quinta-feira, 20 de abril de 2017

A ROSEIRA DA VIDA

           Uma árvore grandiosa, no meio da grande mata, destacava-se entre todas como se fosse a única. Não era uma questão de tamanho mas sim o que seu brilho reluzia. O realce da roseira era visto em suas flores. 
            Aquela roseira tinha uma peculiaridade que era o grande atrativo. A hipnose que existia estava na diversidade de suas rosas, quando era florida as cores variavam. Via-se flores vermelhas, brancas, amarelas, azuis e até verde-esperança. Como pode numa só árvore, principalmente roseira, tantas rosas variar ? 
           Olhar a roseira da vida era um deslumbrar espetacular, diante de uma fantástica imagem de alegria colorida, que os dias de sol proporcionavam. 
            No entanto, aquela roseira, na sua peculiaridade, apresentava o lado oposto da beleza de suas flores: gigantescos espinhos capazes de dilacerar e atravessar qualquer carne animal.
            Para colher uma de suas rosas e desfrutar da alegria de suas cores era necessário ultrapassar os enormes espinhos, guardiões da beleza e do perfume que desinfeta toda a mata. 

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