sexta-feira, 8 de maio de 2020
A CIÊNCIA E A FÉ NO PODER
A Humanidade mais uma vez em perigo, enfrentando um desafio de sobrevivência quando o castigo do isolamento é imposto por um inimigo invisível. As mãos que tanto representam os laços de afetividade estão amarradas nas pessoas, proibidas se tocarem e de se entrelaçarem. É o momento da Ciência, assumindo seu poder através dos estudos permanentes para encontrar uma arma potente capaz de vencer a guerra contra um único guerreiro, que se multiplica, destruidor dos seres humanos.
No campo de batalha, o exército dos profissionais da saúde trabalham incansavelmente numa luta desigual ora vencendo ora perdendo alguns combates. Muitos passam a incorporar batalhões de baixa, sucumbindo no cenário de uma guerra devastadora. O poder da Ciência identificou o inimigo e busca o melhor meio de combatê-lo, enquanto a Fé solidificada na esperança de cada indivíduo fortalece a ação de cada profissional envolvido no confronto.
Na arena desse conflito belicoso, as autoridades buscam amenizar as estatísticas de contágios do Coronavirus-19 com medidas restritivas a circulação do público, sem resultado positivo, considerando o fato de que por impulso o Humano é um Ser Social, essencialmente.
A Ciência não desiste em seu trabalho permanente mas a Fé também exerce o seu poder...
terça-feira, 28 de abril de 2020
SERVIDORES X GESTORES
Por que será que a prestação de serviços públicos foram bons e deixaram de ser ?...
Há décadas que o servidor público vem sendo massacrado pelos seus gestores, como o único responsável pelas crises sucessivas na economia, como se nunca trabalhassem, pesando apenas e tão somente sobre os gastos da folha de pagamento. Nunca se valorizou o atendimento público pela ótica dos funcionários... talvez pela falta de gestão voltada para as melhorias do serviço.
Sobre o discurso de que os servidores públicos "não trabalham" e, na mentalidade massificada dos defensores do Brasil S/A, atrapalham comprometendo o orçamento, cabe a questão de como se permitiu chegar a esse ponto. Não serão os gestores públicos, servidores temporários que assumem diferentes cargos eletivos para administrarem o País ? Quando se procura atacar os servidores, principalmente efetivos,responsabilizando-os pelo peso orçamentário, como são classificados os eleitos na esfera trabalhista ? Servidores, também ??? Claro que o mais alto cargo do serviço público é o do Presidente da República. Porém, os presidentes, os governadores e prefeitos, como executivos entre os demais poderes eletivos, passam e deixam suas marcas... Os grandes gestores, quando existiram, nunca desprezaram os funcionários públicos por reconhecerem que a imagem do bom governo está no atendimento ao público, o que só ocorre satisfatoriamente através daqueles que trabalham para manter a máquina em funcionamento.
A questão de reajuste salarial, claro que não é o momento, mas, sempre foi encontrada uma justificativa para congelar vencimentos dos servidores. No entanto, nunca foi deixado de lado as correções dos servidores públicos eleitos e, portanto, temporários, embora muitos com capacidade de permanecer até a aposentadoria. Muito bem lembrado pelo Presidente da Câmara Federal ao defender o corte nos salários de todos, inclusive o seu, quando foi mencionado o autoritarismo de atropelar a lei. Quando se deu o último reajuste dos servidores em geral ?
Quais foram os responsáveis pelos desvios dos cofres públicos, aqueles mais simples que dependem de seus salários para completarem suas geladeiras e sustentarem suas famílias, ou os mais abastados temporários que assumem o poder famintos ???
São os servidores públicos responsáveis pelos desempregados e aumento da miséria no Pais???
terça-feira, 21 de abril de 2020
O VERDADEIRO MITO BRASILEIRO
Hoje, 21 de abril, data que coincide com o dia em que os descobridores aventureiros avistaram um monte pertencente a uma terra que viriam a batizar de Brasil, não há como deixar de reverenciar aquele que deu a própria vida para a libertação e criação da Pátria que vivemos. Não é difícil saber de que estamos falando do primeiro Cidadão Brasileiro que merecia ser Presidente, JOAQUIM JOSÉ DA SILVA XAVIER, o "Tiradentes".
No mundo da mitologia política, entre outros facilmente transformados em mito pela mídia moderna, o verdadeiro Mito da nossa Pátria Amada foi este, símbolo de tudo que representa o Amor a sua Terra e ao seu Povo. Sabendo das consequencias que sofreria, inclusive a traição do próprio grupo de alguns covardes, certamente por ser líder nato e não pertencente à elite, assumiu o pior exemplo das punições selvagens da época. Crucificado, como um cristo, esquartejado e exibidas suas partes em vários pontos estratégicos da cidade para afirmação de um poder que simplesmente explorava nossas terras.
"Tiradentes" sim, morreu por Amor à Pátria que queria ver surgir, já questionando os roubos de nossas riquezas sem, no entanto, imaginar que os ladrões se multiplicariam após uma Independência permitida pela Coroa porque o Príncipe se encantou e se integrou ao povo brasileiro. A única riqueza que recebeu são as homenagens por todo o País, quando se lembram dele nos meios formadores de mitos atuais...
Quem hoje conhece a história do verdadeiro Mito Brasileiro, se as escolas não ensinam a nossa História, porque não há mais Escolas de verdade patrocinadas pelo poder público, sucateadas e desprezadas ???
domingo, 19 de abril de 2020
PURA ILUSÃO DE CANDIDATO
A Política é mesmo uma trilha bifurcada, cujos caminhos conduzem a alimentação de doces ilusões que acabam se tornando amargas diante das realidades que ela (a política) apresenta. O candidato que torna-se eleito julgando-se que foi acolhido pela maioria dos eleitores após disputar um segundo turno apertado e se considera popular, está completamente iludido. Se a maioria dos votos recebidos fosse absoluta, confirmando sua popularidade, ele venceria em primeiro turno com votação esmagadora. No entanto, esse perfil de candidato está cada vez mais distante do pleito eleitoral, porque as eleições não elegem mais os verdadeiros homens públicos, os cidadãos que conquistam o público com o próprio carisma da popularidade. O candidato eleito no primeiro turno leva mais crédito porque saiu vencedor de uma disputa com mais de um concorrente, o que dá a ele mais confiabilidade e prestígio.
Pode ser uma pura ilusão, do candidato que vence uma eleição em segundo turno bem disputado, achar que está com a maioria de uma sociedade que o elegeu, assumindo o poder cheio de si, sentindo-se o tal, acima do bem e do mal.
Para ser eleito numa Sociedade complexa como a brasileira, de forma direta e popular, é necessário identificar-se com a grande maioria da população, respeitando seus costumes e tradições históricas, a fim de que seja respeitado como um verdadeiro estadista, esse que desapareceu do cenário nacional... Foram substituídos por interesses outros...
sexta-feira, 27 de março de 2020
O ÚLTIMO PRESIDENTE
Durante o período caracterizado como a ditadura militar no Brasil, a Imprensa não mantinha boa relação com os governos. Por se tratar de um regime fechado, os jornalistas não tinham a liberdade de circular em busca de informações para o público, devendo inclusive ser policiado nas notícias que deveriam passar. Os presidentes da época, os generais, eram avessos a entrevistas e somente se dirigiam aos brasileiros através de redes nacionais de televisão. Não havia a preocupação dos governos em dar qualquer satisfação ao seu povo sobre o andar da carruagem e nem quanto ao fato de estar agradando ou desagradando ao público. Afinal, naquele período, ninguém foi eleito para governar. Portanto, o poder foi tomado por força das circunstâncias políticas da época.
Quem viveu, viu que os generais presidentes do regime militar não se exibiam para o público preocupados com a simpatia mas sim voltados para o propósito de comandar uma nação inteira como se fossem seus subordinados diretos. Ao contrário dos governos eleitos pelo voto popular que dependem da satisfação do público.
Surge então o artista político, que precisa conquistar o seu povo, o que revela os grandes líderes. Por essa conotação é que se atribui ao bom governante aquele que se identifica com a "Arte de Governar". Porque o artista é considerado o que busca a perfeição em seu trabalho, sendo crítico de si mesmo e acaba alcançando a admiração da maioria do seu público.
O último presidente da Ditadura Militar, General João Figueiredo, surgiu com a missão mais aguardada pelo povo brasileiro naquele período, que era a de fechar o ciclo da linha dura do regime político governamental. Ao Presidente João Batista, os generais antecessores passaram não apenas o bastão mas, também, todas as chaves das portas da ditadura para que ele as abrissem e permitisse que a Democracia entrasse novamente no Brasil.
Ao contrário dos antecessores, o General João Figueiredo abriu as portas para a Imprensa, numa confirmação de que sem os meios de comunicação não há Democracia. Suas declarações nas entrevistas surpreendiam ao público com expressões que revelavam a despedida mesmo do regime. Agradáveis e desagradáveis, para uns grosseiras e desrespeitosas com o povo e para outros autênticas...
O último Presidente gostava de dizer o que pensava e da maneira mais simples na linguagem popular. Abriu a caixa do diálogo com o povo através da Imprensa, sem dizer coisa com coisa, numa demonstração de que era o fim do silêncio, qualquer besteira que dissesse era bem vinda.
Afinal, era o fim da mordaça e o renascimento do regime democrático.
segunda-feira, 23 de março de 2020
ALERTA AOS APOSENTADOS SOBRE A CREDBRAZ E MAXTER SOLUÇÕES
Já que os aposentados são abordados incansavelmente pelas variadas empresas financeiras, cujos nomes apresentados aos clientes não dispõem de registro em CNPJ junto a Receita Federal, chamo atenção para os golpes realizados pela MAXTER Soluções Financeiras e a CREDBRAZ. A MAXTER foi usada para atrair clientes, assinando contratos, e a CREDBRAZ assumiu o compromisso de fazer cumprir as cláusulas dos contratos, mediante uma Auditoria.
O compromisso com os clientes foi deixado de lado pela empresa auditora, porque não mantém o que está definido nos contratos, sem possibilidades de atendimento e sem comunicação com os interessados, fica caracterizado que tudo não passa de uma Fraude bem aplicada junto a Bancos oficiais, com aval de acesso aos dados dos servidores públicos e privados, aposentados.
NOVO GOLPE
Trata-se de um novo golpe, porque quem possui empréstimos consignados é procura sob a alegação de redução das parcelas através de uma renovação do empréstimo, justificada pela redução dos juros. A empresa fica com o saldo da renovação, sob a responsabilidade de depositar na conta do aposentado as parcelas com a diferença, de acordo com o contrato. Porém, a MAXTER e ou CREDBRAZ Soluções Financeiras não compre com os contratos, depois que recebe o valor da renovação de consignação em sua conta, isso com total facilidade de acesso aos dados dos aposentados.
Uma vez que deixam os clientes sem satisfações sobre a falta de compromisso com o contrato, fica caracterizado como uma fraude, um Novo Golpe nos contracheques dos ativos e inativos que caem na rede e é pescado. Tudo acontece como representantes de instituições oficiais, utilizando os nomes dos Bancos.
É uma grande armadilha para manter o cliente sob exclusividade, com apoio oficial. Como os Bancos não servem aos seus clientes esses contratos de redução da parcela dos consignados, provavelmente abre o espaço para essas empresas clandestinas operarem livremente e aplicarem os golpes dessa categoria de fraude.
Para assinatura de contrato, os agentes são adestrados de maneira a não passar total esclarecimentos. Cuidado...
segunda-feira, 16 de março de 2020
O AI-5 E AS MANIFESTAÇÕES
O Brasil de todos os brasileiros, com uma população estimada em mais de 200 milhões de habitantes, volta e meia é surpreendido com reflexos da ignorância gritante em manifestações clamando pelo retorno do AI-5, claramente na contra mão do desenvolvimento econômico e cultural do Pais. É possível perceber a falta de conhecimento do que foi o Ato Institucional Nº 5 e em qual governo existiu. Isso porque se tivessem o mínimo de esclarecimento, perceberiam o grande engano.
O AI-5 existiu durante o regime da Ditadura Militar, iniciado com a Revolução de 1964, quem tem noção de história do Brasil e da América Latina, sabe. Deve saber também que, num governo ditatorial a liberdade de expressão e manifestação é terminantemente proibida, porque obviamente não agrada aos governantes... Cabe então a pergunta:
Se estivéssemos vivendo sob o regime do AI-5, ao invés de uma Democracia conquistada pelo poder das manifestações gloriosas que reuniu em massa a população brasileira de norte a sul, os atuais manifestantes e aspirantes a ditadura teriam chance de sairem as ruas sob total ameaça daquele regime de força ??? Somente a Democracia, assumida através das manifestações coordenadas por lideres políticos respeitados na época, permite qualquer manifestação mesmo partindo de um grito de socorro de quem perde o próprio controle...
Realmente, aqueles que clamam pela volta da Ditadura, seja ela militar ou civil, esqueceram que o "Brasil acima de tudo" representa uma Nação com mais de 200 milhões de habitantes.
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