segunda-feira, 19 de março de 2018

POLÍTICA E ÓDIO


Quando o convívio escolar desenvolve boas relações humanas, permitindo a prática da política estudantil, o fortalecimento da discussão intelectual expondo as divergências sob uma coordenação competente,a única arma que prevalece no ambiente é a palavra. Aquele que se rende a um argumento convincente não se torna um derrotado ao pé da letra, mas, alguém que inteligentemente percebeu que no momento sua tese foi superada. Daí então, buscará novas idéias para prosseguir com sua luta, sem ódio.
Como esperar tolerância em discussões temáticas se o que passou a predominar é o ódio, e a palavra foi substituída pela arma, indiscriminadamente adquirida e circulando de mão em mão ? Fazer política não combina com ódio e eliminação de adversários, simplesmente como se suas idéias morressem. As boas idéias, não morrem jamais. Quem teve oportunidade de expô-las com a vitória da aceitação coletiva, nunca morrerá. A História está cheia de exemplos, vivos...
Portanto, matar alguém como se estivesse deletando uma imagem eletrônica, não passa de uma falta de evolução humana diante de tanto avanço tecnológico.
A verdadeira Escola precisa retomar seu papel na Sociedade, que é de promover o desenvolvimento social da comunidade a qual pertence. E isto só ocorrerá se a Educação Tecnológica caminhar junto com a formação humana, com verbas governamentais usadas devidamente para os fins educacionais, sem desvios vergonhosos.
Mais uma vez, e quantas necessário for, é bom lembrar que investimento em Educação de qualidade garantirá no futuro muito menos verba para a Segurança. Obviamente, porque a Escola é a vacina preventiva contra a violência, desde haja autoridade pra isso.


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