quinta-feira, 15 de setembro de 2022
MARGINALIDADE E CIDADANIA
Num país sob o regime democrático, onde a Constituição é a regulamentação da vida da sociedade, os cidadãos contam com a proteção de sua Carta Magna. O respeito as leis, partindo do princípio da Democracia de que o direito de um indivíduo termina onde começa o do outro, é poder manter uma sociedade em convívio harmônico, equilibrado. Ser cidadão passa a ser um desafio educacional quando se busca viver em equilíbrio, porque o reconhecimento entre indivíduos que são da mesma espécie se faz necessário.
No nosso Brasil, amado de todos os tempos, não só agora, a vigência da ignorância cultural ou quem sabe até proposital exalta a marginalidade em deterioração da cidadania. A projeção dos que dasafiam as leis, marginais assim chamados por preferirem viver a margem da Lei, coloca em questão a insegurança dos cidadãos que buscam uma vida digna em subserviência a uma ordem estabelecida pelo conjunto de leis que regem um país. Esses sim são cidadãos que dão preferência a legalidade criada numa Constituição por aqueles representantes que pensaram a Sociedade no seu todo e não em facções.
Quando um país vive uma realidade politicamente representada pela manifestação da criminalidade que se acha dominante, dos três poderes da República aquele que urgentemente se faz necessário é o Judiciário que precisa combater a Marginalidade em defesa da Cidadania. Assustador e desigual é o confronto entre o poder púbico que representa o cidadão e a organização criminosa. Porque a representatividade tornou-se refém do volume financeiro cujos olhos não enxergam mais limites. Aderir a Marginalidade é mais lucrativo do que servir a Cidadania, mesmo que prestar serviço seja o dever do representante do Poder Público.
A marginalidade do cidadão comum apresenta fatores diversos que o conduzem a situação de fora da lei, ao cair nas garras da Justiça facilmente pela sua origem que envolve pobreza extrema e portas fechadas para uma ascensão social que lhe permita viver dignamente. Numa imensa população desfavorecida, os poucos que conseguem emergir socialmente o fazem por esforço próprio através das barreiras quebradas pela dedicação ao estudo e trabalho. Infelizmente, outros preferem arrombar portas.
E a Marginalidade na representatividade pública em descaso ao respeito a Cidadania, pode
estar relacionada ao fator caráter ???
Assinar:
Postar comentários (Atom)
Nenhum comentário:
Postar um comentário