quarta-feira, 20 de setembro de 2017
Aquele PMDB mostrou liderança com a legítima representação de homens públicos que identificavam as necessidades do povo, enfrentando as dificuldades características de toda mudança. Buscava adequar sua teoria doutrinária de partido de oposição a prática de forma harmônica, estimulando a paixão do povo pela política. Era uma aclamação a vida pública. A Política era discutida com sabor nos cafés das esquinas do Brasil.
O declínio das instituições de ensino, com a mudança para estabelecimentos comerciais de educação, evidenciou-se o afastamento do ser político e dos valores humanamente éticos. Importantes e significativas disciplinas foram apagadas pela prioridade dos cursos técnicos e agora fazem falta na formação de cidadãos, visto que um cidadão não se faz sem participação na vida pública. E a escola tem um papel fundamental nessa orientação.
Viver nos educandários modernos os exemplos deixados pelos fundadores e mantenedores do verdadeiro MDB, sucessivamente PMDB, é tentar resgatar uma sociedade capaz de afirmar-se pela exigência de respeito mínimo.
Para que a vida pública volte ao Bom Tempo do PMDB, os valores humanos precisam sobrepor-se ao mecanismo que elimina os princípios da Humanidade: o SER se faz necessário superar o TER.
Pode-se perguntar se não havia sujeira política nos bastidores.A resposta certamente óbvia é que sim, levando-se em conta a própria História da Humanidade. No entanto, está em questão o fato de que a figura do homem público era vista claramente com bons olhos pela população, porque havia resposta para a sociedade em prestação de serviços, bem como a preocupação do representante legítimo em demonstrar sua formação e índole aos seus eleitores. Em suma, existiam princípios ideológicos que os partidos políticos tornavam prioritários para quem ingressasse como membro da legenda, que se fazia respeitar como instituição de cidadania.
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