Ser cidadão digno parece coisa de outro planeta, quando nos referimos ao cotidiano que nos envolve. Primeiramente, precisamos tomar cuidado ao mencionarmos tais palavras como dignidade. É preciso atentar para a desproporcionalidade da população desequilibrada entre o bem e o mal. Os rumos que dignificam o cidadão percorrem caminhos cada vez mais sinuosos e declinantes, conduzindo o pêndulo da balança para a maldade.
Nessa linha de raciocínio, apenas como cidadãos comuns acabamos, mesmo involuntariamente, caindo nos braços da Lei que é capaz de nos envolver sem nos defender, e favorecendo sempre aos que ignoram os chamados bons princípios que a sociedade estabelece.
Retornamos a digitar a tecla da marginalidade beneficiada. Diante das leis os exemplos reforçam a tese de que a vítima é quem deve pagar sempre pelo malefício causado pelo fora da lei. Afinal, o que é Lei ?! Que respondam os especialistas, porque na condição de cidadão, a "Lei é dura mas é Lei" para quem busca viver com dignidade. Será que vivemos numa sociedade cada vez mais órfã de seus direitos ???
Um cidadão assaltado claramente aos olhos de quem bem quiser, paga seus impostos, mas, ainda não desfruta da proteção de seus direitos conquistados, mesmo quando o assaltante é identificado. Ele é quem irá pagar perante as instituições se sua documentação for usada indevidamente. Cuidado, cidadão de bem, você como vítima está sempre protegendo o malfeitor, que faz parte de quadrilhas mais organizadas que a sociedade, ignorada por quem tem o dever de defendê-la.
Normalmente, a vítima tem endereço certo, não vive pulando de galho em galho como um malandro que foge de seus atos, enquanto que o "fora da lei" navega nas internets do mundo sem jamais ser encontrado para pagar pelos seus malefícios aos benfeitores.
Um malfeitor causa grandes transtornos as autoridades legais e, sabemos, que quanto maior o índice da criminalidade menor o contingente para combatê-la.
Uma situação de permanente falta de solução, para a dissolução da sociedade pelo crime cada vez mais organizado, estabelece uma posição de incógnita. A quem recorrer o cidadão comum, diante de uma Lei que é muito Dura somente para ele ? Se você cidadão acredita em Deus, no Céu, não espere pelos deuses da Terra. Eles cuidam muito bem de si mesmos.
Enquanto a Punidade for legal para quem tenta viver dignamente, a Impunidade continuará servindo aos Foras da Lei, amantes da marginalidade, condenada pela sociedade supostamente ordeira e progressiva.
Para quem a Lei é Dura ?!
Para aqueles que a respeitam...
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