Lá na floresta longínqua da África onde as civilizações são diferentes , por serem primitivas, o meio de comunicação é destinado àqueles providos de ouvidos saudáveis. Os tambores soam com suas mensagens para aproximar as tribos, cujas inteligências apresentam peculiaridades aliadas à natureza que permite o entendimento e a decifração. Indiretamente, por meio de códigos, o receptor decifra a mensagem, após ouvi-la e interpretá-la nos padrões e convenções dos costumes inerentes à primitividade.
Os tambores não são para surdos.
A civilização que vivemos nos apresenta outro grau de comunicação. Grau elevado, que se ramifica em vários meios condutores das mensagens. Temos tambores mais sofisticados para comunicar com os mais variados ouvidos. No entanto, apesar da técnica avançada, nossos tambores não são capazes de transmitir as mensagens comuns. Isto porque, a surdez impede que a mensagem seja receptada.
Nossos tambores representados pelos jornais, revistas, rádios e televisões, por mais que ecoam suas mensagens, não conseguem romper a barreira da surdez.
As notícias que se repetem ao longo dos anos, são transmitidas pelos tambores da civilização muito distante dos primitivos. Porém, na primitividade, os tambores comunicam mas na modernidade a peculiaridade do não primitivo intercepta a mensagem e ouve com ouvido de mercador.
Dispomos de avançados meios de comunicação. Todavia, tambores não são para surdos.
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