quinta-feira, 27 de junho de 2019
PRIORIDADES
Houve um tempo em que o poder público discutia a prioridade de ação administrativa, esperando o problema surgir para depois agir. A medida que a inércia associada aos desmandos e fortalecida pelo egoismo foi crescendo, deu origem ao acúmulo de questões a serem solucionadas. As necessidades fundamentais de sobrevivência nas cidades na vida ultramoderna multiplicaram as prioridades. Tornou-se difícil para um gestor público solucionar problemas a partir do conceito de prioridade. Principalmente, quando a Educação, a Saúde e a Segurança entraram em falência...
Uma coisa é visivelmente certa... nossa cidade maravilhosa e sua região metropolitana carece de atenção a prioridades essenciais, cujos reflexos são multiplicados a cada dia, a cada hora e a cada minuto nas famílias que deram origem a ela, e que sempre acolheram muito bem os turistas. Será que, na conjuntura sócio-econômica atual, a prioridade número 1, número 2, número 3, etecétera, é ser presenteada com um Autódromo Internacional, promovendo o bem-estar apenas e unicamente aos visitantes periódicos ?... A cidade e adjacências voltará a dormir tranquila após cada espetáculo automobilístico, como ocorre nos shows futibolísticos no Maracanã ? Ou os excluídos permanecerão comportados em casa assistindo aos astros do volante se exibirem, pela televisão ???
domingo, 23 de junho de 2019
VITIMAS DAS LEIS
Milhões são gastos na tentativa de manter a sociedade brasileira em pleno funcionamento ordeiro, como deveria ser, através dos fazedores de leis, classicamente denominados Legisladores. Esses milhões e bilhões, e trilhões, saem do bolso de cada cidadão na expectativa de um retorno mais rápido com garantia. Lamentavelmente, o conjunto de leis criadas continua favorecendo aos que vivem às margens delas.
Na contramão do bom caratismo, surgem oportunistas das leis elaboradas em defesa de classes especiais. Pisando em ovos, é preciso ter cuidado redobrado para não infringir os Estatutos do idoso, da infância e adolescência, não cometer assédios sexual e moral, além de respeitar a legislação em defesa das etnias e meio ambiente.
O oportunismo permite que uma pessoa cometa uma infração só em olhar para alguém que recebe esse olhar com ótica diferente, julgando estar sofrendo algum tipo de preconceito. Por vezes, uma brincadeira transforma-se em situação muito mais séria do que devia.
Como manter as relações humanas, sem o cumprimento das leis, é um dilema. No entanto, cidadãos de bem podem se tornar vitimas das leis nas garras de oportunistas.
Diante de tantas leis para controlar a vida em sociedade, não seria importante levar informação para a escola do Ensino Fundamental, abordando noção de legislação em aulas de cidadania, antiga OMC (Educação Moral e Cívica) ?
terça-feira, 18 de junho de 2019
QUEM SUSTENTA OS AEROPORTOS
É preciso reconhecer que viajar de avião no Brasil deixou de ser prioridade de uma minoria privilegiada da população, tendo em vista o desenvolvimento e a prosperidade das empresas do ramo desse transporte. Porém um grave problema, sem solução até o momento, é a disputa do embarque e desembarque fora do estabelecimento quando se quer estacionar para deixar ou pegar os passageiros. Há uma guerra entre os taxistas e motoristas particulares, que pagam para sustentarem os Aeroportos. É "vero" que os motoristas profissionais precisam sobreviver. Mas os passageiros são cidadãos que contribuem para serem respeitados em primeiro lugar, merecendo mais atenção de quem controla o tráfego de veículos na chegada e saída dos Aeroportos.
Quando um amigo ou parente vai buscar ou levar alguém, dependendo do guarda no local, recebe muita pressão para agir rápido porque não tem espaço reservado para particulares. Ou seja, o cidadão que mantém os aeroportos ativos pagando por todos os lados impostos, desde a compra da passagem, é o mais explorado no estabelecimento. Se não quiser se incomodar, pague um estacionamento absurdo. Isso, pelo simples fato de que uma barra é forçada para a exclusividade do serviço de taxistas, os únicos com pontos permanentes sem tempo definido de estacionamento.
Infelizmente, nessa guerrinha de sobrevivência, quem sai no prejuízo é o cidadão passageiro que alimenta o movimento dos aeroportos.
Seria demais, amenizar o estresse de quem vai de carro aos aeroportos, especialmente os do Rio.
quinta-feira, 13 de junho de 2019
SEGURANÇA, ECONOMIA E TRABALHO
Vivenciamos o limite extremo da insegurança pública. Partindo do princípio do ir e vir, garantido pela Constituição, só cabe lamentações que de nada adianta mas merece registro.
O comércio online das mais conhecidas lojas de eletrodomésticos estão amargando um grande prejuízo de vendas, depois que surgiu o mapeamento de "áreas de risco". Destaque para quem reside no Rio de Janeiro e região metropolitana, onde são inviáveis as vendas pela internet porque os fretes são indisponíveis. Ocorre claramente e declaradamente o medo de que os transportes sejam assaltados, sem o mínimo de proteção.
O óbvio dessa situação é a geração de prejuízo dobrado para a Economia, sociologicamente falando, porque as empresas que deixam de vender os produtos e o desemprego aumenta com as demissões em massa.
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