sexta-feira, 23 de setembro de 2016

EFEITO IÔIÔ

              Parece que Política na Educação sempre foi mais importante do que uma séria Política de Educação. Por quantas reformas de ensino em nosso amado Pais já vivenciamos, sem que a teoria das legislações se adequassem a prática ? Estamos presenciando mais uma ?! 
                 As reformas surgem no ensino como numa passe de mágica e quando os estabelecimentos escolares conseguem concluir suas instalações prediais para recebê-las, novas mudanças aparecem. 
                 Quantas reformas voltadas para o ensino integral já tivemos ? Antes do modelo do CIEP no Rio de Janeiro, nos iludimos com a famosa Reforma da Lei 5692, que transformava a Lei de Diretrizes e Bases no Ensino Profissionalizante, durante a implantação da Ditadura Militar. Foi uma oportunidade de prevenir a criminalidade transferindo futuros marginais das ruas para o ambiente escolar, aprendendo uma profissão. 
                  Por que não obteve êxito ?  Parou no tempo, nunca deixando o papel pois na década que foi lançada as escolas não conseguiram se adaptar ao grande desafio da transformação. 
                   Hoje estamos diante de uma nova Proposta de mudanças. A sociedade precisa acreditar que a Democracia permite sua participação na política, muito além do voto eleitoral, sendo ouvida. 
                   Por que a Lei 5692 não entrou em vigor na prática ? Pelo desinteresse em levá-la adiante, considerado um projeto de custo elevado, em se tratando de Educação que compreende um sistema complexo, muito embora outros projetos dispendiosos, como a Copa do Mundo, foram recentemente realizados, mesmo com algumas obras inacabadas sucateando-se. A verba... de onde saiu ??? 
             Qual é o valor de um pais que cresce economicamente aos olhos do mundo, atraindo investidores de todos os continentes, se não prepara suas crianças e jovens para esse futuro de uma Nação rica almejada ?  Onde está a visão dos governantes que não qualificam, obviamente, através de boas escolas públicas seus jovens e crianças. 
                   Um povo que mal fala a mesma língua na Política, tende a perder a própria identidade. A globalização é válida na linha da cooperação, nunca na submissão.
                    Após a Lei 5692, no estado do Rio de Janeiro houve um modelo de Educação Pública de qualidade com a criação do CIEP que, por questões evidentes de política ideológica, exterminaram com o projeto em pleno funcionamento. A alegação foi, como sempre, a manutenção elevada. 
                    Nesse vai e vem das reformas de ensino em nosso amado Brasil, precisamos ter fé de que é preciso atropelar a falta de tempo e por em prática o que é necessário e urgente para o futuro, presente.
                    Que Deus salve o Brasil !!!

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