quarta-feira, 3 de outubro de 2018

EXPERIMENTAR O NOVO



A vida modernamente tecnológica estabeleceu o costume automático da troca de aparelhos eletrônicos pelo simples fato de um novo lançamento. Podendo ou não, compra-se o mais moderno pela consideração de que o antigo ficou velho, tornou-se inútil mesmo ainda sendo utilizado. É claro que existe por trás desse comportamento um incentivo comercial garantido pelo sistema econômico gerador da sustentabilidade das atividades empresariais.
Considerando que um impulso automático, estimulado pela alavanca da publicidade, conduz o cidadão ao consumismo descontrolado é inevitável a "gula eletrônica" que deixa o indivíduo irrequieto enquanto não adquirir o novo. O bichinho da gula provoca uma coceira que somente uma nova compra irá curar...
Essa reação do cidadão da era eletrônica bem que poderia ser transferida para a Política, com a experimentação do inexperiente candidato que pela primeira vez desponta na disputa do pleito eleitoral. Por que não buscar a renovação, principalmente, no poder Legislativo? Não é possível desconsiderar que no Poder Executivo, a experiência aparece como qualificação prioritária para o candidato. Realmente, estagiar politicamente no Poder Executivo pode ser uma catástrofe.
Por outro lado, nem sempre o bom representante no Legislativo se tornará um bom Executivo. Muito provavelmente, ao continuar como um bom Legislador, será perpetuado pela sua contribuição ao seu Município, Estado e Pais.
Assim sendo, experimentar o inexperiente pode resultar numa excelente surpresa na renovação para que a Política brasileira ingresse na era da modernidade com a vontade de mudança, que só o novo traz consigo.

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