domingo, 26 de dezembro de 2021

ENTÃO, É NATAL...

Então, é NATAL... O que o DETRAN fez ?! Um ano termina, e nasce outra vez. As rodovias estaduais continuam as mesmas desde de anos atrás, com os mesmos buracos provocando acidentes e causando danos aos cidadãos proprietários de veículos, assassinados nas estradas pela irresponsabilidade e descaso dos gestores que se ronovam a cada ano que termina e nasce outra vez... Então, é Natal... O que o DETRAN fez ?! A partir de 2019, os serviços que não eram prestados antes adequadamente passaram a ser justificados pela Pandemia, que aumentou mais ainda o caos na vida do cidadão que sempre buscou agir dentro da lei, respeitando as regras impostas pelas multas arrecadatórias num emaranhado de corrupção sem fim... Então, é Natal... Mais um ano termina e nasce outra vez... Como trata-se de um órgão criado para ser sustentado através da ação arrecadatória, sem dar a mínima satisfação ao cidadão sobre o destino de tanta verba recolhida aos cofres públicos, a prestação de serviços vive numa permanente situação de débito com a sociedade. O que é feito com tanto dinheiro recolhido pelo DETRAN, em cada estado brasileiro ??? Então, é Natal... um ano termina e a situação de acesso a agendamentos para regularizar a documentação dos proprietários de veículos não apresenta solução, ao invés de facilitar ao cidadão que banca a estrutura, cria mais caos, com abusos no tratamento indiscriminado através da política de aglomerações com os chamados mutirões... de arrecadação. Simples assim, para tornar-se um gestor público na atualidade basta tratar os contribuiuntes como imbecis a merce da incompetência administrativa que se propaga no Pais das maravilhas naturais. Então, é Natal... um ano termina, com IPVA e Taxas em dia, sem acesso a agendamentos pelo Site do DETRAN para acertar a documentação dos veículos, porque a consulta acaba com a mensagem que "não há vaga disponivel" nos postos escolhidos, principalmente no interior do estado do Rio de Janeiro. Então, é Natal... mas já está disponível a nova tabela, sempre atualizada anualmente em seu valor, para pagamento do IPVA e TAXAS correspondentes com multas e juros após o vencimento imposto pelo Órgão, unicamente voltado para a arrecadação do dinheiro do bolso do cidadão, em troca da falta de prestação de serviços... Um ano termina e nasce outra vez, com arrecadação em dia e a documentação desatualizada. Como um Órgão governamental pode abusar tanto da paciência do cidadão, explorando escancaradamente a propriedade de um bem que passou da situação de luxo para de necessidade de uso no dia a dia, diante de outra questão que é a ineficiência do transporte coletivo ?! Todos os anos, convivemos com vésperas de eleições, mantendo os gestores públicos priorizando o abastecimento dos fundos eleitorais, tornando inviável a ocupação com a real prestação dos serviços públicos. Quem sabe não passou da hora de rever essas eleições, um ano sim, outro não ?...

quinta-feira, 28 de outubro de 2021

A VOLTA DA INFLAÇÃO : SIMPLES ASSIM...

A dor da crise é cruel em todos os momentos, principalmente quando se trata de uma crise produzida pela artificialidade humana. O histórico aniquilamento da população através dos podres poderes políticos, não pode perpetuar-se tão aberrantemente, escandalosamente, ao ponto de se atropelar a própria Carta Magna que comanda o Pais, amado Brasil. Aos olhos de todos e do mundo, a inconstitucionalidade virou moda. Agir contra a legalidade no poder tornou-se rotina numa sociedade doente pelas arbitrariedades das instituições vigentes. Por outro lado, como corrigir os erros absurdos se eles vem de cima? Na década de 1980, a Sociedade Brasileira iniciou o retorno a Democracia vivenciando uma situação econômica de insolvência, com o corpo do gigante adormecido passando por falência múltipla dos órgãos. Nada valendo nada, a partir da inflação galopante que devorava toda a moeda nacional que passava de um valor para outro, trocando de siglas que não solucionavam o problema que consumia o povo... a falta de poder aquisitivo. Prisioneiro devedor do FMI(Fundo Monetário Internacional) o cidadão que trabalhava para o sustento de sua família, não conseguia atender as necessidades básicas de sobrevivência. Quem devia ao Fundo,se afundava cada vez mais, numa dívida que era repassada aos cidadãos, como quem pagava o pato pelos compromissos assumidos e descumpridos sucessivamente. A volta da Democracia precisou galopar uma Inflação assustadora, alcançando acima dos 70% ao mês, como no sucesso musical era necessário um saco de dinheiro para comprar um quilo de feijão. Certamente, os poucos cidadãos que conseguiam emprego. A inflação naquela década vencia todos os planos econômicos que surgiam e para soterrar mais os brasileiros, sem poder aquisito, os bancos e inúmeras financeiras buscaram pescar as sardinhas para o seu cardápio, que os engordavam muito rapidamente e para sempre. Incomodá-los ? Quase impossível... só se algum bom magistrado, altruista, manifestasse interesse em provar carne de tubarão... O povo que se exploda... Mas houve uma grande procura à Justiça por cobranças de juros abusivos, pela prática da eploração da miséria alheia. As hienas e os abutres sempre se nutrem dos moribundos... Veio a décade de 90 e a tempestade começou a passar, a esperança surgiu com a criação de uma nova moeda que se equivaleu ao dólar, o Real. A situação econômica melhorou, principalmente com a notícia de que o Brasil nada mais devia ao FMI. Como em toda crise, as sardinhas foram devoradas pelos tubarões que conseguem sobreviver devido ao poder de dominação peculiar. A mudança, evidentemente, se deve a compromissos assumidos e cumpridos na década de 90, conduzindo o Pais a uma condição de desenvolvimento econômico e social. Diante das transformações políticas que passaram a predominar, o real interesse pelo Pais sendo trocado pelos interesses individuais acima de tudo, o segundo milênio trouxe de volta o fantasma da Inflação que sempre destrói a sociedade em sua estrutura piramidal, danificando a base que a sustenta. Todavia, haja crise sobre crise, o sistema financeiro se mantem firme e inabalável, empobrecendo e enriquecendo cidadãos cada um no seu lado de dominante e dominado...

quarta-feira, 8 de setembro de 2021

HISTÓRIAS DE PRECATÓRIOS

Sai governo, entra governo, a política de pagamentos de Precatórios não muda. Como se fossem os cidadãos sempre obrigados a cumprir com seus compromissos de pagadores de tributos, sem qualquer responsabilidade dos governantes em respeitar suas dívidas para com a sociedade. É muito lamentável que a política dos governantes seja economicamente exclusiva para exigir dos cidadãos pagamento de impostos sem qualquer compromisso em retornar esses tributos em forma de serviços a população. Quanto aos Precatórios, que são dívidas dos governos através de seus governantes, parece que assumem o poder público buscando inicialmente a satisfação financeira de seus interesses particulares, porque não há prazos estabelecidos que determine o pagamento dessas dívidas para com os cidadãos. Primeiramente, as dívidas que viram Precatórios já são resultado de ações que se arrastam por anos na Justiça e que, quando são favoráveis, ficam a disposição da boa vontade de um magistrado para liberação do pagamento... Tanto na esfera federal como estaduais o descaso com a honra do pagamento de Precatórios é alarmante, ao ponto dos beneficiáros precisarem alertar a seus herdeiros sobre seus direitos a esses recebimentos. Certamente, o martelo da Justiça nunca funciona para quem exerce a arbitrariedade no poder político, porque quando a decisão final é favorável aos reclamantes de seus direitos pecuniários, sempre não há verba para honrar o pagamento das dívidas pela parte governamental. O absurdo então é aguardar a verba que nunca tem, passando de mão em mão a sucessivos governos que estão sempre com as mãos sujas, como o personagem histórico Pilatos... Na segunda metade dos anos de 1990, uma história de Precatórios chamou minha atenção quando em conversa com um passageiro numa viagem ao Sul, o cidadão comentou que durante o governo de Edemar de Barros no estado de São Paulo,uma das rodovias que liga a cidade ao interior foi construida por dentro da fazenda do seu avô, ficando a indenização da terra utilizada pendente até essa data, se arrastando por mais de 40 anos o pagamento. Segundo o cidadão, a negociação ainda estava em fase de conclusão, porque o calote vergonhoso ainda era desenhado. O que se tornou bem transparente é que o cidadão tem seus direitos desrespeitados duplamente, diante do descaso dividido entre o Poder Executivo e o Judiciário que não determina um prazo definido. Assim sendo, virou cultura de qualquer governante irresponsável se expressar livre e democraticamente "devo, não nego, pago quando puder" ou "quiser ?"...

sábado, 14 de agosto de 2021

PLANETA VIDA

Uma nova era chegou, depois das grandes navegações marítimas cujos conhecimentos científicos limitavam a vida humana à superfície terrestre, a das navegações espaciais revelam um tempo de longas viagens aéreas sem visibilidade de limites graças as sucessivas revoluções tecnológicas dinâmicas e apressadas... Ainda ontem, sonhei que estava numa nave espacial terrestre seguindo em busca de um planeta ou qualquer outro corpo sideral onde encontraria melhores condições de vida... Um sonho estranho. O meu ônibus espacial saiu da órbita da Terra e se embrenhou no vazio celeste, flutuando entre milhões de astros equipado por um potente telescópio que permitia enxergar as superfícies dos planetas por onde passava, tentando avistar qualquer sinal de vida que apontasse alguma existência de um corpo em movimento. Mas o meio de transporte ainda era bem lento para a realidade do universo que atravessava, o que sgnificava um longo caminho sem volta em busca de uma possível impossbilidade... Afinal, o que eu procurava no espaço sideral era fugir da realidade de conflitos dos quais sempre fui personagem principal no planeta Terra. Buscava, no sonho, encontrar um planeta onde os seres vivos habitantes vivessem harmoniosamente em paz, desfrutando dos recursos naturais existentes. Porém, através do telescópio sua tecnologia só me permitia vislumbrar superfícies áridas sem qualquer vegetação que se assemelhasse a terrestre. Para satisfação de meus eternos desconfortos achei que poderia sair buscando soluções para a falta de convivência no mundo terreno, vencendo a competição egocentrada em cada indivíduo dominado pela cegueira da ganância. Após anos de navegação no espaço sideral, tudo o que via aumentava minha angústia por não vê um oceano banhando imensos continentes cobertos por florestas, animais se movendo nessas massas de água e superfícies sólidas, além das bacias fluviais percorrendo toda a superfície terrestre também com sua rica fauna e flora... A ausência dessa visão na minha nave espacial produziu a saudade ao cair a ficha do que eu tinha ao meu dispor no planete Terra e que não estava sabendo conservar. Será que após percorrer anos luz nas vias lacteas encontrarei um planeta que me proporcione a vida que a Terra me oferece ?! Com esse questionamnto, acordei do sonho... Em estado de realidade, a consciência aflora e me diz que vivo no Planeta Vida...

quarta-feira, 30 de junho de 2021

GUERRA IDEOLÓGICA

Em todos os conflitos dois extremos se enfrentam, se defrontam e se afrontam. As guerras refletem vitimas inocenttes que não participam de nunhum lado das ideologias discordantes. Uma Nação quando governada pela desunião,vive a realidade da divisão ideológica de uma ótica particular que resulta no mal estar de todos, principalmente da grande maioria de seus habitantes cuja ignorância não lhe permite assimilar diferenças entre ídolos e mitos naturais. Numa guerra ideológica, o dito vencedor seja no combate fisico ou burocrático sente-se na situação de dominador, julgando os vencidos como simples submetidos a seus mandos e desmandos, perdendo-se até na percepção de senhor absoluto de todas as coisas, acima de todos e de tudo. Na situação do poder almejado, o extremista vencedor do conflito acredita, limitadamente em sua visão, que irá submeter seu extremo oposto ao seu domínio,tratando a todos como meros perdedores de uma guerra que nunca terá fim quando a sociedade vive a mercê de dois opostos ideologicamente caminhando em duas linhas pararelas que nunca se encontram... Uma Nação para prosperar não precisa de extremismos mas necessita de equilíbrio racional que transmita segurança emocional aos seus habitantes que carecem de uma vida digna, historicamennte. Lamentavelmente, não pode haver uma sociedade tranquila se o desequilíbrio assume o poder com o espírito de guerra, na busca de destruir o extremo oposto, destruindo tudo que estava estabelecido numa ordem préexistente. Nesse ímpeto da imposição ideológica dominadora,a Nação que avançou no tempo sofre com bloqueios que remontam a um passado prejudicial aqueles que lutaram por uma vida justa de liberdade democrática. A Democracia não pode ser confundida com "vale tudo", onde a vida perdeu toda a sua essência, nenhuma lei é mais respeitada. Porém, os direitos fundamentais não podem ser ignorados por qualquer governante. A Constituição não pode ser simplesmente rasgada na cara dos cidadãos que são sua razão de ser. Olhar a todos sem facciosismo, sem oligarquismo, é governar para o povo, seja feio ou bonito, seja rico ou pobre, seja negro ou branco, seja seguidor da feligião que for ...

quinta-feira, 20 de maio de 2021

PODER PÚBLICO E A DESINFORMAÇÃO

Administração pública em nosso grandioso País retrata um cenário de completo descaso com a nação brasileira, partindo do desrespeito aos jornalistas profissionais, habilitados e qualificados para o ofício de informar e analisar os fatos do dia a dia em todas as regiões do Brasil. Manter a população informada sobre os atos governamentais parece que deixou de ser um dever dos poderes públicos, porque os ocupantes desses cargos agem naturalmente como quem não devesse satisfação aos habitantes, eleitores que os elegem. Nunca foi tão dificultado o exercício profissional intelectual no País quanto agora, no momento em que se confunde avanço tecnológico com a não necessidade de se expressar corretamente na Internet. Como que não fosse necessário preparar o cidadão para uma comunicação de qualidade. A escola perdeu sua inportância aos olhos da administração pública atual no tempo da vida virtual, quando a sociabilização passou a se fazer a distância. O diálogo internáutico provocou mudança de comportamento no executivo que se isola à frente do Poder Público. Sem informações adequadas sobre os atos administrativos, através dos órgãos profissionais, a população vive à deriva num navio em um mar de lama cujo piloto esconde-se, totalmente atolado... Ao que parece, na falta de transparência, é que há uma comunhão de idéias na "nova política" de que sonegar informações à população nada significa para o chefe do poder, afinal, para que manter informados um povo ignorado... o Jornalista é um profissional intelectual, assim como o Professor(a). Ambos incomodam no exercício de suas funções ao transmitirem esclarecimentos. Todavia também representam profissões regulamentadas que requerem credibilidade e respeito na execução de suas tarefas. Sonegar informação ao povo, que paga os impostos para manter o Poder Público não compactua com o Regime Democrático.

segunda-feira, 3 de maio de 2021

CONHECIMENTO E IGNORÂNCIA

O indígena em sua comunidade selvagem, convivendo em sua civilização própria com seus costumes e língua incompreensível para os chamados brancos ou de raças diferentes, sempre foram admirados e respeitados por suas peculiaridades. No estado de natureza pura, o índio apresenta uma estrutura social que lhe permite uma vida envolvida com a fauna e a flora do seu habitat, sem qualquer interesses econômicos. Nas tribos, as leis são cumpridas respeitando a ordem natural da camunidade em harmonia. Na "comunitas" tudo funciona na prática da crença, do esporte e lazer e nas tradiçoes transmitidas pelos anciões aos mais jovens. Todavia, na selva o conhecimento é limitado ao habitat que a natureza oferece... Enquanto o indígena viveu sob o domínio da floresta, harmonizadamente com ela, sem que suas terras fossem atrações para os interesses da civilização esclarecida, considerada dominadora do conhecimento evolutivo, eram donos dos seus espaços despertando encantamento aos olhos dos haitantes das cidades modernas pelas diferentes particularidades. Porém, a partir do momento em que houve a aproximação dos esclarecidos junto a civilização cercada pela floresta que limitava enxergar o horizonte, tudo mudou... A troca de conhecimentos revelou um conhecimento e uma ignorância recíproca. O indígena nada entendia do conhecimento do branco e o branco desconhecia a vida do índio. Porém, os recursos da civilização moderna passou a encher de encantamento a ignorância do selvagem que se interessou pelas miçangas traduzidas em conhecimentos transformadores do perfil daquele índio da grande floresta outrora encantada. Na sua vida selvagem, o indígena conhecia a liberdade, respeitando a hierarquia que sua sociedade estabelecia desde o nascimento, como proprietários das terras que oocupavam. Ao sofrer invasão de suas propriedades reconhecidas pela lei dos esclarecidos, muito rapidamente foram influenciados a mudarem de costumes. Então estudaram na civilização moderna e passaram a defender seus direitos, o que só foi possível graças aos contatos avançados com os esclarecidos que chocam-se num conflito de interesses. Foram os esclarecimentos obtidos na civilização além selva que permitiram aos indígenas descobrirem o que é cidadania. E um índio esclarecido sabe, também, o que é DEMOCRACIA... O conhecimento adquirido no contágio com a civilização esclarecida despertou no indígena a consciência do que são suas terras em confronto com os invasores. Hoje, o que se vê são os índios tentando trocar suas flechas pelas palavras no "dialeto" português, o que ainda não é permitido pela ignorância da civilização esclarecida...

quinta-feira, 29 de abril de 2021

OS EXTRATERRESTRES VIVEM AQUI

Todo cidadão de qualquer pais deve ser um estudante de direito, de fato. Porque a História está repleta de heróis defensores dos direitos comuns que nunca frequentaram uma faculdade de Direito. Como os antigos romanos nos ensinaram, as leis emanam do povo, baseadas em seus costumes. No entanto, sabemos que também os romanos foram capazes das maiores atrocidades contra a humanidade, utilizando-se do poder, como foras da lei, muito embora tenha sido um poder constituido pela força de um império dominador belicamente. Mas,o que focalizamos é o mau casamento do Poder com a Lei. A Lei sempre esteve favorecendo aos mais fortes, sendo exercida para atender aos interesses dos detentores do poder. Daí, os marginais (que vivem à margem da lei) terem vocação para chegarem ao poder. Isto nos leva a dois tipos de bandidos: o que assalta a mão armada e o que assalta no poder. Para assaltar a mão armada, o cidadão não precisa ser sofisticado, pode ter nascido no morro,numa vila, em qualquer localidade caracterizada como favela ou em condições de miséria. Ou, também, esse cidadão pode ter sido um trabalhador desesperado, sem oportunidade de exercer dignamente sua profissão e manter sua família em busca do pão nosso de cada dia, vendo suas crianças famintas, enquanto projetos exorbitantes financeiramente procuram vida em outros planetas. Para assumir o poder, com raras excessões, é necessário trilhar outros caminhos, principalmente o do maquiavelismo distorcido. Aí, o bandido torna-se mocinho de boa índole, de bons costumes, de boas ações. Aparenta um cidadão padrão, capaz de seduzir o mundo. Só que é um mundo encantado, transformado por ele depois de tomar posse. Esse marginal, assim classificado porque assume o poder despreocupado com o bem estar social, ignora a Lei que o colocou no poder e, como um fora da lei,passa a governar. Quando o poder é assumido por um grupo de foras da Lei, cujo mandato é exercido em benefício próprio, evidentemente, os cidadãos perdem seus direitos. Porque a cidadania é esmagada pela falta de justiça, pelo desrespeito ao interesse coletivo que principia na família. O que se espera então é o pior, o agravamento dos problemas econômicos e sociais. Enquanto as maiores fortunas são gastas com projetos espaciais, interplanetários, na expectativa de encontrar vida em Marte, aqui, na Terra, os terráqueos são tratados como ETÊS pelos poderosos, que rasgam as leis e ferem os direitos básicos dos cidadãos... Os extraterrestres vivem aqui...

terça-feira, 13 de abril de 2021

CONSULTORIAS FINANCEIRAS, OLHO VIVO.

Como tudo que começa em nosso Pais acompanhando o sistema capitalista dos EUA, o surgimento das empresas Financeiras no território nacional aparece como uma avalanche de competição revertida em prejuízo dos clientes eufóricos nas vantagens de juros melhores nos investimentos. As ofertas mirabolantes infelizmente acaba por envolver o cliente, vítima, numa rede de quadrilhas organizadas que passam a explorar os dados coletados teatralmente. Esses dados são transformados em produtos que circulam no mercado comercial, nas mãos dos canalhas urubus e hienas, que não pertencem à espécie humana... A confusão de Liberalismo Econômico com Badernalismo permitido pelas autoridades competentes, ou incompetentes, do sistema, conduz a população brasisleira ao domínio das quadrilhas organizadas diante da desorganização política da nossa pátria amada. A Sociedade vive sob ataques de todas as formas, sem a menor iniciativa de proteção governamental e defesa. Essas "empresas" são criadas num sistema fraudulento como que autorizado por autoridades, utilizando-se inicialmente do serviço Telemarketing para atrair seus clientes, sob o convencimento de uma visita na residência para expor o contrato de amarração. Para isso, são também usados jovens iludidos como agentes financeiros e cheios de sonhos a realizar profissionalmente e que precisam sobreviver num Pais onde nunca encontram oportunidade de estudar e vencer na vida. Esses jovens, já com a mente lavada com um discurso pronto, convencem o cliente, ou o cliente deixa-se convencer para ajudá-los na luta pela sobrevivência,e assina um contrato que, a olho nu, inspira dúvidas. Mas nem sempre o cliente percebe, porque é muito bem montado com a exposição desses jovens na residência dos clientes. Eles estão tão envolvidos no afã de trabalhar, que não ligam para sua presença aos olhos dos clientes que visitam, sem dar importância ao fato de serem fotografados na entrada do portão principal residencial.Os patrões mesmo são uma incógnita, ninguém vê... A facilidade com que essas empresas agem atraindo a confiança de suas vítimas, acredito, deve causar surpresa até para a Polícia pela audácia de irem na residência dos clientes em busca da confiabilidade e garantia do serviço. As vítimas alvo são normalmente aposentados, atacados por telefonemas inpertinentes até darem a permissão da visita. A enganação dessas empresas se dá quando ela demonstra cumprir um primeiro contrato para conseguir um segundo. No segundo contrato assinado o cliente percebe que entrou numa rede comandada por uma quadrilha organizada que passa a usar os seus dados de identificação o envolvendo em compras e dívidas que ele não fez. Provavelmente, são empresas com aval de malandros oficiais... Apenas como exemplo podemos citar ARES e FACHIM Consultorias Financeiras, além da CREDFAZ, com influencia no DF. Uma triste lamentação a registrar é o fato de uma grande instituição financeira chegar a ser envolvida com essas empresas, talvez, através de um de seus funcionários camufladamente membro da quadrilha organizada...

segunda-feira, 5 de abril de 2021

quinta-feira, 14 de janeiro de 2021

A CIDADE E A VIOLÊNCIA

Um dos mais ferrenhos efeitos do crescimento da cidade passou a ser a violência. A violação dos direitos e garantias individuais propagou-se em todos os setores urbanos, desde as ruas até as residên- cias familiares. A comunidade está envolvida pelo alto índice de criminalidade, não escapando as influências da região metropolitana do Rio de Janeiro. Vivemos no ápice da violência, como uma realidade dos tempos que se repetem na civilização moderna. Esta realidade coloca o cidadão numa corda bamba, na qual ele precisa tornar-se um acrobata para sobreviver. Insegurança é a palavra chave que abre as portas do medo nas ruas. Todo ser vivo, mesmo irracional, caminha sobre areias movediças no pântano da cidade. A distribuição da vio- lência, obedecendo a um processo natural, ramificou-se em diversos escalões. As zonas de perigo da cidade não são mais específicas. Hoje, tanto faz zona norte ou zona sul, a vida urbana se assemelha em termos de violência. Os crimes retratam o mesmo submundo. A vida do cotidiano está ameaçada desde o instante em que a arma de fogo deixou as mãos do po- licial para, quantitativamente, as mãos assassinas do assaltante desesperado. Os assaltos viraram a tônica social, fruto de uma situação de pobreza exagerada, extremada, decorrente de uma desilgualdade singular em proporções populacionais. Temos mais bandidos do que mocinhos. É a grande epidemia da miséria que tem como causa fundamental a expansiva impossibilidade de alcançar melhoria de vida. A discórdia vem como uma das principais consequencias da falta de saúde, moradia e educação, naqueles que têm uma luta rotineira, sucumbindo numa vegetatividvade insuperada. Saem de suas "senzalas" modernas, que são os barracos dependurados nas montanhas ocupadas pelas favelas, a fim de encontrarem guarida junto a classe melhorada, evidentemente, sem recursos para isso. A busca torna-se frustrante, gerando uma rejeição social. Diante da situação defensiva criada pelos rejeitados socialmente, surge uma organização do mal, subdividida em quadrilhas espalhadas pelas ruas da cidade. Mas a sociedade luta pelo bem, por uma vida salutar, até que a organização do mal resolve desacatar o bem, como forma de cobrar as diferenças sociais. E, a indefesa sociedade está cada vez mais vulnerável aos servidores do mal por ela mesma paridos. Vivemos a mercê de "Pilatos", multiplicado com a violencia, que contribue para a configuração de uma população soberanamente desprotegida, abandonada. Porém,esta população que continua contribuindo com seus impostos aumentados para a manutenção de seu bem estar, espera viver dias mais digns de uma civilização urbanizada. Enquanto esses dias não chegam, não se pode sair as ruas, deve-se trancafiar a sete chaves para evitar arrombamentos. Os jovens não devem vestir roupas e clçados de marca (os que podem) pois correm o rico de serem despidos no meio do trânsito, atrapalhando o tráfego e os transeuntes que assistem a tudo inertes. Violar o indivíduo, violar o lacre, violar o lar, violar a vida.