Parece que Política na Educação sempre foi mais importante do que uma séria Política de Educação. Por quantas reformas de ensino em nosso amado Pais já vivenciamos, sem que a teoria das legislações se adequassem a prática ? Estamos presenciando mais uma ?!
As reformas surgem no ensino como numa passe de mágica e quando os estabelecimentos escolares conseguem concluir suas instalações prediais para recebê-las, novas mudanças aparecem.
Quantas reformas voltadas para o ensino integral já tivemos ? Antes do modelo do CIEP no Rio de Janeiro, nos iludimos com a famosa Reforma da Lei 5692, que transformava a Lei de Diretrizes e Bases no Ensino Profissionalizante, durante a implantação da Ditadura Militar. Foi uma oportunidade de prevenir a criminalidade transferindo futuros marginais das ruas para o ambiente escolar, aprendendo uma profissão.
Por que não obteve êxito ? Parou no tempo, nunca deixando o papel pois na década que foi lançada as escolas não conseguiram se adaptar ao grande desafio da transformação.
Hoje estamos diante de uma nova Proposta de mudanças. A sociedade precisa acreditar que a Democracia permite sua participação na política, muito além do voto eleitoral, sendo ouvida.
Por que a Lei 5692 não entrou em vigor na prática ? Pelo desinteresse em levá-la adiante, considerado um projeto de custo elevado, em se tratando de Educação que compreende um sistema complexo, muito embora outros projetos dispendiosos, como a Copa do Mundo, foram recentemente realizados, mesmo com algumas obras inacabadas sucateando-se. A verba... de onde saiu ???
Qual é o valor de um pais que cresce economicamente aos olhos do mundo, atraindo investidores de todos os continentes, se não prepara suas crianças e jovens para esse futuro de uma Nação rica almejada ? Onde está a visão dos governantes que não qualificam, obviamente, através de boas escolas públicas seus jovens e crianças.
Um povo que mal fala a mesma língua na Política, tende a perder a própria identidade. A globalização é válida na linha da cooperação, nunca na submissão.
Após a Lei 5692, no estado do Rio de Janeiro houve um modelo de Educação Pública de qualidade com a criação do CIEP que, por questões evidentes de política ideológica, exterminaram com o projeto em pleno funcionamento. A alegação foi, como sempre, a manutenção elevada.
Nesse vai e vem das reformas de ensino em nosso amado Brasil, precisamos ter fé de que é preciso atropelar a falta de tempo e por em prática o que é necessário e urgente para o futuro, presente.
Que Deus salve o Brasil !!!
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