terça-feira, 13 de dezembro de 2022
DECLARAÇÃO DOS DIREITOS HUMANOS
A Primeira Guerra Mundial não foi suficiente para despertar na Humanidade o senso da
ética nas relações humanas internacionais, capaz de elevar o espírito de fraternide, igualdade e
liberdade, que inspirou a Revolução Francesa no século XVIII. Esta grande guerra, pelo contrário,
com suas consequencias economicosociais acabou por contribuir para aa Segunda Guerra Mundial em 1939.
E somente como um produto desta guerra surgiu a Declaração Universal dos Direitos Humanos, num alvorecer
da dormência humana até então vivida em conflitos duradouros. Ao ultrapassar os 50 anosde sua criação como identificar o cumprimento aos direitos Humanos nos tempos do pós guerra ? O derramamento de sangue continua
sendo a expressão da luta pelos direitos e garantias do cidadão ?
Desde o sangramento de Cristo até os tempos modernos de Chaplin o ideal cristão permanece
ferido, apesar de o cristianismo ser a bandeira religiosa dos dominadores.Em nome de Cristo conquistaram
terras. Em nome de Cristo empliaram seus impérios, traindo o ideal cristão na fúria do domínio. A Segunda
Guerra Mundial nasceu de uma necessidade que a Primeira não satisfez. O que foi destruido no primeiro conflito
servira apenas de base para o segundo...
As imagens do Holocausto nos campos de concentração não mexeram com os brios cristãos do mundo
que, através das nações conquistadoras, criou a Declaração Universal dos Direitos Humanos. Todavia, nem todas
as leis belamente assinadas e impressas chegam aos olhos de quem precisa conhecer sua importância. O público
alvo das leis é o fraco e oprimido, a quem Cristo defendeu.
As leis estão em poder de "Pilatos" que as interpreta segundo sua vontade. "Pilatos" renasce em
personagens de perfil ditatorial que ignoram e invadem os Direitos Humanos. No entanto, ao serem submetidos a juizo, buscam amparo legal para suas defesas justamente na Declaração dos Direitos por eles desrespeitados
Observamos até aqui a relação dos Direitos Humanos no enfoque sangrento dos conflitos diretos,
em que o alvo é dizimado sumariamente. Na nova Revolução Tecnológica os Direitos Humanos permanecem na gaveta, de lá não saindo para evitar o derramamento de óleo das máquinas sustituidas pela robótica. Em meio
ao óleo derramado, as lágrimas de sangue dos profissionais que perdem a razão de viver, o seu traalho.
Em nosso tempo é comum ouvirmos citações dos Direitos Humanos para melhorias nas instalações de
presídios... Não seria melhor defender o aumento da oferta de empregos para impedir o crescicmento da
criminalidade ? De que vale a exaltação aos Direitos Humanos pela purificação dos presídios, reivindicando
limpeza e conforto, além da redução carcerária (?), como busca de remédios que a conjuntura econômica rejeita sob alegação permanente de falta de verba ? Sempre faltou vontade de solucionar o prolema... Como
reduzir a população carcerária ???
Os Direitos Humanos precisam ser comemorados e louvados quando o cidadão puder sair as ruas e
transitar livremente com segurança. Quando os idosos forem tratados como seres humanos, sem enfrentarem filas absurdas para prova de vida e rsreceberem seus salários e sem sofrerem abordagens de assaltos nas ruas
e nas instituições financeiras de livre acesso aos órgãos públicos, sem conhecimento do cidadão. Quando a
indústria bélica falir. Quando o trabalhador sair de férias com a finalidade de desestressar livre do
fantasma do desemprego traiçoeiro. Quando o empresários puder honrar seus coquampromissos tributários, semprecisar demitir e nem decretar falência, desde que também possa sobreviver honestamente...
O que é possível verificar no caminhar ao centenário da Declaração Universal dos Direitos
Humanos é uma espécie de ascensão e queda dos Direitos e Deveres, ferindo os princípios éticos das relções
humanas porque permanece latente a índole da exploração dominadora.
segunda-feira, 19 de setembro de 2022
BREVE MEMÓRIA DE UM MIGRANTE
Precisamente no mês de setembro de 1972, há 50 anos, aquele garoto de 23 anos chegava em Lages na Serra Catarinense, numas 3 horas de uma madrugada, naquela simbólica rodoviária sob uma neblina londrina. Nada se via. Embarcou na antiga Rodoviária da cidade do Rio de Janeiro, na Praça Mauá, para uma viagem de 19 horas pela empresa de ônibus "Penha" com destino a cidade serrana. No Banco Comércio e Indústria de Minas Gerais, onde trabalhava na Avenida Rio Branco 123 da cidade maravilhosa, os chefes ficaram surpresos com o pedido de demissão daquele jovem que era visto com incentivo a uma carreira promissora, possivelmente sendo aproveitado pela nova composição diretora que assumiria após a negociação de venda da instituição que estava em andamento.
Apesar de chegar ao destino com um emprego definido, ao iniciar sua primeira grande experiência como
migrante sabia que viveria uma aventura de adaptação climática e social. Sentia-se preparado para enfrentar as barreiras que encontaria porque sua decisão de mudança regional tinha por base a determinação na busca da realização de um sonho, que se resumia em estudar numa cidade mais tranquila e sossegada. Fato esse que só aconteceria unindo trabalho e estudos para alcançar uma independência profissional, que naquela época somente seria possível através das duas forças. No Brasil do Cinquentenário da Independência, em 1972, a juventude sonhava e realizava seus sonhos num clima de competição sadia, afinal era uma década de fantasia e romantismo. Sonhar era sinônimo de realizar os planos traçados. Através da arte, a independência econômica e social era cobrada com o vigor da juventude, sob o comando do regime militar, que ditava as regras. Nem sempre querer é poder, principalmente em se tratando do sistema governamental daquele período de nossa História, quando todo envolvimento cultural era monitorado exigindo um malabarismo intelectual astuto, navegando em "mares nunca dantes navegados".
A experiência do primeiro emprego foi gratificante mas não prosperou pelo mesmo motivo que aquele garoto deixou o Rio de Janeiro, considerando que ao vencer a barreira do vestibular para a Universidade da
Serra (UNIPLAC) a incompatibilidade de horário de trabalho com o estudo provocou uma decisão de opção. Ir
em frente com os estudos como prioridade buscando uma atividade de trabalho compatível e assim continuar
com as duas forças, porque uma dependia da outra. Como manter os estudos, sem trabalhar ?!...
Após alguns obstáculos na atividade de trabalho durante o ano de 1973, umas janelas se abriram dando
origem a grande porta de oportunidade no jornalismo, incialmente na Gazeta de Lages, através do amigo e
proprietário Romário Shafhauze (desculpe não saber escrever corretamente o sobrenome) que juntos mantivemos
em circulação por cerca de um ano o tablóide semanal. A partir daí as nuvens cinzentas foram clareando a
nebulosa jornada daquele jovem sonhador em terras distantes. Porém, uma nuvem muito escura se aproximou de
repente no clima do trabalho interferindo nos estudos e na sobrevivência. O amigo Romário vendeu o jornal e
o novo proprietário não conseguiu manter o semanário em atividade.
Passados alguns meses, o sol voltou a brilhar no ambiente profissional mediante oferta de trabalho por reconhecimento profissional de uns amigos que foram conhecendo melhor a qualidade daquele garoto. Surgiram então as vagas de Repórter da TV Coligadas e Jornal de Santa Catarina, além de Correspondente dos
veículos de comunicação da Companhia Jornalística Caldas Junior, principalmente do Jornal Correio do Povo de
Porto Alegre-RS.
Antes de conluir a Faculdade, o clima de ajuste social já estava favorável, com a participação do
jovem carioca na vida lageana integrado aos costumes e as tradições (gaúchas) que caracterizavam a cidade.
Sua integração se consumou ao ser acolhido garinhosamente por uma família que o levou ao casamento, passando
de um simples migrante a integrante da sociedade local.
Ao concluir a Faculdade, foi necessário deixar a cidade pela falta de adaptção ao clima de baixíssima
temperatura que o carioca não suportou. Mas seu vínculo com a Serra Catarinense está eternizado pelos laços
familiares que o conquistou.
quinta-feira, 15 de setembro de 2022
MARGINALIDADE E CIDADANIA
Num país sob o regime democrático, onde a Constituição é a regulamentação da vida da sociedade, os cidadãos contam com a proteção de sua Carta Magna. O respeito as leis, partindo do princípio da Democracia de que o direito de um indivíduo termina onde começa o do outro, é poder manter uma sociedade em convívio harmônico, equilibrado. Ser cidadão passa a ser um desafio educacional quando se busca viver em equilíbrio, porque o reconhecimento entre indivíduos que são da mesma espécie se faz necessário.
No nosso Brasil, amado de todos os tempos, não só agora, a vigência da ignorância cultural ou quem sabe até proposital exalta a marginalidade em deterioração da cidadania. A projeção dos que dasafiam as leis, marginais assim chamados por preferirem viver a margem da Lei, coloca em questão a insegurança dos cidadãos que buscam uma vida digna em subserviência a uma ordem estabelecida pelo conjunto de leis que regem um país. Esses sim são cidadãos que dão preferência a legalidade criada numa Constituição por aqueles representantes que pensaram a Sociedade no seu todo e não em facções.
Quando um país vive uma realidade politicamente representada pela manifestação da criminalidade que se acha dominante, dos três poderes da República aquele que urgentemente se faz necessário é o Judiciário que precisa combater a Marginalidade em defesa da Cidadania. Assustador e desigual é o confronto entre o poder púbico que representa o cidadão e a organização criminosa. Porque a representatividade tornou-se refém do volume financeiro cujos olhos não enxergam mais limites. Aderir a Marginalidade é mais lucrativo do que servir a Cidadania, mesmo que prestar serviço seja o dever do representante do Poder Público.
A marginalidade do cidadão comum apresenta fatores diversos que o conduzem a situação de fora da lei, ao cair nas garras da Justiça facilmente pela sua origem que envolve pobreza extrema e portas fechadas para uma ascensão social que lhe permita viver dignamente. Numa imensa população desfavorecida, os poucos que conseguem emergir socialmente o fazem por esforço próprio através das barreiras quebradas pela dedicação ao estudo e trabalho. Infelizmente, outros preferem arrombar portas.
E a Marginalidade na representatividade pública em descaso ao respeito a Cidadania, pode
estar relacionada ao fator caráter ???
quarta-feira, 10 de agosto de 2022
HOMEM DE BIGODE
Quem teve a oportunidade de ter um bisavô ou um avô e o prazer de ouvir deles o
valor moral do bigode, certamennte deve lemrar da história do Homem de Bigode.
Deve ter aprendido com os velhinhos a razão pela qual os homens de palavra
usavam bigodes para justificar a honradez. Usar bigode não era uma simples e
natural aparência de masculinidade. O bigode simbolizava caráter físico e moral.
No entanto, é evidente que nos referimos a gerações passadas, quando o bigode
era uma "hipoteca da palavra" como se dizia na época. Bastava o jovem bisavô ou
avô prometer e selar o compromisso com um fio do seu bigode que a promessa e o
crédito eram estabelecidos, firmados. Ninguém colocava em dúvida um negócio
selado com o fio do bigode.
Foram tempos em que os homens chamados de bem se respeitavam com dignidade e com
a simples palavra hipotecada...
A transformação do bigode impulsionada pela evolução civilizatória levou homens a
assinarem compromissos por escrito. Mesmo assim, quantos são os documentos assinados
sem que o seu conteúdo seja respeitado por razões diversas. A palavra, determinando
compromisso mútuo e firmado no papel através da escrita, tem menos crédito do que
aquela garantida pelo selo do bigode.
Existem tantos acordos assinados em nome do compromisso que tornam o papel um
instrumento de prova concreta sobre as negociações realizadas ou uma promessa a
ser cumprida.
O bigode no entanto, não é mais aquele da história do vovô ou do bisavô e nem
considerado por quem assina acordos e desacordos. Tivemos muitos bigodes elaborando
constituições que não são respeitadas em seus aspectos legais pelos proprios bigodudos
responsáveis pela sua elaboração. Temos inúmeros bigodes assinando acordos com a
sociedade sem, entretanto, por a palavra escrita em ação.
Também, seria querer demais considerar nos dias atuais a palavra, pura e simplesmente,
como o único aval de qualquer indivíduo. A levar em conta o cresccimento populacional
na multiplicação das cidades e a crescente mudança dos valores definida pelos avanços
tecnológicos, o hábito da desconfiança permite até a rejeição de firmas reconhecidas,
porque não se sabe se são falsas ou verdadeiras. Recorrer a justiça contra o carátero
criminoso coloca o cidadão de bem em situação de vítima duplamente, pelas dificuldades
criadas no sistema de defesa da cidadania...
Só resta então dar razão ao Vovô e Bisavô, que lamenta a falta de Homem de Bigode.
quinta-feira, 30 de junho de 2022
RESTOS HUMANOS
Na Idade Média as condições de higiene eram as piores possíveis, evidenciando quase a inesistência, nas cidades
europeias que representam o velho mundo. O lixo encarregava-se de propagar as doenças por todos os povoados. Viver na
imundicie era uma característica peculiar dos velhos tempos. Os seres humanos confundiam-se com os seus restos. Não
conheciam até então o sistema de esgotos que evitaria o pantanal de fezes que os envolvia. Mas a evolução chegou para os
europeus, dado aos seus avançados anos de história neste planeta, sacrificado pelos próprios habitantes. Todavia, a imensidão
da Terra separa os continentes e fez do mundo heterogeneidade extremista. As comunidades, distantes entre si, configuram a
evolução e a primitividade civilizatória.
A primitividade civilizatória é diferente do simples primitivo. Este é apenas um produto da natureza. Aquele é
apenas uma mistura de primitivo com civilizado. Seria mais um cvilizado primitivo, cuja evolução foi interrompida pela
falta de recursos humanos. Quando tentamos evoluir, traçamos projetos, gastamos tempo e dinheiro em projeções, recorremos
aos deuses e nada executamos. Permanecemos civilizados primitivos.
A higiene pública está cada vez mais dependente da limpeza pública. Muitas cidades ainda hoje se assemelham aos
povoados da idade média, sem redes de esgotos e sem coleta de lixo condizente com a estrutura populacional que apresenta.O
lixo continua sendo um problema universal. Apodrecemos lentamente e ainda não sabemos o que fazer com nossos restos. A
classificação do lixo ramfica-se e sub-ramifica-se. Há lixo de toda espécie, doméstico, industrial e comerecial, que vão
se reproduzindo.
Apesar de faltar muito para o ser humano habitar o espaço sideral, a Astronomia está revelando o futuro do Universo,
noticiosamente, com a ocupação dos terráquios, como se a conquista já fosse uma realidade. Agora não somente os meteoritos
que vislumbramos no espaço, também já aguardamos pedaços de OVBI - Objetos Voadores Bem Identificados, que podem que podem
cair sobre nossas cabeças a qualquer momento. Não deixa de ser mais uma modalidade de lixo na competitiva hegiene pública. O
lixo da tecnologia espacial, que gerou a necessidade de uma vigilância permanente sobre os satélites que orbitam nosso planeta.
O meio ambiente que se caracteriza como um caso mal resolvido em Terra, reflete maiores cuidados na estratosfera,
onde novos restos humanos são lançados em nome da inquietude evolutiva da capacidade terráquia. Os marcianos que se cuidem!!!
FALÊNCIA MÚLTIPLA DOS ÓRGÃOS
Por onde começar quando nos deparamos com uma sociedade membro de um pais pedindo socorro ? Pensar na Educação,
na Saúde ou na Segurança, como necessidades básicas a serem atendidas em retorno aos impostos recolhidos dos cidadãos ?...Ou
melhor seria nem pensar ??? Afinal, pensar passou a fazer mal a saúde física levando a alma ao estágio de transcendência...
Então, vamos usar o pensamento junto a realidade vigente por longos anos, num processo de regressão claro e evidente, que
antecipou um cenário de destruição total da sociedade, BRASILEIRA.
Nos arrisquemos em viajar pelo cenário das escolas públicas, que também refletem a qualidade dos educandários
privados que buscam se adequar a sua clientela em conformidade com os fins lucrativos. Primeiramente, as públicas que nos deixam
cada vez mais perplexos pelo descaso com sua estrutura e consequente mal funcionamento, no pais das maravilhas que a natureze
se encarregou de criar. A realidade vence os discursos, responsável pelo alimento dos sonhos de milhões cuja aspiração é viver
com dignidade, ainda que tardiamente. Continua latente a vontdade de estudar no brilho dos olhos das crianças de origem mais
humilde, enquanto escolas são construidas e destruidas pela "lavagem de dinheiro" nas mãos de quem toma para si o que é público.
Mudando nosso cenário para o da saúde pública, como uma câmara filmadora nossos olhos enxergam claramente o que
os olhos dos gestores públicos ignoram, vergonhosamente. A friesa com que o ser humano passou a ser tratado pelos supostos humanóides no poder, permitindo mortandade em massa que se resume na palavra Genocídio, está retratada nos Postos de Emergência
e Hospitais públicos em rede nacional estampando uma realidade assustadora. Superlotação, estresse de médicos e funcionários
agravando ainda mais a saúde de que busca ser atendido por uma instituição pública.
Houve um tempo em que um ou outro hospital era considerado obtuário para quem nele fosse internado... a família já
considerava o ente querido falecido ao dar entrada naquela instituição, como um doente que não tinha mais chances de sobbreviver.
No entanto, essa visão generalizou-se porque tornou-se difícil encontrar internação e tratamento adequados aos cidadãos.
A navegação continua pela segurança pública, que deixa o cidadão totalmente perdido sem saber quem o proteja mais, o criminoso ou os homens da Lei. A liberdade de ir e vir só existe para uma minoria excêntrica da sociedade que vive e somente anda de carro blindado, com as devidas excessões de verdadeiras autoridades que precisam de segurança pessoal porque trabalham pela proteção da vida do cidadão. Porém, meia dúzia não consegue comabater um exército de milhares.
Em que tempo vivemos, onde num pais de maioria pobre e miseráveis o Poder Público, tomado pela criminalidade, destruiu as escolas publicas, os hospitais púlicos e asegurança pública, destruindo assim a família, célula básica de uma Nação?
segunda-feira, 6 de junho de 2022
EXPLOSÃO DE EGOS
Com o advento da Internet, a sociedade passou a oferecer opotunidade a todos que conseguem usufruir da tecnologia
avançada. Até o tímido deixa de lado sua peculiar característica para fugir do casulo onde se esconde para mostrar ao mundo
aquele que ele não é...
Como um brinquedo novo na vida adulta, indivíduos revelam-se das formas mais típicas de cada um, produzindo aos olhares
dos navegadores internautas um show de curiosidades, numa liberdade de expressão sem precedentes. O que antes era alvo de censuras aos olhos da sociedade, entrou na esfera da banalidade na distorção do conceito de democracia, onde o direito de um deixou de ser
respeitado pelo outro que entende ser o único a ter direitos no domínio da tecnologia.
Na intdernet, cada um pode ser o que se mostra. Tornou-se mais fácil a qualquer indivíduo camuflar-se num personagem
imagináriio.
Pela Internet as imagens refletem egos cinematográficos. É possível ser o personagem que bem quiser, como nos filmes
que assistíamos enquanto sonhávamos em entrar na tela e fazer parte da película vivenciando o herói ou o vilão.
Hoje, na Internet, ser mocinho ou bandido e exibir o personagem que bem quiser é muito natural, pela facilidade de
produção de qualquer figura imaginária.
O ego se multiplica gerando conflitos de identidades, confundindo o virtual com o real...
domingo, 29 de maio de 2022
OS MISERÁVEIS
Os turistas e o círculo cultural conhecem muito bem o drama da seca nordestina, que inspirou a música "Asa Branca"
cantada por Luís Gonzaga,o rei do baião. A seca é miséria nordestina que ultrapassa séculos, como um dos maiores obstáculos a
interiorização do Brasil. Também foi cenário vivido pela emoção do escritor Graciliano Ramos, em sua obra "Vidas Secas", retrandp
as dificuldades de sorevivência na região carente de água por meses e anos.
Por quanto tempo ainda, as vidas serão secas para cidadãos que vivem na região castigada pele a ausência de chuvas por
longos períodos ?
Por outro lado, o grande contraste acontece quando o excesso de volume de água da chuva invade casas, inundando ruas
e devastando tudo que o líquido precioso encontra. O povo e a miséria depara-se com o contrastante feenômeno da água que a natureza
oferece...
O povo e a miséria sempre estiveram juntos no cotidiano e assim como a seca nordestina várias condições de miserabilidade servem de suporte para as campanhas eleitorais. Uma enchente e seus flagelados morando em barracas de lona em
Alagoas, Salvador, Recife e Rio de Janeiro, são exibidos como verdadeiros instrumentos de propaganda eleitoral sob as mais promissoras de soluçao. A essa altura da exploração da miséria, não se sabe mais quem são os miseráveis...
Será ir longe demais tirar conclusões de que a miséria e o povo precisam permanecerem juntos a fim de que outros
miseráveis usufruam dessa situação ?
O que é mais antigo em nossa sociedade do que o drama do menor abandonado ? As cidades estão cada vez mais lotadas de
menores carentes, produtos das condições de miséria em que nasceram.
Por que o problema persiste? Peresiste porque estamos habituados e conviver com apenas promessas. AS mesmas que conduzem ao poder os que usam o tema para eleição e depois cortam do orçamento público verbas destinadas a programas sociais...
Sabemos que os prolemas sociais não podem ser solucionados apenas pela ação de um seguimento da sociedade. É preciso
uma ação conjunta. Porém, também sabemos que a sociedade se faz representar por órgãos oficializados a quem compete o pontapé inicial.
Tratar da miséria e atender ao desenvolvimento da Educação estaremos contribuindo para uma sociedade sadia, onde os
miseráveis não sejam confundidos pela troca de posições. Onde a miserabilidade não se alastre tanto através dos atos de violência.
terça-feira, 1 de março de 2022
O GRANDE MAR DE "M"
O mar de "M" é um pequeno universo equilibrando o meio ambiente que o circunda. Ficou fechado, pelas
cercanias, como por contrário acontece quando as águas cercam as ilhas, e deu origem a grande lagoa. Essa lagoa,
improfunda, serena e habitada pelo alimento dos pescadores que vivem a lhe adorar, a reverenciar, cultuando sua
natureza de maneira infinita. Aquela lagoa, onde os mais distantes procuram se aproximar, ora em pensamento, ora
em visão. Lá, onde o silêncio o único que se ouve. Na lagoa do mar de "M", os peixinhos se aconchegam para
conversar e os pés vem beijar. A população marinha é acolhedora mas disputa a sobrevivência com a deformação
ecológica.
As florestas da lagoa são saudáveis como os trópicos embevecidos em água e sal. O Sol, queimando
suavemente através dos arvoredos sombreados. Suas ilhas, repetem o sabor do sal, não das salinas... que cortam e
ferem. As curvas da lagoa do mar de "M" se estendem por uma longa costa, quebrando-se nos horizontes fugitivos dos
olhares curtos e enfraquecidos pela distância. É um mar fechado porém vivo e profundo em sua existência.
O outro mar de "M" é aberto. Revela-se como o maior, o mais forte, o mais poderoso em sua imponência
Suas ondes metrificadas surpreendem na crista e nas quebradas, atirando-se na praia e molhando o solo. Opondo-se
a serenidade da lagoa, o grande netuno parece movimentar suas águas com toda a fúria, para mostrar, num ato
contínuo, o exemplo de tenacidade e consistência e facilidade com que o mar aberto molda areias e rochedos a seu
critério. E prova ainda que: -"água mole em pedra dura tanto bate até que fura". O horizonte neste mar é mais
infinito. É preciso visão binocular para acompanhar sua linha demarcatória, que se perde num espaço sem fim. Onde
termina esse elo, começa nova margem...
Pelo segundo mar de "M" tem-se uma panorâmica branca, extensiva por toda a costa praiana. As águas
que chegam com força, impulsionadas pelas correntes marinhas e eólicas, descansam na areia, proporcionando lazer
no banho e no pescar. Uma restinga completa a paisagem colorida naturalmente pela brancura do solo e favorece a
modernas moradas, desta vez plantadas pela ação humana, que vai cada vez mais querendo amar o mar de Maricá.
O mar de Maricá é útil como uma pena de duas cores. De um lado, a calmaria da lagoa que domina o tempo
e faz esquecer de tudo. Do outro lado, a força da natureza que conquista o espaço e prende pela exuberância exibida.
O mar de Maricá foi o grande balneário palco de encontros dos artistas e intelectuais do Rio de Janeiro
onde mantiveram residências para veranear, principalmente na badalada Praia da Barra.
Na atualidade, o grande mar de Maricá ingressou na lista das cidades polos nide atração da corrida do
ouro negro, com a descoberta de petróleo, colocando-se entre os primeiros municípios em produção e arrecadação
do Pais.
Cabe ressaltar que a administração dos recursos econômicos derivados da exploração do petróleo nos últimos anos, com resultados positivos, em Niterói e Maricá, transformou as duas cidades que passaram por modernizaçes urbanas.
domingo, 27 de fevereiro de 2022
É POSSÍVEL SER FELIZ ?
Quando somos membros de uma civilização caracterizada e rotulada como subdesenvolvida, nos vemos na
contingência de nos perguntar se somos ou não capazes de pensar. Ou até mesmo, se somos suficientemente astutos
para raciocinar. Numa sociedade abalada pelo declínio social em que vivemos, num Pais pretensiosamente de segundo
mundo, a Segurança tornou-se uma temática que nos envolve a cada dia... O que é viver dignamente ? O que é ser
feliz ? Commo viver feliz ???
Comecemos pela primeira interrogação. Nossos antepassados costumavam transmitir uma imagem de vida digna
partindo do princípio da moralidade. Do princípio da boa convivência, da harmonia social. Mas os valores se perderam
ou perderam; em suma, fizeram com que eles se perdessem... No entanto, a moralidade não se limita a sexualidade.
Hoje, com as mudanças no padrão de comportamento, nos deparamos com o fator amoral predominando fora do cárcere. A
vida passou a ter um preço estipulado por aqueles que não valor à vida. A dignidade tinha uma grande aliança com a
honestidade. O digno cidadão, hoje, é ridicularizado, um verdadeiro otário perante a própria Justiça. Seja competente
e honesto que ganhará um lugar no céu, mas, não terá vaga na Terra !
Na realidade vigente, o gestor que no "arma" é otário. O administrador correto não serve... O policial que
denuncia é afastado... O funcionário higiênico é imundo. E assim, a dignidade passa a ser um sacrifcio do humilde, que
se recusa a sofrer deterioração numa sociedade contaminada pelo cancer (curável) da corrupção.
A segunda interrogação - o que é ser feliz ? -nos coloca no caminho da criminologia, numa sociedade em que
o pobre, na condição de miserável, busca solução busca solução dos seus problemas na crimiinalidade. Isto porque a
riqueza material tornou-se um simbolo de felicidade. Ser feliz é Ter, não ser. Não é possível ser porque quem tem
não permite. E como ter está cada vez mais distante de quem não tem, a infelicidade domina a maioria que congrega a
comunidade dos dignos, que produzem e querem produzir.
A criminalidade não pode ter justificativa, porém, ante os olhos da Sociologia, é inegável que a lógica
explique. Se não é viável ser feliz com dignidade, pratica-se a indignidade para alcançar a felicidade. E, nessa linha
torta de pensar, quem será o bandido : o que age criminosamente roubando, sequestrando, para ter a felicidade ou o que
aparentementte, sem crime, boicota a felicidade alheia ?
O crime fica institucionalizado, quando se atropela a Constituição e massacra, em nome do estrangeiro, a
felicidade de um povo. O maior descamisado pode ser quem veste a camisa da ilegalidade em detrimento dos que precisam
de camisa para vestir... e viver.
sexta-feira, 18 de fevereiro de 2022
HISTÓRIAS DE PRECADÓRIOS - II
No antigo Território Federal de Roraima, atual Estado da Federação, existe um sindicato atuante que ao longo
de mais de 30 anos vem lutando pelos direitos profissionais dos trabalhadores da Educação, cujo empenho tem resultado em
bons resultados para a classe que representa.
O SINTER - Sindicato dos Trabalhores da Ecucação de Roraima, conseguiu na Justiça vencer uma Ação trabalhista
de 1990 em favor de cerca de 1500 professores federais, reivindicando diferenças salariais, obedecendo todos os trâmites
legais até decisão final no Tribunal Superior.
Vencida a causa, o pagamento gerou um Precatório que se arrastou até 2011, 21 anos após a Ação, sendo pago menos
da metade do que se tinha direito, provocando uma nova Ação para reclamar o restante, que prossegue até o momento em busca
da solução difinitiva.
Um erro muito estranho de cálculo, permitiu que o desconto do imposto de renda sobre o valor que cada profissional
recebeu fosse cobrado a mais, com uma diferença absurda para alimentar o leão. O percentual descontado sobre a indenização da
causa trabalhista foi de 27,5% quando deveria ser de 3%.
Além de não receberem, 21 anos após a Ação, o valor total devido, os profissionais ainda foram lesados no desconto
do Imposto de Renda, obrigando o SINTER a mover nova Ação reclamando o estranho erro de cálculo. O que foi feito imediatamente
em 2011.
O Sindicato venceu mais essa Ação, em todos os trâmites, para devolução da diferença cobrada a mais no desconto do
Imposto de Renda. Após uma longa espera com o valor bloqueado nos Bancos, 9 anos de tramitação legal, no ano passado a decisão
em estância superior mais uma vez determinou o pagamento. Porém, ao retornar a Roraima para emissão da órdem de Pagamento por
um juiz local, detentor absoluto do poder de encaminhar a lista dos beneficiados da ação, obstáculos foram criados para acabar
com a ansiedade dos profissionais lesados.
A espera da devolução do Imposto de Renda cobrado indevidamente, segue sob surpresas de erros inacreditáveis...
Considerando 1500 profissionais, multiplicado por 4 pessoas em média familiar, são 6000 pessoas dependendo da boa
ou má vontade uma só pessoa, se não estamos errados em nosso cálculo. Isto acontecendo em pleno Século XXI,num momento em que
todos, exceto os Marajás, estão vivendo uma crise econômica pandêmica.
Muito lamentável, é a vaidade e o egoismo ainda prevalecerem quando o cidadão vai em busca de Justiça.
segunda-feira, 7 de fevereiro de 2022
REVOLTA DOS PORCOS
Aí o Porco disse para a Porca :
- Vamos fazer uma faxina e acabar com essa sujeira ?
Porca :
- Que sujeira ?!
- Esse mar de lama em nosso chiqueiro...
Porca :
- Mas esse é o nosso ambiente desde que existimos como seres vivos... se acabarmos com ele, como iremos sobreviver ?
- Não custa nada tentarmos mudar, lavando todo o chiqueiro em que vivemos e eliminando toda a lama que atrai os piores
porcos que são verdadeiros párias e, portano, nocivos a nossa sociedade fétida. Mostraremos que somos porcos civilizado
que evoluíram em busca de uma vida melhor.
Porca :
- Como faremos isso, sem sermos condenados pelo sitema de nossa sociedade que já se acostumou com toda essa sujeira ?
- Organizaremos manifestações que demonstrem nossa evolução que exige uma revolução cultural, porque nos preocupamos
em viver bem melhor.
terça-feira, 11 de janeiro de 2022
CIDADE DORMITÓRIO
A Geografia nos faz recorrer a ela como Ciência quando os estudos nos leva a observação dos espaços ocupados
pelo ser humano, em contraste com a ocupação animal e vegetal que conseguem conviver em equilíbrio natural. A medida que a natureza é submetida a interferência humana sem critérios de ocupação, o que ocorreu ao longo da História da Humanidade, o caos tende a se estabelecer.
As grandes cidades que foram surgindo naturalmente deram origem as regiões metropolitanas que por sua vez
desenvolveram as magalópolis em alguns países mais desenvolvidos. As metrópolis, que surgiram com o desenvolvimento econômico de
cada região a que pertencem, contribuíram para a formação das chamadas regiões metropolitanas que no Brasil congregam as maiores
capitais do país.
Obviamente o surgimento das cidades só é possível com o aumento populacional, dando origem as grandes cidades que se tornaram metrópolis desenvolvidas que passaram a ser polo de atração pelo mercado de trabalho através de seu potencial
econômico. Então nos deparamos com as regiões metropolitanas, geograficamente conceituadas e definidas. Quanto maiores as cidades
maior sua complexidade e prolemas multiplicados como desafios para os poderes públicos.
Em análise a um dos problemas econômico-social de uma metrópoli como a cidade do Rio de Janeiro vamos verificar que a questão dos transportes coletivos se arrasta por mais de meio século sem solução. Isso porque as cidades que formam a região metropolitana carioca apresentam um elevado índice populacional sem estrutura criada para abrigar seus cidadãos com oferta de emprego digno para viverem satisfatoriamente. Essas cidades são caracterizadas como "Cidades Dormitórios".
A cerca de 50 anos os habitantes da Cidade Dormitório de São Gonçalo, que existe há mais de um século, convive
com a falta de transportes coletivos digno dos seres humanos, assim como as demais que a circundam, Niterói, Itaborai e Maricá. A ausência de um mercado de trabalho adequado aos seus habitantes, não lhes dão outra opção a não ser buscarem trabalhar no
Rio de Janeiro. Até aqui, não se viu políticas públicas voltadas para oferecer aos cidadãos possibilidades de aspirarem um
mercado valorizado profissionalmente. O que nunca desvalorizou são os salários dos políticos que representam a população que sai de casa de madrugada para trabalhar no Rio e retornam altas horas, após enfrentarem filas serpenteadas para tomarem ônibus lotados, desde a década de 1970, sujeitando-se a carros que quebram no meio do caminho, além tetos com infiltração, chovendo dentro do veículo. Esses cidadãos, que pagam impostos, não tem tempo de conhecer sua cidade ao longo de uma vida porque passam a
semana de trabalho apenas dormindo em casa. A única chance de curtirem um pouco a vida em família somente aos finais de semana e
feriados. Porque eles, moram numa "Cidade Dormitório".
Não é difícil encontrar testemunhas, em gerações sucessivas de moradores que tenham vivido a experiência de
residir na Cidade Dormitório...
ALTERNATIVO
Existe um trasporte alternativo que não saiu do projeto, por motivo explícito de corrupção, que é a Linha de
Metrô do Rio a Itaboraí, beneficiando moradores de Niterói e São Gonçalo diretamente. No entanto, como se trata de "transporte coletivo" sabe-se lá se quando se tornar realidade já não estará obsoleto e será insuficiente, porque a inércia em manter os
residentes trabalhando em sua cidade, com uma população crescente, torna o problema sonolentamente insolúvel.
Surgindo o Metrô, será todos os passageiros viajarão confortavelmente sentados ?
A seguir o exemplo existente no Metrô na cidade do Rio de Janeiro, além das Barcas, o que se pode esperar ???
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