quinta-feira, 9 de fevereiro de 2017

A ESCOLA SEM PRESSA

            A escola precisa voltar a ser a extensão do lar do cidadão como formadora e grande responsável pela estrutura da Sociedade a que está inserida. Para formar, e não simplesmente informar, a escola será útil quando devolver ao convívio social seus ex-alunos caracterizados de cidadãos integrados a uma vida coletiva, plena de moral e civismo. 
                    Para quem confunde o que é Moral e Civismo, não custa nada (pois não recebo nenhum centavo para escrever) usar conhecimentos adquiridos nos bancos de "Escolas Sem Pressa", quando estudar representava horas de atividades e aulas, palestras e prioridade do ensino voltado para a cidadania, e dizer que temos muito moralismo distorcido tornando a Sociedade cada vez mais fracionada, subdividida. 
                   A verdadeira Moral está nos bons costumes, derivados de hábitos saudáveis que são o elo de uma relação de ética e respeito entre os cidadãos. Essa Moral, que não se confunde com a mediocridade sexológica, está ausente por um longo período na preparação escolar para a vida. Se a escola é cantada em versos e prosas como aquela que "prepara para a vida", que vida é essa, cujo ser humano não consegue enxergar-se como tal ? 
                  A bem da verdade, abandonaram a Escola que acabou por ficar ela mesma despreparada para a vida. A formação tecnológica, como prioridade e exclusividade do ensino, deixa a desejar quando o técnico é deformado em relações de respeito humano. 
                   Obviamente, a pressa em atender aos anseios estatísticos conduz a escola ultramoderna a despejar no mercado uma quantidade de profissionais cujos valores éticos são irrelevantes. Por isso, nos deparamos com maus serviços de assistência técnica, generalizadamente mesmo, e descasos abusivos, sem lavarmos para o lado da medicina, onde o ser humano não passa de uma peça danificada, ou passível de extinção.

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