quinta-feira, 22 de junho de 2023

523 ANOS DE REGRESSÃO

A lei que tramita no Congresso sobre a demarcação das terras indígenas e que defende a expansão da exploração da Amazônia com fins lucrativos, assim como a Mata Atlântica que já foi invadida e devastada em grande parte no Sudeste do país, revela que a nação brasileira não está bem representada politicamente. Isso, porque a mentalidade que predomina é daqueles que buscam utilizar o Poder Legislativo para legislar em prol dos interesses particulares e grupais, casuisticamente, com benefícios econômicos a desfrutar. A imagem que o cenário politico apresenta é de que não há uma preocupação em resolver as questões prolemáticas da sociedade brasileira. Enquanto o mundo clama por proteção ambiental, incluindo a defesa do maior bioma natural terrestre, legisladores buscam legalizar a exploração sem a interferência dos indios, que são os defensores nativos da Amazônia. Quanto mais limitar a ação deles, melhor para os colonizadores. A sociedade brasileira está presenciando um verdadeiro retrocesso à mentalidade colonial de quando os descobridores da América avistaram o Monte Pascoal e o Escrivão da Frota portuguesa Pero Vaz de Caminha anunciou ao Rei que "a terra é rica e generosa, em se plantando tudo dá..." No ano de 1500, as matas eram virgens e prevaleceu a lei do mais forte, numa terra sem lei. Surgiu a posse de quem dominou com a divisão dos lotes conhecidos como as Capitanias Hereditárias. Aos 523 anos após a descoberta da terra do Pau Brasil, muita coisa mudou com o evoluir natural do progresso tecnológico e cultural, as leis surgiram para melhorar as relações na sociedade econômica e socialmente. No entanto, estamos diante de um novo ar de colonialismo como se os colonizadores aqui parmanecessem camufladamente aguardando o momento de retornarem ao status que seus ascendentes ocuparam no início do descobrimento, com uma postura mais agressiva de explorar o mais rápido possível o potencial da riqueza amazônica, sob o discurso de que a Amazônia é nossa, como que os ocupantes indígenas não fizessem parte dessa natureza rica... Em prol dos interesses grupais e corporativos, elimina-se uma nação pelo descaso com o desequilíbrio amiental.

sábado, 15 de abril de 2023

SERVIÇO PÚBLICO E O BANDITISMO

Como a sociedade BRA-SI-LEI-RA encontra-se num mato sem cachorro, a merce de uma falência múltipla dos órgãos que a deixa a deriva num oceano de lamas sem fim, busca-se no infinito horizonte um fio de esperança capaz de trazer alento ao sofrimento que alimenta a criminalidade refletida nos últimos tempos... O panorama da prestação dos serviços públicos ao público é clara e vergonhosamente uma realidade decadente. Se for possível estimar, não é difícil observar que a partir da década de 80 o controle de redução no quadro do funcionalismo público tornou-se evidente uma vez que criou-se a indústria da arrecadação de taxas de inscrição de concursos para números de vagas desproporcionalmente alarmante em relação aos candidatos inscritos, criando-se até bancas de reserva, sem que nenhum candidato fosse chamado até a prescrição da validade do concurso. O objetivo dos concursos passou a ser enaganar o público necessitado de emprego, explorando ainda mais a falta de recursos financeiros do desempregado, alimentando uma falsa esperança diante da contenção de gastos públicos sob alegação de que o Servidor é dispendioso. Para cada servidor aposentado nenhum substituto contratado, tornando humanamente impossível um bom atendimento por parte de um funcionário que responde por dois, três ou quatro colegas de trabalho... obviamente que o cidadão contribuinte sai prejudicado e lesado, para não dizer roubado escancaradamente porque os impostos são cobrados e devem ser pagos regularmente. A máquina do poder público vive emperrada, sem manutenção e reposição de peças... A questão da carência no atendimento dos serviços públicos deu lugar aos contratos temporários ou terceirização como, aparentemente, um incentivo a iniciativa privada. No entanto, os resultados até agora não demonstraram melhoria porque enquanto a administração pública apresenta incapacidade de gerir os serviços, os oportunistas imbuidos do espírito do banditismo lançam mão dos seus tentáculos para agarrar as oportunidades que recebem de bandeja... a realidade que se tem é de que governar é transferir responsabilidades, lavando as mãos na bacia de Pilatos. Ao economizar com a mão de obra do Servidor Público com o discurso de que é dispendioso, para onde está indo o recurso financeiro economizado na folha de pagamento se não reajustaram salários dos serevidores e a arrecadação nunca para ??? A única notícia que vislumbra no horizonte do oceano lameado é da corrupção, devoradora dos recursos economizados com a falta de reposição das principais peças da Administração Pública, os Servidores Púlicos, cuja automação implan tada despreparadamente (na marra) não foi capaz de substituir...

quinta-feira, 23 de março de 2023

O ROBÔ PERFEITO ( uma obra de ficção )

Robert é um cientista renomado mundialmente dominando o campo da cibernética. Inventor de vários objetos de utilidades domésticas especializado na criação de robôs. O predomínio desses seres detentores de energia eletrônica já é uma realidade em 2040, tempo em que o automatismo se reflete no comportamento humano. Num país qualquer do planeta, o presidente segue a orientação de um assessdor-robô, totalmente programado para governar. O cientista Robert começa a se preocupar com o aperfeicoamento desse objeto de consumo... Robert inicia o seu projeto de criar o Robô Perfeito com a finalidade de corrigir todos os defeitos encontrados nos humanos. Isso despertou até interesse de cientistas da área humana, na expectativa de uma sociedade perfeita. O cientista Robert deu início a sua criação pela estéstica física, espelhando nos modelos mais famosos. Porém surgiu a primeira grande dúvida em relação ao sexo do robô. Seria um corpo feminino num rosto masculino ou um corpo masculino num rosto feminino ? Mas cientificamente, friamente entendeu que esse não era um detalhe importante porque podia reunir os seres em umsó, cuidando exclusivamente da conduta ética na imagem da perfeição. Definida a questão estética, Robert procurou reproduzir os principais gestos de gentileza nas relações humanas, inclusive buscando expressar as regras dos Dez Mandamentos da Biblia... Ao alcançar o produto final Robert se viu diante de uma obra perfeita. O Robô precisava de um nome, batizado pelo cientista de Redentor. Não apresentou qualquer falha humana aos olhos do seu criador. Redentor exibe todo o exemplo de boa conduta no convivio social, chegando a ser confundido com uma pessoa, pela aparência. Com sua produção em série Redentor passou a ser muito utilizado para a proteção de pessoas na rua, atendendo pedestres com dificuldades, especialmente crianças, idosos e deficientes físicos, ao atravessarem em sinais de trânsito, nas calçadas e até em recepção de órgãos públicos... Robert estava feliz com sua criação perfeita, melhor do que um ser humano. No entanto, o caráter compromisso que o robô apresentava perfeitamente, deixava Redentor dependente de manutenção executada por alguém... Até que um dia, inesperadamente, o Robô Perfeito meteu a mão na cara de uma senhora de 90 anos, sem mais nem menos...

OBJETO DE ESTIMAÇÃO

No futuro não muito distante o domínio da vida tecnológica possivelmente estará consolidada. Sem pretenção de previsão futurística mas considerando a velocidade do avanço, a ciência e a tecnologia deixou há muuito tempo o andar da carruagem para trás e acelera os batimentos cardíacos da humanidade movida por anseios de um objeto cada vez mais avançado. Quem sabe os robôs domésticos já estarão a disposição nas lojas de produtos eletrônicos ao lado dos NOTs e NETs para servirem aos humanos, a preços dos consumidores comuns... O robô certamente terá até especiaidades familiares para atender as necessidades da civilização existente. Um robô babá estará nas lojas aguardando os consumidores dispostos a pagarem o preço da falta de seres humanos capacitados para cuidarem de seres da mesma espécie. Como o robô será considerado tão bem programado, a criança poderá até confundi-la com mamãe e papai... Pela velocidade dos foguetes aeroespaciais, o sistema econômico tende a favorecer bons e ótimos rendimentos para alimentar o consumo no avanço da tecnologia próspera, o que poderá significar melhoria nas condições financeiras e menor disponibilidade de tempo para as relações humanas. Por outro lado os robôs estarão disponibilizados também para essa relação, como perfeitas réplicas humanas, amdróides, possivelmente substituindo até os cães de estimação... Esse futuro a partir de 2030 já tem seus primeiros sinais, com a era virtual...

sábado, 18 de março de 2023

OS ABUTRES TEM FOME NA TELEVENDAS

Esse é o titulo de um Bang Bang da era do cinema americano onde os foras da lei dominavam as pequenas cidades em formação no velho oeste norteamericano. Uma época em que nem se imaginava a existência de um telefone e muito menos se sonhava com rádio, televisão e tevê a cabo, bem como internet. A Ciência e a Tecnologia foram desenvolvidas para o progressoo da sociedade mas o crescimento do Capitalismo Selvagem sob o domínio dos recursos financeiros ditando as regras da sobrevivência humana também cresceram, aumentando os assaltos aos cidadãos das variadas formas encontradas nos meios de comunicação que a nova tecnologia permite, devido ao despreparo da maioria absoluta da população desprovida do acesso ao conhecimento e aparelhamento dos recursos tecnológicos. Aí é que entram em cena os Abutres, invasores dos espaços individuais nas internets da nova vida ultramoderna. Por telefone e pela internet, e-mails, SMS e Whatsap a invasão aos direitos e garantias individuais perderam seu valor, porque não há leis capazes de defenderem os cidadãos contra os golpes até mesmo em nome de empresas de comunicação. Se o cidadão não deve nada, os Abutres criam dívidas em conivência com essas empresas... Um exemplo é o fornecimento do serviço de TV Box oferecido em abordagem ao cliente por ligação telefônica ou mesmo quando o cliente manifesta seu interesse em contato com a empresa ao receber o material publicitário com uma promoção. Nada é esclarecido, porque o que interessa em primeiro lugar é a venda. A empresa isentou o cliente de qualquer taxa, sendo apenas cobrado a mensalidade, num valor nos três primeiros meses com desconto e o valor normal a partir do quarto mes. Como a experiência não deu certo na área do cliente, na mesma semana em que o Box foi entregue houve o pedido de cancelamento e agendamento de buscarem o aparelho. Foram informados ao cliente dois agendamentos, não cumpridos. Ao procurar a loja da empresa para devolver o Box inútil, o atendente apenas informou que não poderia receber porque havia pendência de débito de uma taxa de Adesão no valor de 399,00 reais. Surpreso, sem ter havido qualquer informação a respeito na hora da venda, o cliente retornou com o trabmolho inútil para decidir o destino, ficando com uma conta sem jamais fazer uso do serviço contratado e cancelado antes de conseguir instalar... A pergunta que não quer calar, por que não procurou o PROCON ?... Pelo óbvio, porque é órgão que não serve ao consumidor mas sim negocia em benefício próprio, aplicando multas para abastecer seu cofre. E a Justiça ? Melhor ficar calado para não se comprometer, disse o cliente.

segunda-feira, 30 de janeiro de 2023

TRAGÉDIA ANUNCIADA

Roraima, terra dos Macuxis e Ianomamis, primeiros ocupantes daquela região amazônica, passou a ser alvo da desvalorização da vida animal e vegetal quando sua riqueza natural despertou a cobiça dos exploradores ilegais. Na década de 1980 as terras começaram a ser invadidas pela ação dos garimpeiros legais, uma vez que ainda Território Federal a ação era controlada pelo Governo. Por isso a existência da Praça do Garimpeiro em frente ao Palácio governamental que expressa o reconhecimento aos profissionais do garimpo como a principal atividade econômica fiscalizada respeitando a vida dos primeiros habitantes da terra, dependentes do equilíbrio amiental para sua sobrevivência e preservação da história da Amazônia. O movimento aos garimpos legalizados era tão expressivo que acidentes ocorriam com choques de aviões que transportavam os garimpeiros ao local de trabalho. Alguma ação sempre fugia do controlo da competência governamental sem no entanto causar danos ao meio ambiente e à polução indígena, sendo os acidentes provocados por excessos de aeronaves na rota do gdarimpo. Essa movimentação reunia centenas de veiculos no espaço aéreo do então Território Federal de Roraima A tragédia dos Ianomamis que hoje presenciamos foi anunciada quando a decisão de transformação do Território a Estado da Federação aconteceu com a nova Constituição de 1988. Isso por ser bem sabido pelo cidadão brasileiro que muitos estados vivem em situação de calamidade, com suas populações dependentes da boa vontade política para sairem do estado de abandono. Mesmo sendo a população indígena protegida pelo Governo Federal, a ação de respeito a vida fica a mercê do governante que detém o poder de zelar por aqueles que estão integrados ao meio ambiente legalmente protegido. Caso o governante não tenha essa consciência de fato, a tragédia acontece, como está acontecendo, em consequência do descaso e irresponsabilidade com a vida. Óbvio é que aquele governante que se apodera do poder público em benefício próprio em busca do enriquecimento ilícito, não está preocupado com a vida animal nem vegetal e muito menos com a defesa do meio ambiente. Está sim, com a mente ocupada em acumular riquezas valorizando exclusivamente a exploração predatória, sem medir consequencias. O bom político tornou-se impedido de boas ações porque as leis favorecem ao domínio do mau representante no poder público, militante do Casuismo...

terça-feira, 13 de dezembro de 2022

DECLARAÇÃO DOS DIREITOS HUMANOS

A Primeira Guerra Mundial não foi suficiente para despertar na Humanidade o senso da ética nas relações humanas internacionais, capaz de elevar o espírito de fraternide, igualdade e liberdade, que inspirou a Revolução Francesa no século XVIII. Esta grande guerra, pelo contrário, com suas consequencias economicosociais acabou por contribuir para aa Segunda Guerra Mundial em 1939. E somente como um produto desta guerra surgiu a Declaração Universal dos Direitos Humanos, num alvorecer da dormência humana até então vivida em conflitos duradouros. Ao ultrapassar os 50 anosde sua criação como identificar o cumprimento aos direitos Humanos nos tempos do pós guerra ? O derramamento de sangue continua sendo a expressão da luta pelos direitos e garantias do cidadão ? Desde o sangramento de Cristo até os tempos modernos de Chaplin o ideal cristão permanece ferido, apesar de o cristianismo ser a bandeira religiosa dos dominadores.Em nome de Cristo conquistaram terras. Em nome de Cristo empliaram seus impérios, traindo o ideal cristão na fúria do domínio. A Segunda Guerra Mundial nasceu de uma necessidade que a Primeira não satisfez. O que foi destruido no primeiro conflito servira apenas de base para o segundo... As imagens do Holocausto nos campos de concentração não mexeram com os brios cristãos do mundo que, através das nações conquistadoras, criou a Declaração Universal dos Direitos Humanos. Todavia, nem todas as leis belamente assinadas e impressas chegam aos olhos de quem precisa conhecer sua importância. O público alvo das leis é o fraco e oprimido, a quem Cristo defendeu. As leis estão em poder de "Pilatos" que as interpreta segundo sua vontade. "Pilatos" renasce em personagens de perfil ditatorial que ignoram e invadem os Direitos Humanos. No entanto, ao serem submetidos a juizo, buscam amparo legal para suas defesas justamente na Declaração dos Direitos por eles desrespeitados Observamos até aqui a relação dos Direitos Humanos no enfoque sangrento dos conflitos diretos, em que o alvo é dizimado sumariamente. Na nova Revolução Tecnológica os Direitos Humanos permanecem na gaveta, de lá não saindo para evitar o derramamento de óleo das máquinas sustituidas pela robótica. Em meio ao óleo derramado, as lágrimas de sangue dos profissionais que perdem a razão de viver, o seu traalho. Em nosso tempo é comum ouvirmos citações dos Direitos Humanos para melhorias nas instalações de presídios... Não seria melhor defender o aumento da oferta de empregos para impedir o crescicmento da criminalidade ? De que vale a exaltação aos Direitos Humanos pela purificação dos presídios, reivindicando limpeza e conforto, além da redução carcerária (?), como busca de remédios que a conjuntura econômica rejeita sob alegação permanente de falta de verba ? Sempre faltou vontade de solucionar o prolema... Como reduzir a população carcerária ??? Os Direitos Humanos precisam ser comemorados e louvados quando o cidadão puder sair as ruas e transitar livremente com segurança. Quando os idosos forem tratados como seres humanos, sem enfrentarem filas absurdas para prova de vida e rsreceberem seus salários e sem sofrerem abordagens de assaltos nas ruas e nas instituições financeiras de livre acesso aos órgãos públicos, sem conhecimento do cidadão. Quando a indústria bélica falir. Quando o trabalhador sair de férias com a finalidade de desestressar livre do fantasma do desemprego traiçoeiro. Quando o empresários puder honrar seus coquampromissos tributários, semprecisar demitir e nem decretar falência, desde que também possa sobreviver honestamente... O que é possível verificar no caminhar ao centenário da Declaração Universal dos Direitos Humanos é uma espécie de ascensão e queda dos Direitos e Deveres, ferindo os princípios éticos das relções humanas porque permanece latente a índole da exploração dominadora.