segunda-feira, 13 de agosto de 2018

FEMINICÍDIO OU AUTOAFIRMAÇÃO ?


Aos olhos da sociedade, parece que quanto mais leis são criadas mais a criminalidade desafia. Ou será a necessidade do criminoso evoluir aperfeiçoando-se para a mais moderna modalidade de crime ? O que antes era apenas crime conta a mulher, ganhou uma nomenclatura específica e que soa muito bem aos ouvidos do delinquente. Quando se perguntar ao cidadão do crime se ele é matador de mulher, responderá de boca cheia com um palavrão... não, sou um FEMINICIDA, todo orgulhoso de sua masculinidade. Masculinidade?!!!
Sendo a mulher, convencionalmente considerada o sexo frágil, o Feminicida busca em sua fraqueza exprimir o reflexo de seus prolemas espelhados na falta de coragem de encarar um sexo forte. Estará ele tentando dizer que é mais forte porque se sente um dominador frustrado, incapaz de conquistar e atrair inteligentemente seu sexo oposto, "oposto" ?!
Há um sério risco de um Feminicida revelar-se como um ser que nunca ouviu um Não, com letra maiúscula, seja um Narciso da vida em busca de Autoafirmação, ou então, quem sabe, por ser portador do virus do malcaratismo promotor dessa epidemia que assola o pais, resolveu entrar para a história da criminalidade, alistando-se voluntariamente no exército crescente do FEMINICÍDIO.
Disse o poeta: -"numa mulher não se bate, nem com uma flor".
Peço licença ao querido Poetinha, para dizer que... numa mulher, nem se bate.

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