segunda-feira, 12 de setembro de 2016

A POLÍTICA COMO UM HOBBY

                       Há candidatos e candidatos. 
                    Traçar o perfil de candidatos aos pleitos eleitorais, não é uma tarefa fácil mas também não tão difícil, diante de tantas gafes absurdas que presenciamos sucessivamente.
                       O que esperar de um candidato cujas promessas são repetidas há décadas, obviamente, porque os problemas vão passando de mão em mão sempre desviando das soluções. Por mais comuns que sejam servem apenas como plataformas eleitoreiras, pois resolvê-los seria torná-los extintos para as próximas eleições. 
                       Não existe cidade plenamente sem problemas, porque se surgir alguma a administração pública perderá sua razão de ser. Todavia, já que eles existem, merecem soluções.
                       Por outro lado, voltando aos perfis dos candidatos, buscamos entender a característica da vocação.
                 Como em todas as profissões, o caráter vocacional é de suma importância para que o profissional corresponda às expectativas no seu desempenho. Como na sociedade ultramoderna o representante político passou a ser assalariado, o que condiz com relação de trabalho, a procura tornou-se mais competitiva independentemente da qualificação profissional. 
                       Se a Política é uma Arte, então o político é Nato ?! 
                       Infelizmente, não é o que a sociedade demonstra através da conduta de seus legítimos representantes. Isso, porque os dignos salários públicos tornaram-se insuficientes para  saciar a fome econômica. 
                  O candidato rico de berço, nascido com recursos próprios, certamente lança-se no emprego político não por necessidades econômicas mas, espera-se, para solucionar os problemas de sua cidade... Certo?! Errado. Existem dois fatores que contribuem para justificar sua candidatura que são, a indefinição profissional para o sucesso no mercado de trabalho comum e, principalmente, a vaidade, o narcisismo que o promove como o maior defensor da EGOCRACIA. 
                         Sem citar exemplos nacionais, visto que deixaríamos de fora uma lista infindável na nomenclatura, vamos direto a um modelo preso aos holofotes da mídia internacional nos Estados Unidos da América do Norte. Lá nos deparamos com um exemplo desse perfil de candidato. O Sr. Trump, que concorre à presidência daquele pais, consegue deixar bem claro que sua escolha de ingressar na política não passa de um novo hobby, alimentando o narcisismo de um bilionário excêntrico, cujo brilho de sua personalidade parece ser maior que o do sol, como um astro de suprema grandeza. Assim como o astro-rei do Universo, que detém o magnetismo dominante sobre os planetas que o circundam, presidir o mais poderoso pais da Terra seria uma realização egocrata. Um bilionário, que se alimenta de dinheiro, no cargo mais alto de funcionário público do pais mais rico do planeta, terá muito que brincar fazendo arte no Poder, já que não corresponde ao perfil de um político de carreira, ou seja, profissional. 
                             Um dos milhares de exemplos vivos de uma aventura na política.

Nenhum comentário:

Postar um comentário