram seu time, mas, exemplificaram o que é o sentido da vida, quando "amar ao próximo como a si mesmo" torna-se possível. 
              Impressionante em tudo isso é o poder do esporte, principalmente o futebol que conquistou o planeta unindo os povos com disputas sadias, possibilitando até as crianças dos países em conflito sonharem com seus ídolos dos gramados. 
               Como ser indiferente às imagens de carinho de "los hermanos" colombianos que choraram e sofreram com os brasileiros o drama vivido? 
               O amor fraterno entre dois povos nunca foi tão claro num momento de extrema necessidade, como que a Mão de Deus pairasse sobre a região atendendo ao último grito do piloto do avião, ao chamar por JESUS...        

sexta-feira, 2 de dezembro de 2016

O PREÇO DA VIDA...HUMANA

         Triste realidade essa, do lucro a qualquer risco. Arriscar a própria vida, tudo bem, levar consigo outras vidas... Mas que mistério conduz alguém a conduzir dezenas de pessoas ao destino final de todos os seres vivos neste cenário que dividimos ? Com toda experiência profissional, dispondo nas mãos do meio considerado mais seguro de transporte, tecnologicamente equipado, como entender o que os técnicos explicam sobre o trágico desfecho do voo da Chapecoense ? 
         Excesso de autoconfiança ? 
         Habituar-se ao ato falho, acreditando que jamais irá falhar ?...
    Ou, quem sabe, a embriagues do volume de dinheiro adquirido com a exclusividade da especialidade ofuscasse os principais sentidos humanos, a visão e a audição, para deparar-se com o limite da ação... 
         Só cabe a Deus, como sempre, perdoar tamanha insensatez e acolher a todos no seu reino de Paz e Amor !

quinta-feira, 24 de novembro de 2016

TAMBORES E SURDOS

                Lá na floresta longínqua da África onde as civilizações são diferentes , por serem primitivas, o meio de comunicação é destinado àqueles providos de ouvidos saudáveis. Os tambores soam com suas mensagens para aproximar as tribos, cujas inteligências apresentam peculiaridades aliadas à natureza que permite o entendimento e a decifração. Indiretamente, por meio de códigos, o receptor  decifra a mensagem, após ouvi-la e interpretá-la nos padrões e convenções dos costumes inerentes à primitividade. 
                         Os tambores não são para surdos.
                      A civilização que vivemos nos apresenta outro grau de comunicação. Grau elevado, que se ramifica em vários meios condutores das mensagens. Temos tambores mais sofisticados para comunicar com os mais variados ouvidos. No entanto, apesar da técnica avançada, nossos tambores não são capazes de transmitir as mensagens comuns. Isto porque, a surdez impede que a mensagem seja receptada. 
                       Nossos tambores representados pelos jornais, revistas, rádios e televisões, por mais que ecoam suas mensagens, não conseguem romper a barreira da surdez. 
                      As notícias que se repetem ao longo dos anos, são transmitidas pelos tambores da civilização muito distante dos primitivos. Porém, na primitividade, os tambores comunicam mas na modernidade a peculiaridade do não primitivo intercepta a mensagem e ouve com ouvido de mercador. 
                        Dispomos de avançados meios de comunicação. Todavia, tambores não são para surdos.

quarta-feira, 23 de novembro de 2016

TRÊS PODERES

             No mês de aniversário da implantação do regime republicano no Brasil, que nos concedeu um feriado, é inevitável não citar a figura do ilustríssimo Rui Barbosa,  coautor da República. O primeiro Ministro da Fazenda a encarar as questões econômicas de um Pais com poucos anos de vida independente, nos derradeiros anos de 1880. 
             Com o fim da monarquia, o poder distribuído em três, teoricamente confirmava a necessidade de melhor governar esse imenso Pais. A expectativa de um governo na República está na harmonia entre os poderes, que resultará na satisfação de sua nação. Como na prática a teoria é outra, o que se vê não corresponde a lógica de um poder republicano que racionalmente defenda os interesses da coisa pública. Lamentavelmente, cada Poder puxa a brasa para sua sardinha, em nome da Egocracia, deixando o público alvo de toda governabilidade queimando na fogueira.

quarta-feira, 2 de novembro de 2016

OS URUBUS TEM FOME

                Inacreditável ! Em um momento que o Pais é convocado a sacrificar sua população com necessárias medidas de controle econômico, como consequência de sucessivos assaltos aos cofres públicos, assaltantes esses caracterizados como abutres brasileiros, novo golpe contra o cidadão carioca é revelado. Aproveitando o feriado de finados, urubus representantes do "povo" na Câmara de Vereadores do Rio de Janeiro decidem aprovar aposentadoria de 15 mil reais, enquanto os servidores  sofrem com a falta de perspectiva de receberem seus salários e aposentadorias, conquistados pelo empenho e dedicação profissional. Muitos, inclusive, tiveram redução de salários. Medida esta que não afetou aos dignos representantes.
               Ao que parece, a fome dos urubus é insaciável, mesmo representando os cidadãos que agonizam com a falta total de todos os serviços públicos essenciais.
               A verdadeira transparência aos olhos da população é a do memorável Chico Anísio em Justo Veríssimo: "o povo que se exploda..."

sábado, 29 de outubro de 2016

ENTRE O BEM E O MAL

                   A Humanidade vive a necessidade da convivência com o Bem e o Mal, na luta ferrenha da competitividade de dominação eterna.Ora vence o Bem, ora se sobrepõe o Mal. Mas que bem é esse e que mal é aquele, sempre rondando nosso espírito de paz. Os conceitos democráticos cada vez tornam-se mais confusos, em virtude da banalidade dos fatos que deixaram de surpreender os meios socioambientais. Na inversão dos valores evidentes, fazer o Mal sem olhar a quem gerou a sensação do mesmo que se está fazendo o Bem. 
             Diante da deturpação do conceito de Democracia, por egoismo ou por ignorância, entendendo-se que viver democraticamente é cada um por si, agindo segundo o comportamento individual, segundo a própria educação ou falta de, a naturalidade da prática o mal ganhou projeção. 
                     Assim sendo, na Política, a escolha da representatividade é um desafio ainda maior na atualidade quando o espelho não reflete mais a imagem esperada. Tão mais comum é o quadro refletindo o lobo. Onde andará o cordeiro ?!!! 
                      Provavelmente, já foi imolado há muito tempo...

quarta-feira, 12 de outubro de 2016

ASSASSINATO DA ESPERANÇA

               Qual será a origem desses cidadãos que, com a maior naturalidade, colocam uma sociedade em risco total pela falta de segurança pública ? 
               Cuidado, não andem nas ruas, não ponham a cara no portão, nem por cima do muro, porque uma bala perdida poderá encontrá-lo. 
          Por que pagamos impostos ? Para ouvir da boca de um governante que nenhum serviço essencial será servido aos cidadãos ? 
                Por que pagamos impostos ? Para ouvir da boca de um governante que os funcionários que sustentam uma estrutura governamental, bem como aqueles que passaram a vida sustentando, não receberão seus proventos ? 
               A visão que sempre tivemos do homem publico, aquele que deseja tornar-se representante legítimo politicamente, é de um cidadão que esbanja otimismo apresentando soluções, um vendedor de Esperanças. E, na boca do povo a Esperança é a última que morre, porque há solução para tudo. Então, o verdadeiro político não desespera o seu povo, alimenta a esperança como prova de capacidade para o cargo. Caso contrário, torna-se um assassino da Esperança. 

sábado, 8 de outubro de 2016

ALERTA VERMELHO

           O planeta Marte entrou em situação de alerta, uma vez que extra-marcianos preparam-se para colonizar aquele astro do sistema solar. Bilionários terrestres lançam-se num anunciado projeto de ocupação, provavelmente transferindo para lá os costumes da sociedade caótica que representa nosso planeta. A Torre de Babel que aqui existe poderá se transportar, talvez, na busca incansável de um mundo melhor para a única espécie capaz de usar a razão, conflitante.
          Será que outras espécies terrestres irão ?!
           

sexta-feira, 30 de setembro de 2016

MENS SANA IN CORPORE SANO

                   Esta expressão filosófica aprendemos na escola, na disciplina de Educação Física e nunca mais esquecemos.
           Como esquecer os exercícios físicos e práticas de esportes, relacionados com os conhecimentos adquiridos nas aulas de Ciências Físicas e, principalmente, Biológicas.
                 Através da Educação Física também conhecemos História e Geografia, estudando a origem das atividades esportivas e seus respectivos povos.
                 "Mente sã em corpo são", a tradução do título em língua latina, tivemos uma demonstração como nunca na Olimpíada do Rio de Janeiro, nos revelando o quanto o ser humano é capaz de superar os limites do corpo em sintonia com o poder da mente. Maior expressividade ainda foi o exemplo do potencial exposto pelos atletas Paralímpicos. 
                   Que tal, ao invés de eliminar a Disciplina que revelou alguns expoentes no segundo grau, incluir na Educação Física as aulas para os deficientes físicos, que deram um verdadeiro show pelo Brasil nas Paralimpíadas ?     
               

segunda-feira, 26 de setembro de 2016

APOSENTADORIA

                   Realmente, nenhum governo pode fazer milagres ao tentar resolver todos os problemas crônicos de uma sociedade vítima de descasos sucessivos por falta de comprometimento em administrações públicas. Todavia, a questão da Reforma da Previdência para sustentação do direito do cidadão trabalhador ao se aposentar precisa passar por uma revisão, também, da contribuição previdenciária dos já aposentados. Uma vez contribuído na ativa, por todo o tempo trabalhado, por que continuar contribuindo na aposentadoria ? 
            Seria uma questão de justiça eliminar do contracheque dos inativos o desconto da contribuição previdenciária, obviamente, porque na ativa os trabalhadores já contribuiram para se aposentar. Utilizando até mesmo a lógica matemática, o fim último da contribuição previdenciária foi alcançado com a aposentadoria do contribuinte. Para que ele continua descontando ? Há, para tapar os rombos da Instituição !!! Até quando ???  

sexta-feira, 23 de setembro de 2016

EDUCAÇÃO E LEITURA

                A leitura é a base que está acima de tudo. Ler é o início, o meio e o fim da Educação.
                Sem leitura habitual, mesmo dinâmica, o entendimento se complica e as relações humanas se automatizam.

EFEITO IÔIÔ

              Parece que Política na Educação sempre foi mais importante do que uma séria Política de Educação. Por quantas reformas de ensino em nosso amado Pais já vivenciamos, sem que a teoria das legislações se adequassem a prática ? Estamos presenciando mais uma ?! 
                 As reformas surgem no ensino como numa passe de mágica e quando os estabelecimentos escolares conseguem concluir suas instalações prediais para recebê-las, novas mudanças aparecem. 
                 Quantas reformas voltadas para o ensino integral já tivemos ? Antes do modelo do CIEP no Rio de Janeiro, nos iludimos com a famosa Reforma da Lei 5692, que transformava a Lei de Diretrizes e Bases no Ensino Profissionalizante, durante a implantação da Ditadura Militar. Foi uma oportunidade de prevenir a criminalidade transferindo futuros marginais das ruas para o ambiente escolar, aprendendo uma profissão. 
                  Por que não obteve êxito ?  Parou no tempo, nunca deixando o papel pois na década que foi lançada as escolas não conseguiram se adaptar ao grande desafio da transformação. 
                   Hoje estamos diante de uma nova Proposta de mudanças. A sociedade precisa acreditar que a Democracia permite sua participação na política, muito além do voto eleitoral, sendo ouvida. 
                   Por que a Lei 5692 não entrou em vigor na prática ? Pelo desinteresse em levá-la adiante, considerado um projeto de custo elevado, em se tratando de Educação que compreende um sistema complexo, muito embora outros projetos dispendiosos, como a Copa do Mundo, foram recentemente realizados, mesmo com algumas obras inacabadas sucateando-se. A verba... de onde saiu ??? 
             Qual é o valor de um pais que cresce economicamente aos olhos do mundo, atraindo investidores de todos os continentes, se não prepara suas crianças e jovens para esse futuro de uma Nação rica almejada ?  Onde está a visão dos governantes que não qualificam, obviamente, através de boas escolas públicas seus jovens e crianças. 
                   Um povo que mal fala a mesma língua na Política, tende a perder a própria identidade. A globalização é válida na linha da cooperação, nunca na submissão.
                    Após a Lei 5692, no estado do Rio de Janeiro houve um modelo de Educação Pública de qualidade com a criação do CIEP que, por questões evidentes de política ideológica, exterminaram com o projeto em pleno funcionamento. A alegação foi, como sempre, a manutenção elevada. 
                    Nesse vai e vem das reformas de ensino em nosso amado Brasil, precisamos ter fé de que é preciso atropelar a falta de tempo e por em prática o que é necessário e urgente para o futuro, presente.
                    Que Deus salve o Brasil !!!

segunda-feira, 12 de setembro de 2016

A POLÍTICA COMO UM HOBBY

                       Há candidatos e candidatos. 
                    Traçar o perfil de candidatos aos pleitos eleitorais, não é uma tarefa fácil mas também não tão difícil, diante de tantas gafes absurdas que presenciamos sucessivamente.
                       O que esperar de um candidato cujas promessas são repetidas há décadas, obviamente, porque os problemas vão passando de mão em mão sempre desviando das soluções. Por mais comuns que sejam servem apenas como plataformas eleitoreiras, pois resolvê-los seria torná-los extintos para as próximas eleições. 
                       Não existe cidade plenamente sem problemas, porque se surgir alguma a administração pública perderá sua razão de ser. Todavia, já que eles existem, merecem soluções.
                       Por outro lado, voltando aos perfis dos candidatos, buscamos entender a característica da vocação.
                 Como em todas as profissões, o caráter vocacional é de suma importância para que o profissional corresponda às expectativas no seu desempenho. Como na sociedade ultramoderna o representante político passou a ser assalariado, o que condiz com relação de trabalho, a procura tornou-se mais competitiva independentemente da qualificação profissional. 
                       Se a Política é uma Arte, então o político é Nato ?! 
                       Infelizmente, não é o que a sociedade demonstra através da conduta de seus legítimos representantes. Isso, porque os dignos salários públicos tornaram-se insuficientes para  saciar a fome econômica. 
                  O candidato rico de berço, nascido com recursos próprios, certamente lança-se no emprego político não por necessidades econômicas mas, espera-se, para solucionar os problemas de sua cidade... Certo?! Errado. Existem dois fatores que contribuem para justificar sua candidatura que são, a indefinição profissional para o sucesso no mercado de trabalho comum e, principalmente, a vaidade, o narcisismo que o promove como o maior defensor da EGOCRACIA. 
                         Sem citar exemplos nacionais, visto que deixaríamos de fora uma lista infindável na nomenclatura, vamos direto a um modelo preso aos holofotes da mídia internacional nos Estados Unidos da América do Norte. Lá nos deparamos com um exemplo desse perfil de candidato. O Sr. Trump, que concorre à presidência daquele pais, consegue deixar bem claro que sua escolha de ingressar na política não passa de um novo hobby, alimentando o narcisismo de um bilionário excêntrico, cujo brilho de sua personalidade parece ser maior que o do sol, como um astro de suprema grandeza. Assim como o astro-rei do Universo, que detém o magnetismo dominante sobre os planetas que o circundam, presidir o mais poderoso pais da Terra seria uma realização egocrata. Um bilionário, que se alimenta de dinheiro, no cargo mais alto de funcionário público do pais mais rico do planeta, terá muito que brincar fazendo arte no Poder, já que não corresponde ao perfil de um político de carreira, ou seja, profissional. 
                             Um dos milhares de exemplos vivos de uma aventura na política.

sexta-feira, 26 de agosto de 2016

SOBRIEDADE NA LEI SECA

                  Criar uma lei não é coisa do outro mundo. É fácil, num pais cuja impunidade beneficia aos  atos ilegais. É fácil elaborar uma lei que joga pimenta nos olhos dos outros e assisti de camarote o estrago causado. Bom mesmo é quando o tiro sai pela culatra, atingindo o olho do criador. 
              Olhando a Lei Seca com sobriedade é possível enxergar o quanto a população torna-se vítima múltiplas vezes. Pagamos impostos sobre a propriedade de um motorizado acumuladamente, em cadeia. Ao comprarmos o veículo, ao emplacarmos, ao licenciarmos anualmente, além dos pedágios e nas blitz da Lei Seca. 
                  A Lei Seca tem importância curativa ? Quem bebe, deixará de beber ? Quem matou no trânsito respondeu devidamente perante a lei por ter bebido ? Ou pagou e livre ficou ?! A Lei é para todos?            
                    Toda mobilização de pessoal e material para realização de uma blitz não seria mais útil, se fosse para atender a um acidente com vítimas  e o responsável  enquadrado no rigor da lei ?! 
                     Mais uma vez se aplica a lei pelo caminho mais fácil e lucrativo para os cofres do DENATRAN. Qual é o retorno de todo dinheiro arrecadado pelos DETRANs ? Receber ressarcimentos desse órgão público é impossível, nem mesmo através do Poder Judiciário, por mais que o coitado do advogado consiga provar e comprovar as multas indevidas.
                      Realizar blitz na saída de festas de casamentos, de aniversários, de confraternizações ou mesmo nas proximidades de uma casa noturna onde a bebida alcoólica é o único fator que conduz a diversão, é um meio muito fácil de encher a sacola do DETRAN.  
                      Lamentavelmente fica difícil enxergar o aspecto educacional na blitz, porque seria o mesmo que considerar a população deseducada para o trânsito. Se assim for, a blitz irá curar o mal costume ?! Claro que não. Mas, as escolas poderão realizar esse trabalho educacional preventivamente.
                       Por outro lado, sabemos que é muito mais difícil exercer um controle sobre a indústria e o comércio de bebidas, afinal, vivemos numa democracia. Caso acontecesse, aí sim, a catástrofe na arrecadação do DENATRAN seria incalculável. 
                      Enquanto isso, os proprietários de veículos que somarem ao longo  dos 20, 30 ou 40 anos as multas recebidas, juntamente com os pedágios armados pelas rodovias, poderá ter contribuído com valores correspondentes a um carro novo. E, nesse período, as estradas somente sofreram deterioração, regredindo de mal a pior. 
                       Para que serve tanto  dinheiro???

segunda-feira, 22 de agosto de 2016

POSSIBILIDADE

               Na vida particular as possibilidades são sempre vinculadas aos recursos pessoais para realização de qualquer plano de progressividade, material principalmente. Na vida pública as probabilidades de realizações são dependentes das arrecadações de tributos e patrocínios privados. Grandes projetos também dependem de vontade política, responsável pelos grandes eventos que mobilizam toda a sociedade. Assim acabamos de viver em nosso Pais um grande evento que provou ao mundo a possibilidade de um Brasil novo, classificado como sétima economia global.
                     A realização da Olimpíada no Rio de Janeiro, cidade incontestavelmente exuberante pela sua bela natureza, privilegiada pelas mãos divinas, acabou de provar que é possível quando há empenho de um poder público interessado em um projeto. As dúvidas, os anseios de qualquer fracasso, foram eliminados pelo espetáculo que o público internacional testemunhou, desde a abertura ao encerramento com todas as competições realizadas, predominando os acertos sobre os erros. A alegria expressa pelos participantes revelou o êxito total do evento. 
                    Acreditando que é possível, resta à sociedade esperar que o retorno a vida cotidiana seja plena de êxitos nos serviços essenciais, permanecendo a segurança e a paz dos dias olímpicos.

quinta-feira, 18 de agosto de 2016

FRUSTRAÇÃO

            Um sentimento que o brasileiro está acostumado a conviver não pode agora ser encarado como uma novidade. No clima da olimpíada, perder ou ganhar faz parte do esporte. Em meio a alegria eufórica da torcida sempre surge o ar da frustração.
                 Poxa, ninguém esperava que as meninas do vôlei batessem mal na bola diante das chinesas que estavam de bola cheia ! Que as garotas do futebol de campo escorregassem na frente de uma adversária que haviam derrotado em goleada numa partida anterior ! Que a seleção olímpica de futebol masculino fosse vaiada numa partida contra a seleção desconhecida do Iraque, e que, a vitória iraquiana com o empate sem gol encheria de gloria um de seus jogadores ao ponto de jogar a camisa para a torcida e, ainda, distribuir autógrafos !!! Essas e outras, como o vôlei de praia, aconteceram no âmbito da frustração. Sem esquecermos da Copa do Mundo em casa. 
                 Todavia,  brasileiro mesmo carrega esse fardo da frustração em seu dia a dia, amargando os dribles que leva da vida no cotidiano sem reais políticas públicas de prestação de serviços. Uma eleição após a outra e as questões de relevância para a sobrevivência da sociedade vão passando de bastão em bastão sem que nenhum eleito se torne medalha de ouro, realizando os permanentes sonhos dos eleitores, que são apenas, Educação, Saúde, Segurança e Emprego.
                 No campo das eleições, haja frustração na Democracia marajaista...                  
              

quarta-feira, 3 de agosto de 2016

SIMBOLISMO

             O valor simbólico da Tocha Olímpica se perdeu como os demais Símbolos Nacionais, na falta de conhecimentos difundidos pelas aulas de cidadania nas escolas. 
         A priorização do ensino tecnológico, voltado para a produtividade, jogou em planos secundários a formação do cidadão para a convivência em sociedade. Mesmo a moeda, que é um Símbolo Nacional, recebe um tratamento que não confere com o valor simbólico de seu Pais. Cédulas são riscadas e rabiscadas além de rasgadas, naturalmente. 
           Sendo nossos símbolos ignorados, por uma geração vitimada pelas sucessivas reformas de ensino inoperantes, que respeito pode-se esperar pelo valor da Tocha Olímpica ? O que são a História, a Moral e o Civismo para uma geração pura e simplesmente tecnológica ?!

segunda-feira, 1 de agosto de 2016

DÍVIDAS COM SERVIDORES

             Os servidores públicos foram prejudicados por mais de 14 anos, vitimados por uma política que só favoreceu às instituições financeiras condenados a empréstimos consignados. Agora, estamos diante da revelação de esquemas que constatam exatamente os assaltos burocráticos nos contra cheques dos funcionários, que somente chegaram a essa dependência econômica devido ao descaso com os reajustes reais de salários. 
               Ficou claro que reajustar salários dos servidores implicaria em faltar para os sistemas fraudulentos.

sexta-feira, 29 de julho de 2016

CLASSE MÉDIA ILUDIDA

                  Numa sociedade aparentemente estruturada temos a impressão de que a realidade demonstra a População Economicamente Ativa representada pela classe média e inferior. Uma classe privilegiada detém a condição favorável de manter-se acima das crises e complicações econômicas, indiferente aos acontecimentos em torno dos poderes do capital. Quem tem acumuladamente bens procura administrá-los de modo a enfrentar as dificuldades. No entanto, ao caminharmos pelas vias e rodovias, nos deparamos com uma paisagem um tanto quanto duvidosa sobre as vantagens que a macroeconomia gerou nos últimos, digamos, dez anos. Os conceitos de crescimento e desenvolvimento parecem sofrer constantes transformações, contrapondo-se aos interesses do progredir. 
                       A grande tônica da luta de classes está revelada na sobrevivência, quando uma camada da população situada entre duas expressivas camadas, jovens e idosos, sente-se esmagada pelo peso da responsabilidade de continuar ativamente mantendo toda a sociedade viva numa estrutura de altos e baixos: caminhar dois passos a frente e recuar três... A classe média recebe uma carga de encargos que acaba redundando na transferência de compromissos sociais do poder público para ela, afogada em impostos e convocada para suprir as perdas da classe chamada inferior. Esta que, também, trabalha com características de subsistência. 
                          O fisco e o confisco tem sido maior em relação a classe média, impedida de manter-se perante o congelamento de seu padrão de vida, enquanto a classe privilegiada não sente sequer um frio na espinha capaz de assustá-la. A esperança anunciada encheu de expectativas aqueles que outrora pertenceram a chamada classe inferior, ascendendo a classe média e posteriormente emergindo pretenciosamente para a dos privilegiados. Diante da conjuntura econômica aparente, emergir significa correr o risco de submergir bruscamente.
                          A luta de classes persiste na tentativa da manutenção do que foi conquistado, visto que a camada populacional desfavorecida prossegue dependendo da atividade economicamente sustentada pela classe média, que perde para doar aos menos favorecidos carregando nas costas os mais privilegiados, sempre voraz em suas colheitas. Daí, a paisagem deslumbrante das estradas refletirem um festival de placas de VENDE-SE por todos os lados. Será puro prazer de desfazer-se do que foi conquistado ?  Por herança, talvez, ou pela necessidade de despir um santo para vestir outro, como no ditado popula ?
                          Não podemos esquecer que, numa democracia capitalizada, quem nasce pobre também pode ficar rico, e vice-versa. Afinal de contas, pra existem jogos de azar ? Basta ter um pouquinho de sorte... A classe média que continue apostando... na sorte.