quarta-feira, 24 de outubro de 2018
SOCIEDADE MULTIPARTIDA
A Nação Brasileira foi transformada num grande parque de diversões político, onde seus cidadãos passaram a ser nada mais do que peças descartáveis nos brinquedos manobrados por seus representantes. Isso, pode-se dizer que foi projetado nos últimos trinta anos quando a ansiedade pela democracia causou a euforia da liberdade. Uma repentina mudança do totalitarismo ao anarquismo. A virada do excesso de controle ao descontrole total...
A presença do Multipartidarismo descoloriu o símbolo maior de nossa Pátria que é a Bandeira Nacional, permitindo o grande desfile da falsa diversidade ideológica através da priorização das variadas bandeiras partidárias, defensoras dos interesses particulares. Se assim não fosse, não estaríamos vivenciando o maior caos da história de nossa sociedade, na Educação, na Saúde, na Segurança, que repercutem na vida de cada cidadão que, usurpadamente, só existe para pagar impostos e manter no Poder da República gatos e ratos correndo atrás, um do rabo do outro...
Esta realidade, de uma sociedade conflitante pelo desencontro causado pela multipartidaridade é exemplo de democracia ?!
Será que Democracia é sinônimo de Liberdade sem limites ou o Estado não é mais responsável por nada, na visão de seus mais recentes gestores públicos ?!
Multipartidarizar a Sociedade Brasileira talvez tenha sido uma das maiores práticas do maquiavelismo perverso que sofremos, porque seu criador foi muito perspicaz já prevendo o desmoronamento de uma nação, completamente atordoada, desgovernada...
quinta-feira, 4 de outubro de 2018
O DR. ULISSES
Quem foi o Dr. Ulisses? Quem viveu seu tempo sabe que Ulisses Guimarães integrou uma equipe de líderes políticos do verdadeiro MDB, partido responsável pelo movimento "Diretas Já" que trouxe de volta ao Brasil a então sonhada Democracia.
Lembrar dessa equipe de políticos com princípios patrióticos, parlamentares que defendiam os interesses do Pais com movimentos coordenados por lideranças de nomes como Franco Montoro, Mário Covas, Tancredo Neves e Teotônio Vilela, é talvez um pouco de saudosismo de uma nação estudantil estimulada a participar da vida política, sem qualquer ameaça do domínio mental da eletrônica. Os heróis existiam fora do mundo virtual para salvar a Pátria.
Foi um bom tempo do MDB, em que mais um exemplo de incerteza a Politica mostrou quando o Dr. Ulisses, depois de tudo que fez pelo seu pais como parlamentar brilhante, concorreu para a Presidência da República e foi derrotado com toda a popularidade que tinha para o mais jovem Presidente eleito do Brasil.
VERGONHA NA CARA
O político pertence a dois lados, o do eleito e o do eleitor. É costume ouvir do lado do eleitor a expressão "falta de vergonha na cara" quando se refere a políticos eleitos que não correspondem aos votos que receberam, provocando grande decepção, sendo essa a forma de desabafo.
Por outro lado, se um político eleito, em quem foi depositado toda a confiança do eleitorado para transformá-lo de verdade em um povo feliz, pelo contrário, virou do avesso a felicidade, perdeu o controle do poder para a vaidade individual e permitiu que todos fossem enganados, mesmo sendo condenado pela justiça que reconheceu perante a lei suas façanhas, voltasse a ser eleito indiretamente por esses mesmos eleitores,em qual dos dois lados faltou vergonha na cara ?
quarta-feira, 3 de outubro de 2018
EXPERIMENTAR O NOVO
A vida modernamente tecnológica estabeleceu o costume automático da troca de aparelhos eletrônicos pelo simples fato de um novo lançamento. Podendo ou não, compra-se o mais moderno pela consideração de que o antigo ficou velho, tornou-se inútil mesmo ainda sendo utilizado. É claro que existe por trás desse comportamento um incentivo comercial garantido pelo sistema econômico gerador da sustentabilidade das atividades empresariais.
Considerando que um impulso automático, estimulado pela alavanca da publicidade, conduz o cidadão ao consumismo descontrolado é inevitável a "gula eletrônica" que deixa o indivíduo irrequieto enquanto não adquirir o novo. O bichinho da gula provoca uma coceira que somente uma nova compra irá curar...
Essa reação do cidadão da era eletrônica bem que poderia ser transferida para a Política, com a experimentação do inexperiente candidato que pela primeira vez desponta na disputa do pleito eleitoral. Por que não buscar a renovação, principalmente, no poder Legislativo? Não é possível desconsiderar que no Poder Executivo, a experiência aparece como qualificação prioritária para o candidato. Realmente, estagiar politicamente no Poder Executivo pode ser uma catástrofe.
Por outro lado, nem sempre o bom representante no Legislativo se tornará um bom Executivo. Muito provavelmente, ao continuar como um bom Legislador, será perpetuado pela sua contribuição ao seu Município, Estado e Pais.
Assim sendo, experimentar o inexperiente pode resultar numa excelente surpresa na renovação para que a Política brasileira ingresse na era da modernidade com a vontade de mudança, que só o novo traz consigo.
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