quinta-feira, 30 de junho de 2022
FALÊNCIA MÚLTIPLA DOS ÓRGÃOS
Por onde começar quando nos deparamos com uma sociedade membro de um pais pedindo socorro ? Pensar na Educação,
na Saúde ou na Segurança, como necessidades básicas a serem atendidas em retorno aos impostos recolhidos dos cidadãos ?...Ou
melhor seria nem pensar ??? Afinal, pensar passou a fazer mal a saúde física levando a alma ao estágio de transcendência...
Então, vamos usar o pensamento junto a realidade vigente por longos anos, num processo de regressão claro e evidente, que
antecipou um cenário de destruição total da sociedade, BRASILEIRA.
Nos arrisquemos em viajar pelo cenário das escolas públicas, que também refletem a qualidade dos educandários
privados que buscam se adequar a sua clientela em conformidade com os fins lucrativos. Primeiramente, as públicas que nos deixam
cada vez mais perplexos pelo descaso com sua estrutura e consequente mal funcionamento, no pais das maravilhas que a natureze
se encarregou de criar. A realidade vence os discursos, responsável pelo alimento dos sonhos de milhões cuja aspiração é viver
com dignidade, ainda que tardiamente. Continua latente a vontdade de estudar no brilho dos olhos das crianças de origem mais
humilde, enquanto escolas são construidas e destruidas pela "lavagem de dinheiro" nas mãos de quem toma para si o que é público.
Mudando nosso cenário para o da saúde pública, como uma câmara filmadora nossos olhos enxergam claramente o que
os olhos dos gestores públicos ignoram, vergonhosamente. A friesa com que o ser humano passou a ser tratado pelos supostos humanóides no poder, permitindo mortandade em massa que se resume na palavra Genocídio, está retratada nos Postos de Emergência
e Hospitais públicos em rede nacional estampando uma realidade assustadora. Superlotação, estresse de médicos e funcionários
agravando ainda mais a saúde de que busca ser atendido por uma instituição pública.
Houve um tempo em que um ou outro hospital era considerado obtuário para quem nele fosse internado... a família já
considerava o ente querido falecido ao dar entrada naquela instituição, como um doente que não tinha mais chances de sobbreviver.
No entanto, essa visão generalizou-se porque tornou-se difícil encontrar internação e tratamento adequados aos cidadãos.
A navegação continua pela segurança pública, que deixa o cidadão totalmente perdido sem saber quem o proteja mais, o criminoso ou os homens da Lei. A liberdade de ir e vir só existe para uma minoria excêntrica da sociedade que vive e somente anda de carro blindado, com as devidas excessões de verdadeiras autoridades que precisam de segurança pessoal porque trabalham pela proteção da vida do cidadão. Porém, meia dúzia não consegue comabater um exército de milhares.
Em que tempo vivemos, onde num pais de maioria pobre e miseráveis o Poder Público, tomado pela criminalidade, destruiu as escolas publicas, os hospitais púlicos e asegurança pública, destruindo assim a família, célula básica de uma Nação?
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