sábado, 27 de maio de 2017

NÃO CONFUNDIR LEGENDA COM IDEOLOGIA POLÍTICA

           O panorama político brasileiro, refletido no mosaico apresentado pelo número de Partidos, requer muito cuidado por parte dos eleitores. Votar pela sigla partidária está cada vez mais complicado, e porque não dizer, perigoso. Se todas as legendas que trazem a nomenclatura Social, com "S" bem grande no meio, servissem aos reclames da Sociedade, os problemas sociais não existiriam mais nas proporções absurdas que existem. Se todos os partidos que trazem o "T" de Trabalhador em suas siglas representassem dignamente quem trabalha, defendendo os Direitos do cidadão que produz para manter este Pais vivo, certamente a maioria absoluta daqueles que passaram mais de 35 anos trabalhando, não precisariam, ao se aposentarem, serem expostos aos ridículo de mendigarem centavos nas ruas submetendo-se ao comércio ambulante, entre outros, além de serem ameaçados em não receberem seus benefícios de aposentadoria. 
               O mais lamentável em tudo isso, é a Sociedade viver a mercê de um cenário caótico de legendas partidárias multiplicadas, que não servem pra nada, a não ser receber dinheiro do Orçamento oriundo dos impostos pagos pelos cidadãos.

quinta-feira, 25 de maio de 2017

BLOG DE LUTO

              Diante da inércia do Estado, que vem se arrastando por alguns anos, na ordem progressiva da falência de seus órgãos vitais, deixando uma Nação inteira roubada escandalosamente, este blog entre em estado de luto até que a vida de seus cidadãos dignos seja respeitada. 
             Sei que um sonho nunca deve acabar, apesar da esperança ter sido arrancada violentamente 
do peito do cidadão com golpes de toda natureza, na escola, nos hospitais, na segurança e em todos as instituições públicas. Mas, o luto não significa paralisação e sim a continuação do combate à podridão que infecta a sociedade. 

quinta-feira, 11 de maio de 2017

"FRÓIDI" IXPLICA

                Nos novos tempos, é muito mais fácil descobrir o Ponto "G" do que encontrar o Ponto "E", de Equilíbrio. Porque os Opostos não se atraem mais, enquanto que os Extremos se sobressaem... 
                  

quinta-feira, 4 de maio de 2017

MARAJAISMO, CASUISMO OU EGOISMO

            O cenário da representatividade na atualidade nos coloca em confronto com a indignação, fruto dos valores políticos quebrados na vida do cidadão comum. Ser um civilizado está cada vez mais complexo quando se busca o real significado de uma civilização. 
                O civilizado moderno precisa provar a sociedade a que pertence sua integralidade, partindo do princípio da propriedade, pois quem quiser sobreviver necessita desfrutar do conforto que o mundo tecnológico oferece. E para usufruir desses novos valores que fazem parte de nosso dia-a-dia tem que dispor de possibilidades. Ser, sem ter, nada representa. 
                Imbuídos desse espírito encontramo-nos envolvidos pelas nossas representações. No plano ideal, não se representa mais nada, tendo em vista que os interesses entram em choque frequentemente. Torna-se evidente então a presença do representante Marajá. 
                Conta a lenda que os marajás são monarcas aposentados na Índia, mantendo toda a situação econômica e social da ativa, não importando que representem uma casta especial em um pais de população miseravelmente composta pela segunda maior do planeta. Como o marajaismo expressa o bem estar e conforto tão somente para poucos, concentrando todos os privilégios em mãos grupais, o resto que se dane. E, também, trata-se de uma estratificação social muito característica de paises subdesenvolvidos onde a riqueza jamais é distribuída adequadamente.. Por isso, parece fácil copiar para a manutenção da miserabilidade do resto da população. Como falar em desenvolvimento em meio a tanta falta de consciência de representatividade ? O marajaismo já foi tema de campanha de um candidato à Presidência da nossa República, que teve os dias contados por tentar acabar com privilégios oligárquicos. 
                 Deixando os reis de lado e direcionando para a República, tanto velha quanto nova, a confusão que nos causa é se estamos diante de uma situação atual de marajaismo ou de casuismo. Representar uma população parece que tornou-se mais difícil porque são muitos os interesses. Como por exemplo trabalhar em prol da melhor distribuição de renda, racionalmente entendida como uma forma como uma forma mais coerente de fazer o sócioeconômico andar em linha reta progressiva, beneficiando a maioria. Infelizmente, a maior parcela da população continua elegendo e delegando poderes a quem defende interesses próprios, redundando num verdadeiro casuismo, tal como legislar em causa própria, fortalecendo ainda mais a situação de Marajá. 
                    Torna-se mais complicado ainda identificar a presença do senso comum, quando a bem da verdade o marajaismo e o casuismo acabam por confundir-se com o Egoismo reinante na mente dos que se aventuram na política, pretendendo viver a representação Política.