sábado, 23 de dezembro de 2017
NATAL
Um Feliz Natal a todos os amigos e um Ano Novo pleno da Espiritualidade de Jesus em cada lar, abençoando a vida em cada dia.
JESUS CRISTO, O ESPÍRITO
Uma história que não se cansa de ouvir, necessariamente repetida a cada fim de ano, é a do nascimento de JESUS. Perseguido desde o
ventre materno, caçado no pré-natal e ainda bebê, por quem temia sua influência do Bem. Um Ser Humano que chegou a este mundo de forma estranha biologicamente para os incrédulos e confortavelmente para os crédulos. Para a cronologia terrestre viveu pouco tempo, de forma tão intensiva que deixou viva para a maioria dos habitantes deste planeta um ensinamento perpetuado por mais de dois mil anos, determinando uma nova era a partir de sua passagem relâmpago, a Era Cristã.
As representações de sua vida na diversidade cultural do mundo moderno, evidenciam o quanto foi plenamente diferente aquele cidadão humilde, comum no meio do povo que conquistou atraindo, e não traindo, com suas palavras de emissário do divino a multidões por onde transitava.Sem discursos vazios, reuniu seguidores convencidos de que estavam diante de Deus, tamanho foram os exemplos deixados como prova de sua presença entre nós.
Muitos seres especiais transitaram por este planeta, naturalmente de uma beleza e grandiosidade fantástica. Porém, JESUS CRISTO nos deixou além dos ensinamentos de Amor, Fraternidade, Solidariedade, Humildade, Resistência, Traição, Inveja, Covardia, Carisma, entre tantos caracteres humanos, uma grande incógnita revelada através de seu Espírito elevado acima de todas as coisas. O grande confronto entre a Ciência e a Fé está na questão de como o Mestre dos Mestres foi gerado.
Decorridos dois mil anos, até o presente momento o fato da concepção de JESUS e sua História jamais foram cientificamente desmentidos. O que é permitido concluir que o poder espiritual foi, e é, a lição primordial de todos os ensinamentos deixados pelo Mestre, como sendo aqueles 33 anos vividos o suficiente para carimbar sua presença eterna entre nós.
Outra incógnita que a concepção de JESUS deixa como ensinamento, o feito de não ter sido biologicamente concebido, está na hipótese de que não existem apenas pais biológicos... O Espírito também tem paternidade...
terça-feira, 12 de dezembro de 2017
VISÃO CRÍTICA
Por mais atual que seja um filme, uma novela ou uma peça teatral, na dramaturgia humana, a eterna luta entre o Bem e o Mal se torna
repe-titititivo no processo da representatividade onde a arte imita a vida. Nos enredos das escoas de samba, a criação não foge a regra do cotidia-
no, uma vez que a característica da vida humana não deixa de existir na sua forma mais predominante possível.
Enfocando a Televisão, nada de novo se representa uma vez que a exploração do masoquismo que eleva as relações humanas ao máximo de
suas atrocidades, causa a sensação de prazer ilusoriamente refletida na satisfação do telespectador interativo. Muda-se de canal, na sua TV a Cabo,
todas as opções repetitivas conduzem as mesmas temáticas de uma sociedade moderna envolvida numa teia de violência sem precedentes. Porém, há opção
de variação de canais cujos últimos lançamentos cinematográficos são prioridades. Filmes novos, com atores novos e o tema sempre representando as
principais características humanas, que notabiliza a vida num eterno cenário de disputa ente o Bem e o Mal. E, se quiser assistir essa luta numa
interpretação mais nova, é só pagar por um pacote novo e assistirá todas as tramas humanas, novamente.
Uma questão televisiva surge quando um cidadão resolve sair de casa em busca de um restaurante com a família, ou somente o casal, e
enfrenta um drama... encontrar um ambiente gastronômico sem a existência de um aparelho de televisão. Além da companhia do celular, depara-se com
tevês sempre sintonizadas no mesmo canal. Se esse canal é o mesmo que assiste na sua residência, certamente o proprietário deseja que você se sinta
em casa. Não adianta um ou dois clientes não suportar aquele canal naquele horário, porque seja a programação que for trata-se de uma emissora lider de audiência. Portanto, se deseja almoçar ou jantar fora de casa, fugindo da rotina, é preciso garimpar um restaurante. É claro que ele existe, raramente, mas se encontra.
segunda-feira, 4 de dezembro de 2017
CHAME O BOMBEIRO
Quando tudo parece correr bem na residência e, de repente, a casa começa a pegar fogo e todos estão dormindo, o pânico toma conta da situação. A única solução é chamar o Corpo de Bombeiros, sempre de plantão, alerta e obediente, aguardando qualquer pedido de socorro.
Quando a cidade é inundada pelas chuvas torrenciais que surgem inesperadamente, contrariando até as previsões meteorológicas, gerando caos total e causando mortos e feridos, chame o Bombeiro. Só ele é preparado para o trabalho de resgate de soterrados.
Nas estradas, nas ruas das cidades, os acidentes são frequentes desafios para estes profissionais, que arriscam-se para salvar vidas, sendo os portadores dos primeiros socorros num trânsito completamente caótico pelo descontrole generalizado. Se algum suicida quer atirar-se de uma ponte ou da janela de um apartamento, chame o Bombeiro.
No mar, mesmo quando a bandeira é vermelha, sinalizando o perigo de entrar na água, é o Bombeiro quem salvará um rebelde sem causa se afogando. Sem dar importância a rebeldia, característica humana, o Bombeiro vai cumprir com o seu dever profissional.
Na mata, quando uma pessoa ou um grupo se perde, se um parapente fica preso em uma árvore ou rocha, chame o Bombeiro.
Os profissionais bombeiros surgiram como simples combatentes de incêndios, quando a cidade dormia tranquila, tempo das carroças,
famosas charretes que hoje enfeitam os museus. Com o crescimento das cidades, consequencia lógica da explosão demográfica, a complexidade dos
fatos diversificados pela ação humana, multiplicaram-se os chamados aos Bombeiros. Até para limpar os resíduos da violência urbana, restos mortais, cadáveres nas ruas, chame o Bombeiro.
Quanto será que vale uma vida digna para a família daquele que vive na função de servir a comodidade da sociedade ?
quinta-feira, 2 de novembro de 2017
NACIONALIDADE
Assistimos
a falência de uma nação
Assistimos
a rendição de uma nação
Assistimos
ao mãos ao alto de uma nação
Assistimos tanto
que ficamos dasassistidos
terça-feira, 31 de outubro de 2017
MEDO DE SER FELIZ
Niterói de outrora, foi considerada a "cidade sorriso" pela alegria contagiante de suas praias, seus
cafés das esquinas onde a extensão da Praça XV do Rio de Janeiro era notada nas sexta-feiras com os bate-papos e
chopps amigos. O máximo que se podia testemunhar era uns e outros se desentendendo numa discussão leve e passageira
quando o assunto era futebol e, sempre, política. E tudo voltava ao normal, com brindes e cafés.
Por ser também uma cidade universitária, a vida estudantil fermentava a cidade, ornamentada pela beleza
peculiar da juventude repleta de energia que projetava um futuro esperançoso, pleno de expectativas de vida. Era
ainda a cidade das manifestações dos sindicatos dos metalúrgicos reivindicando seus direitos trabalhistas, com pas-
seatas organizadas até o máximo das tensões quando explodia o quebra-quebra. Logo, tudo voltava ao normal.
A cidade voltada a sorrir...
A felicidade urbana era fruto da complexidade humana que não evidenciava a violência ao ponto de preocu-
par as autoridades, dignas de seus cargos. Era caminhar nas calçadas e ruas como casais e com familiares sem medo de
ser feliz. Niterói irradiava o prazer do lazer proporcionado pelas belas praias da Boa Viagem, das Flexas, de Icaraí,
de São Francisco, das Charitas, Adão e Eva e, subindo o litoral, Piratininga, Camboinhas, Itaipu e Itaipuaçu, além
das lagoas do em torno.
Nos carnavais, a Rua da Conceição e avenida Amaral Peixoto concentravam os desfiles e as alegrias de momo.
Os cinco dias de folia, que começavam na sexta-feira, tornavam o centro da cidade um vulcão humano em erupção.Era
uma efervecência.
Quem poderia imaginar, naquela cidade que só sorria, onde gonçalenses e região vizinha também buscavam ser
felizes, que hoje a maior prioridade pública é vencer o medo de ser feliz...
DEBOCHE E DESSERVIÇO
O serviço de avisos antecipados para renovação da CNH e Licenciamento anual de veículos funcionou
neste ano com eficiência, com o único objetivo de arrecadação das respectivas taxas o mais rápido possível.Quem
atendeu a esses chamados contribuiu antecipadamente, obtendo assim, os direitos dos serviços cujas taxas fo-
ram devidamente (de dever) pagas. Ora, tratar o contribuinte com deboche e descaso, retirando-o do seu domi-
cilio para qualquer outro ignorando a quilometragem de distância é, nada menos, do que uma total falta de
respeito ao cidadão que já está humilhado pela irresponsabilidade completa no atendimento ao público. É tra-
tar como cães abandonados aqueles que bancam a estrutura, hoje em ruínas, que ainda enche a barriga de alguns
insaciáveis miseráveis, usurpadores exploradores...
Com todo respeito... reciprocamente.
segunda-feira, 30 de outubro de 2017
VIAJAR PARA VISTORIAR
Quem precisa de vistoria no Detran-RJ deve dispor-se tempo para viajar porque no município domiciliar não aparece vaga.
Por exemplo, residentes em São Gonçalo são enviados para Campos dos Goytacazes e região.
Se podem complicar, para que facilitar?!!!
TENTANDO ARRUMAR O CAOS
Até o texto confundiu-se na desorganização dos fatos, obrigando-me a retificar e ratificar o escrito.
No Site do Detran-RJ, a orientação é "Vistoria Sem Agendamento". No Posto procurado, a orientação é
"fazer agendamento pela internet, no referido Site.
Durma-se com um barulho desse...
domingo, 29 de outubro de 2017
REFLEXO DO CAOS
O cidadão do estado do Rio de Janeiro vive à deriva pelas circunstâncias de um estado de calamidade pública, oriunda da irresponsabilidade de governantes inescrupulosos sequenciais.
Vejam a situação do contribuinte sustentador do Detran-RJ, que não consegue normalizar documentações porque os serviços Terceirizados estão em greve. Motivo: dois meses sem salários.
Reclamar a quem, se nem a Ouvidoria funciona ? Os 0800, estão inoperantes no momento, agendamentos indisponíveis e o Site
do órgão não corresponde ao atendimento.
Assim, paga-se IPVA e demais taxas adjacentes, mas a prestação dos serviços dependem da satisfação dos funcionários, cuja
responsabilidade é facilmente transferida para a "terceirização".
Caso o contribuinte para o Detran-RJ for a um posto de atendimento responderá, certamente, a uma pergunta: Está com o IPVA
pago ?
Um conflito entre as informações do Posto, por exemplo de Casimiro de Abreu, com o Site do órgão é estressante. Porque o
a unidade recusa-se a atender seguindo a orientação adquirida no Site, que informa ser o serviço solicitado "Sem agendamento" mas no a in-
formação contraditória manda de volta para agendamento via Internet. Ao retornar ao Site do órgão, o cidadão contribuinte depara-se com a
a mesma orientação de Vistoria "Sem agendamento", refletindo exatamente uma das imagens do desgoverno que vive o estado.
sábado, 30 de setembro de 2017
MÃES DE GUERRA
No mundo dividido pelas guerras, os países fazem questão de exibirem seu potencial bélico capazes de autodestruirem-se mutuamente. Nesses países em conflitos permanentes a juventude, antes masculina mas hoje composta sexualmente, preparadas voluntariamente ou não para a guerra, trocam uma vida normal pela insegurança da sobrevivência de um combate militar. Por mais equipada tecnologicamente para uma batalha o risco de morte é sempre iminente, porque o destino de um míssil ou qualquer conteúdo de uma arma não é destruir o equipamento ultramoderno em desfile belicoso,mas, quem está operando, que é o ser humano. Quanto mais potente a arma, maior o número de vidas que ela é capaz de ceifar ou inutilizar, mesmo com a morte psíquica.
Esses combatentes, chamados soldados, já deixam suas mães com os corações partidos ao partirem para uma guerra. A exemplo dos EUA, as mães aguardam habitualmente os filhos de volta ou uma bandeira do pais representando mais um herói que morreu pela pátria. Como será estar no âmago dessas pessoas que sofrem a cada minuto de espera pelo retorno dos filhos combatentes ?!
Por outro lado, nos países cujas as mães não passam por essa rotina de enviar filhos para as guerras criadas, o drama vivido está na estatísticas de comparação de sobrevivência nos conflitos habituais do subdesenvolvimento. Nesses países, as cidades crescem sem se desenvolverem civilizadamente proporcional ao crescimento populacional. A falta de oportunidades para as novas gerações costuma produzir uma competição desleal e desigual, proporcionando os conflitos armados sem nenhuma estrutura de guerra, declarada e organizada. As mães convivem com a incerteza de que seus filhos saiam de casa e voltarão... Aqueles que procuram viver uma vida naturalmente civilizada ao nivel dos tempos atuais. Porém, os filhos que rumam por caminhos duvidosos e se enquadram na rotina da criminalidade, infelizmente, não são dignos de bandeiras heróicas, estilhaçando os corações daquelas que os colocaram no mundo.
sexta-feira, 22 de setembro de 2017
MÃE POBRE
Uma mãe pobre é sentenciada a prisão, permanece na cadeia por anos e anos sem qualquer recurso de defesa, deixando seus filhos menores aos cuidados dos avós (pobres). Motivo da condenação, roubo de jóias da patroa...
Uma patroa (muito rica) assalta os cofres públicos, é condenada e torna-se prisioneira no conforto do seu luxuoso lar, porque tem filho menor...
POUCAS PALAVRAS
Não sou escritor de grandes teses mas gosto de dizer tudo que abrange meu domínio de conhecimento, através de meus textículos.
ORDEM E PROGRESSO
Uma sociedade democrática é aquela cujas leis são respeitadas de cima pra baixo, a partir do topo da pirâmide social com exemplos de "ordem e progresso". Quando a desordem se estabelece toda sociedade padece...
quarta-feira, 20 de setembro de 2017
Aquele PMDB mostrou liderança com a legítima representação de homens públicos que identificavam as necessidades do povo, enfrentando as dificuldades características de toda mudança. Buscava adequar sua teoria doutrinária de partido de oposição a prática de forma harmônica, estimulando a paixão do povo pela política. Era uma aclamação a vida pública. A Política era discutida com sabor nos cafés das esquinas do Brasil.
O declínio das instituições de ensino, com a mudança para estabelecimentos comerciais de educação, evidenciou-se o afastamento do ser político e dos valores humanamente éticos. Importantes e significativas disciplinas foram apagadas pela prioridade dos cursos técnicos e agora fazem falta na formação de cidadãos, visto que um cidadão não se faz sem participação na vida pública. E a escola tem um papel fundamental nessa orientação.
Viver nos educandários modernos os exemplos deixados pelos fundadores e mantenedores do verdadeiro MDB, sucessivamente PMDB, é tentar resgatar uma sociedade capaz de afirmar-se pela exigência de respeito mínimo.
Para que a vida pública volte ao Bom Tempo do PMDB, os valores humanos precisam sobrepor-se ao mecanismo que elimina os princípios da Humanidade: o SER se faz necessário superar o TER.
Pode-se perguntar se não havia sujeira política nos bastidores.A resposta certamente óbvia é que sim, levando-se em conta a própria História da Humanidade. No entanto, está em questão o fato de que a figura do homem público era vista claramente com bons olhos pela população, porque havia resposta para a sociedade em prestação de serviços, bem como a preocupação do representante legítimo em demonstrar sua formação e índole aos seus eleitores. Em suma, existiam princípios ideológicos que os partidos políticos tornavam prioritários para quem ingressasse como membro da legenda, que se fazia respeitar como instituição de cidadania.
BOM TEMPO DO PMDB
om
Historicamente, sempre se espera que os bons homens se perpetuem para defender os interesses daqueles menos providos de recursos e que, por sua vez, vivem a na esperança de realizações através de um representante fortemente popular. Homens públicos que atendem a essas exigências populares são raros, a cada pleito que se aproxima, visto que o casuismo é acentuado descaradamente. (Política é "a arte de governar" e "negociar" em favor de todos os representados, jamais em benefício próprio do representante).
Houve um tempo em que os bancos escolares revelavam os grandes líderes do futuro, quando nos colégios a Democracia vivia sua experiência estudantil permitindo ao alunos uma participação direta nos grêmios e diretórios acadêmicos, reconhecidamente atuantes. A atividade política convivia dialeticamente no seu contexto primordial de contribuir para a formação de cidadãos. Permitia-se a música, a poesia, concursos literários abrangentes, além de feiras de ciência e tecnologias, que possibilitavam o surgimento de grandes homens públicos, disputando também pleitos eleitorais estudantis como práticas políticas para a vida na sociedade. Vivia-se o despertar da consciência e formação do cidadão.
O Partido do Movimento Democrático Brasileiro (PMDB) exerceu seu papel de cidadania, firmando o propósito de uma ideologia representada por cidadãos como Mário Covas, Teotônio Vilela, Tancredo Neves, Ulisses Guimarães e Franco Montoro, definindo mudanças e rumos no cenário nacional por meio de convocações da população, de forma organizada, atendendo aos anseios de um povo que clamava pela Democracia.
Aquele PMDB mostrou liderança
sábado, 2 de setembro de 2017
"DURA LEX SED LEX"
Ser cidadão digno parece coisa de outro planeta, quando nos referimos ao cotidiano que nos envolve. Primeiramente, precisamos tomar cuidado ao mencionarmos tais palavras como dignidade. É preciso atentar para a desproporcionalidade da população desequilibrada entre o bem e o mal. Os rumos que dignificam o cidadão percorrem caminhos cada vez mais sinuosos e declinantes, conduzindo o pêndulo da balança para a maldade.
Nessa linha de raciocínio, apenas como cidadãos comuns acabamos, mesmo involuntariamente, caindo nos braços da Lei que é capaz de nos envolver sem nos defender, e favorecendo sempre aos que ignoram os chamados bons princípios que a sociedade estabelece.
Retornamos a digitar a tecla da marginalidade beneficiada. Diante das leis os exemplos reforçam a tese de que a vítima é quem deve pagar sempre pelo malefício causado pelo fora da lei. Afinal, o que é Lei ?! Que respondam os especialistas, porque na condição de cidadão, a "Lei é dura mas é Lei" para quem busca viver com dignidade. Será que vivemos numa sociedade cada vez mais órfã de seus direitos ???
Um cidadão assaltado claramente aos olhos de quem bem quiser, paga seus impostos, mas, ainda não desfruta da proteção de seus direitos conquistados, mesmo quando o assaltante é identificado. Ele é quem irá pagar perante as instituições se sua documentação for usada indevidamente. Cuidado, cidadão de bem, você como vítima está sempre protegendo o malfeitor, que faz parte de quadrilhas mais organizadas que a sociedade, ignorada por quem tem o dever de defendê-la.
Normalmente, a vítima tem endereço certo, não vive pulando de galho em galho como um malandro que foge de seus atos, enquanto que o "fora da lei" navega nas internets do mundo sem jamais ser encontrado para pagar pelos seus malefícios aos benfeitores.
Um malfeitor causa grandes transtornos as autoridades legais e, sabemos, que quanto maior o índice da criminalidade menor o contingente para combatê-la.
Uma situação de permanente falta de solução, para a dissolução da sociedade pelo crime cada vez mais organizado, estabelece uma posição de incógnita. A quem recorrer o cidadão comum, diante de uma Lei que é muito Dura somente para ele ? Se você cidadão acredita em Deus, no Céu, não espere pelos deuses da Terra. Eles cuidam muito bem de si mesmos.
Enquanto a Punidade for legal para quem tenta viver dignamente, a Impunidade continuará servindo aos Foras da Lei, amantes da marginalidade, condenada pela sociedade supostamente ordeira e progressiva.
Para quem a Lei é Dura ?!
Para aqueles que a respeitam...
sexta-feira, 18 de agosto de 2017
O CIDADÃO POLÍTICO
Recorrendo a História do Brasil encontramos lá em nosso período colonial os primeiros cidadãos eleitos pelo povo, também selecionado pelo direito ao voto, aqueles considerados "homens bons". Quem eram eles senão os indicados indiretamente pela oligarquia dominante, independentemente de sua contribuição para a sociedade da época. Um "homem bom" era o que atendia as caracteriscas peculiares dos exigentes costumes impostos pelo regime imperial, em uma sociedade especificamente discriminatória pela classe social, definindo quem era quem de acordo com a origem familiar clássica. Não esquecendo de que as mulheres faziam parte dessa discriminação.
Na atualidade, considerando o complexo regime da Democracia Tecnológica, a busca pelo "homem bom" no sistema representativo tornou-se um desafio ainda maior. O caráter individual do candidato, ou candidata, requer mais atenção do eleitor que se perdeu como vítima dos "homens maus" que enganaram facilmente devido a alimentação da pobreza e miséria desenvolvidas por um sistema econômico imperante. O eleitor inconsciente, que nunca teve oportunidade no regime imperial dominado pela Oligarquia, continua existindo, impossibilitado de escolher seu representante como cidadão digno porque lhe tiraram a dignidade mínima da sobrevivência econômica.
Pelo panorama vigente em nossa sociedade atual, que prioriza politicamente o candidato economicamente poderoso (entenda-se como aquele inteiramente farto de dinheiro, comprador de almas), os "homens e mulheres bons" quem será que representam ???
A Democracia nunca esteve tão degradada com a impossibilidade do cidadão eleitor exercer sua liberdade de escolha, aprendendo na escola o real sentido do voto.
Quem são os "homens bons" de hoje ?...
quarta-feira, 16 de agosto de 2017
DINHEIRO E DEMOCRACIA
A pergunta que nunca se deixa de fazer é: - O que é Democracia ?
Na escola aprendia-se que se trata de um regime político cujo "poder emana do povo e em seu nome deverá ser exercido". Porém, quando isso não acontece, a Democracia apodrece...
Numa sociedade onde prevalece a ignorância, ou indiferença, ao real objetivo do regime democrático, tudo pode acontecer.
Buscando exemplificar a total ausência de orientação escolar, a interpretação de Democracia tomou variados caminhos de distorções conceituais tomando-se por base a confusão do princípio da Liberdade. Sendo assim, Joãozinho expressou o seu desejo de o que fazer se ganhar sozinho uma Mega Sena acumulada em milhões de reais.
A primeira sensação que veio a mente de Joãozinho foi, obviamente, de que estaria rico e que rico tudo pode fazer de errado, contrariando as leis, que nada acontece. Pensou então e disse que toda a sua tristeza de pobreza passaria. Porque com dinheiro a vida muda. Fica mais fácil comprar tudo que se precisa, extrapolando todos os limites.
Na linha de pensamento de Joãozinho estão seus coleguinhas, que frequentam a escola onde a mais importante da orientação educacional é de aprender a ganhar dinheiro para sobreviver de qualquer maneira, como um trator eliminando tudo que estiver em seu caminho. O mais significativo daquela instituição de ensino é formar campeões autômatos.
O que Joãozinho, Mariazinha e Manézinho aprendem fora da escola está estampado nos noticiários rotineiros e que os profissionais da Educação não conseguem vencer por mais que tentem. Os péssimos exemplos de Democracia, pelos quais viver democraticamente é Poder tudo desde que se tenha Dinheiro, oferecem a eles o estímulo de que até o crime compensa. Estudar... pra quê ?
Por outro lado, há uma camada da juventude que sustenta princípios educacionais familiares que alimentam objetivos de vida digna e saudável através dos estudos e vão atrás de seus sonhos. Manézinho vira para Joãozinho e diz que se ele ganhar sozinho a Mega Sena acumulada vai vingar sua infância ignorada pelas autoridades devidamente constituídas pelas leis democráticas e se equipar com armamentos pesados e partir pra guerra. Pra isso, construirá uma mansão, totalmente murada e com um batalhão de seguranças. E se você for preso, perguntou Joãozinho. Não tem problema, respondeu. Mais tarde compro minha liberdade, completou.
Joãozinho que pensava do mesmo jeito, começou a mudar de ideia, e disse ao coleguinha que é uma mentira acreditar que o dinheiro compra tudo, que a verdadeira liberdade não se compra. Porque na verdadeira Democracia, a verdadeira Liberdade é irmã gêmea da Felicidade. Ser feliz é o que importa.
As verdadeiras escolas democráticas são aquelas que produzem saudades nos seus ex-alunos, porque permitiram que eles se conhecessem através da amizade conquistada em um ambiente humanamente possível, capaz de superar qualquer animosidade competitiva. Porque a verdadeira Escola que prepara para a vida em qualquer sociedade humana, une as divergências espitirualmente, combatendo os fanatismos, principalmente.
Na Democracia verdadeira. a Escola não deve priorizar o ensino básico e fundamental, deve oportunizar todas as vocações. A prioridade deve ser abrir o caminho da Felicidade para os estudantes porque, em Educação não se pode IMPOR vocação. Qualquer imposição fere os princípios democráticos.
Os cortes de gastos em Educação, ou desvios econômicos, já refletem na realidade vigente em custos com a Segurança e Saúde públicas.
sexta-feira, 11 de agosto de 2017
FUNDO DEMOCRÁTICO
Enquanto a Nação se afunda no mar de lama de uma crise política, geradora de uma consequente crise econômica, anuncia-se para um ano eleitoral aumentos de impostos, de combustíveis e rompimento de compromissos com os cidadãos da República, em favor da triplicação do fundo partidário alimentado pelo Orçamento da União, que origina-se da arrecadação de cada contribuinte. Esse fundo, denominado Democrático, servirá aos interesses de uma camada da população brasileira que não significa a maioria do Pais e que só tem representado vergonha para a Nação. Esse estado de coisas leva ao questionamento do conceito de Democracia.
O que é Democracia, governar sempre sacrificando a maioria absoluta de uma Nação ?... Ou governar pela sustentação do poder com a manutenção do marajaismo ?
terça-feira, 1 de agosto de 2017
A IMPRENSA E A NOVA ERA PILATOS
A Democracia e a Liberdade só podem existir numa relação de interdependência, visto que não há regime mais favorável à prática da ação livre. Mas, quando sociedade perde o funcionamento de sua organização estrutural, a Liberdade s perde num convívio de desgoverno, produzindo a sensação do caos.
Estamos vivenciando uma Nova Era Pilatos, cuja realidade retratada requer muito mais ação dos olhos da Imprensa como o melhor organismo fiscalizador. Ao que parece, pela ausência da transparência, é que a Sociedade navega a deriva num oceano sem fim, dentro de um navio cujos pilotos apenas se divertem com a coisa pública, sempre prontos para zarparem caso a nave venha a naufragar.
A simbologia Pilatos exalta o triste realismo do descompromisso, da irresponsabilidade, e eleva cada vez mais o descaso com o ser humano, priorizando a arrecadação sem retorno.
A Imprensa é que exerce a função de voz da sociedade como meio mais eficaz de mostrar o que ela não vê, por suas limitações, principalmente quando os interesses comuns são ignorados pelo desgoverno.
Enquanto se discute pura e simplesmente o "sexo dos anjos", as soluções para as questões provenientes do ato de desgovernar permanecem a esperar.
O caos se estabelece...
Quando o caos surge, obviamente, a Liberdade é ferida, porque não pode haver ação livre de um indivíduo se esse impedir a ação de outro. Daí, a necessidade de uma sociedade estruturada para uma vida harmoniosa.
Os conflitos predominantes que a Mídia denuncia diariamente, numa rotina sem precedentes, revelam a imagem de uma Sociedade caótica vítima de uma nova era Pilatos.
terça-feira, 25 de julho de 2017
FLIP
Durante a Feira literária de Paraty - FLIP, em realização de quarta a domingo desta semana, os amigos interessados poderão encontrar os livros "Jorginho, o menino de ouro", "A Formiga Solitária" "O Último em canto" em promoção de venda na Livraria Paraty, com minha amiga Dona Norma.
LIVRO ELETRÔNICO DA UFSC
Em sua 3ª edição, o Livro Eletrônico Infantil e Juvenil da Universidade Federal de Santa Catarina, sob a Coordenação da Profª Eliane Debus, 2016, reune os títulos "Jorginho, o menino de ouro" - "A Formiga Solitária" - "O Último em canto" e "Mãe Gralha em busca da sobrevivência", que poderão ser consultados através do site:
http://literaturainfantiljuvenilsc.ufsc.br/
terça-feira, 18 de julho de 2017
MEDALHAS
Quando se ganha uma medalha, parece que se recebe um empurrão. O valor implícito naquele objeto simbólico não tem tamanho diante de sua invisibilidade. É muito mais prazeroso sentir do que apreciar a sua estrutura por mais bela que seja. O prazer de perceber que um sonho foi alcançado, uma meta chegou ao final para dar início a outra, permitindo a cada homenageado o reconhecimento também de seus limites, quando no clima da competitividade.
O medalhista pode ser considerado um vencedor, naquela modalidade que disputou, mas, e na vida ? Outros valores surgem como reconhecimento do empenho na Cultura e Educação, no ramo Empresarial e em vários setores da realidade profissional... A Medalha brilhará sempre com seu valor de estímulo que incentivará o esforço de quem almeja o melhor de si, através dos estudos que contribuem para uma Sociedade estruturada que transmite confiança para seus cidadãos viverem dignamente. Nessa modalidade, os Cientistas estarão sempre entre os medalhões.
A instituição Escola nunca deixou de valorizar a distribuição de medalhas, através do esporte e da cultura, braços fortes na manutenção da Educação. As Instituições culturais existentes incentivam artistas em todas as áreas com reconhecimentos dos trabalhos executados por seus homenageados, provando com essa atitude que a complexidade da vida em sociedade não pode excluir jamais o estímulo a Cultura.
Assim como um Troféu, a Medalha exerce seu invisível papel de honrar o seu ganhador.
Na vida ultramoderna, a palavra honradez soa como uma ofensa perante uma população jovem que desconhece princípios de boa convivência...
sábado, 8 de julho de 2017
ESPERANÇA
Falar das flores, do amor que elas representam no brilho reluzente na natureza através de suas cores. Falar do prazer de viver, de conviver, de nascer e de crescer. Tudo isso é grandioso. Falar da Esperança como perspectiva de vida, como projeção do amanhã, é uma forte razão para o existir. Todavia, quando a Esperança é ludibriada, é invocada e simultaneamente ignorada, um ar de tristeza invade a natureza humana.
Como é possível brincar com uma palavra tão expressiva para a realidade humana ? Encher os sentimentos de Esperança, comprometendo os mínimos valores da sobrevivência com discursos prometedores, resumidos em simples retórica evasiva, é desesperador para um povo que consegue sorrir, sem dentes
Ao ser invocada, a Esperança nos remete ao provérbio popular de que "quem espera sempre alcança". Sendo assim, vale a pena esperar, quando a Esperança é revelada no sentido da realização. Portanto, esperar, esperar e esperar, até que se possa alcançar o fim almejado.
Quando alguém assume a Esperança com promessa de realizar, está criando expectativas geradoras de confiança, colocando em suas mãos o destino dos esperançosos. Frustrar essa crença esperançosa é como promover uma epidemia de decepções patológicas.
A Esperança não merece fazer parte de um mero jogo de palavras que soam e ecoam, levadas ao vento, sem rumo certo. Quem ouve, na carência de soluções, acaba acreditando que esperar é a solução. Enquanto se espera se desespera, num emaranhado de problemas sociais que se avoluma claramente.
Fazer da Esperança um elo de ligação entre o possível e o impossível é correr o risco de ameaçar sua sobrevivência. E, afinal, não se pode matar a Esperança porque está na boca do povo que ela "é a última que morre". Talvez o pior criminoso seja o responsável pela morte da Esperança.
A Esperança mal...dita cai no campo da desconfiança, refletindo um estado de coisa não realizada. É melhor voltar a falar das flores do que sequer pensar na morte da Esperança.
quinta-feira, 6 de julho de 2017
FALÊNCIA MÚLTIPLA DOS ÓRGÃOS
Por onde começar, quando nos deparamos com uma sociedade membro de um pais pedindo socorro ? Pensar na Educação, na Saúde, ou na Segurança ? Ou, melhor não pensar ? Afinal, pensar passou a ser "fazer mal a saúde" ?!
Chega de perguntas... Vamos nos arriscar.
Nos arrisquemos em viajar pelo cenário das escolas. Primeiramente, as públicas que nos deixam cada vez mais perplexos pelo descaso com o seu funcionamento no Pais das maravilhas que a natureza se encarregou de criar. A realidade vence o discurso, responsável pelo alimento dos sonhos de milhões cuja aspiração é viver com dignidade, ainda que tardiamente. Continua latente a vontade de estudar no brilho dos olhos das crianças, enquanto escolas são construídas e destruídas pela lavagem de dinheiro nas mãos de quem despreza o que é público.
Na Saúde Pública, se depender de atendimento, a sugestão é: - não se atreva a adoecer, caso precise de Pronto Atendimento.
Na Segurança... pública, a confusão está em identificar quem defende o cidadão.
Fazer do público uma vida na privada é a tônica do momento.
terça-feira, 4 de julho de 2017
sábado, 1 de julho de 2017
PALHAÇO OU MÉDICO ?
Em meio a uma loja comercial, enquanto observava os produtos ouvi uma funcionária que comentava com sua colega a respeito do seu filho. Dizia ela que o menino manifestou seu desejo do que pretende ser quando crescer, num primeiro momento assegurando que seguirá a profissão de Palhaço. Surpresa, ela perguntou: Palhaço ?!
Em se tratando de uma criança, tudo pode ainda acontecer, visto que os palhaços de verdade são os grandes primeiros comunicadores infantis transformando o mundo dos sonhos em realidade, transmitindo tudo de bom para a criançada, o que se redunda em felicidade plena. E ser feliz, é o maior objetivo do ser humano...
Num segundo momento, a mãe ouviu do filho a confirmação da indefinição, por ser um menino ainda brotando para a vida, ao manifestar seu novo desejo dizendo que quando crescer quer ser Médico. Ela, mais uma vez, arregalou os olhos de surpresa. Mas porque de Palhaço a Médico ?! O Palhaço, brinca e se diverte, transmite alegrias para a criançada. Parece que vive irresponsavelmente, sem importância para a sociedade, como que um profissional descompromissado. O Médico, tem um trabalho mais comprometido com a seriedade, afinal não pode brincar com a vida, tem um dever profissional mais elevado aos olhos da sua comunidade... Mas, e os "Doutores da Alegria" ?! Ha, esses são Palhaços auxiliares da Medicina, cujo papel profissional é fornecer o remédio para a alma que vai preparar o corpo para suportar os remédios químicos.
Bem, pedindo licença e intervindo no diálogo daquela mãe, ironicamente, falei:
- A dúvida do menino poderá ser sanada quando chegar a hora e ele definir sua escolha por tornar-se um Médico e ingressar no serviço público. Fará papel de palhaço, ao se deparar com um movimento além da capacidade de atendimento sem os mínimos recursos de pessoal profissional auxiliar e de material, infelizmente, transformando-se num dos "doutores da tristeza" que a Saúde Pública representa. Precisará usar os recursos que só os verdadeiros Palhaços tem, para curar a dor que o
sexta-feira, 30 de junho de 2017
ATÉ O PREFEITO FOI ASSALTADO
Alguma coisa estava realmente acontecendo de muita anormalidade em São Gonçalo, no estado do Rio de Janeiro, dado ao relevante alto índice de assaltos diariamente. O pânico já havia tomado conta da população que não identificava mais um local da cidade onde pudesse transitar tranquilamente sem sofrer qualquer forma de assalto, à pé ou de carro. Em todos os bairros, incluindo o centro da cidade, os assaltos acontecem naturalmente como se quem está no comando é o criminoso, "trabalhando" mais do que a força policial. Algo, certamente, estava errado !
Nesse clima permissivo do "trabalho" criminoso, com ausência de autoridade digna de representar a sociedade legítima e juridicamente, até o Prefeito foi assaltado com motorista e tudo em plena metade do dia nas proximidades da Prefeitura, tendo seu carro levado pelos ladrões que ao saberem mais tarde de quem se tratava abandonaram o veículo.
A que ponto chegou o abandono do Poder Público aos seus cidadãos, que o bancam com seus impostos, bem cobrados !!!
sábado, 27 de maio de 2017
NÃO CONFUNDIR LEGENDA COM IDEOLOGIA POLÍTICA
O panorama político brasileiro, refletido no mosaico apresentado pelo número de Partidos, requer muito cuidado por parte dos eleitores. Votar pela sigla partidária está cada vez mais complicado, e porque não dizer, perigoso. Se todas as legendas que trazem a nomenclatura Social, com "S" bem grande no meio, servissem aos reclames da Sociedade, os problemas sociais não existiriam mais nas proporções absurdas que existem. Se todos os partidos que trazem o "T" de Trabalhador em suas siglas representassem dignamente quem trabalha, defendendo os Direitos do cidadão que produz para manter este Pais vivo, certamente a maioria absoluta daqueles que passaram mais de 35 anos trabalhando, não precisariam, ao se aposentarem, serem expostos aos ridículo de mendigarem centavos nas ruas submetendo-se ao comércio ambulante, entre outros, além de serem ameaçados em não receberem seus benefícios de aposentadoria.
O mais lamentável em tudo isso, é a Sociedade viver a mercê de um cenário caótico de legendas partidárias multiplicadas, que não servem pra nada, a não ser receber dinheiro do Orçamento oriundo dos impostos pagos pelos cidadãos.
quinta-feira, 25 de maio de 2017
BLOG DE LUTO
Diante da inércia do Estado, que vem se arrastando por alguns anos, na ordem progressiva da falência de seus órgãos vitais, deixando uma Nação inteira roubada escandalosamente, este blog entre em estado de luto até que a vida de seus cidadãos dignos seja respeitada.
Sei que um sonho nunca deve acabar, apesar da esperança ter sido arrancada violentamente
do peito do cidadão com golpes de toda natureza, na escola, nos hospitais, na segurança e em todos as instituições públicas. Mas, o luto não significa paralisação e sim a continuação do combate à podridão que infecta a sociedade.
quinta-feira, 11 de maio de 2017
"FRÓIDI" IXPLICA
Nos novos tempos, é muito mais fácil descobrir o Ponto "G" do que encontrar o Ponto "E", de Equilíbrio. Porque os Opostos não se atraem mais, enquanto que os Extremos se sobressaem...
quinta-feira, 4 de maio de 2017
MARAJAISMO, CASUISMO OU EGOISMO
O cenário da representatividade na atualidade nos coloca em confronto com a indignação, fruto dos valores políticos quebrados na vida do cidadão comum. Ser um civilizado está cada vez mais complexo quando se busca o real significado de uma civilização.
O civilizado moderno precisa provar a sociedade a que pertence sua integralidade, partindo do princípio da propriedade, pois quem quiser sobreviver necessita desfrutar do conforto que o mundo tecnológico oferece. E para usufruir desses novos valores que fazem parte de nosso dia-a-dia tem que dispor de possibilidades. Ser, sem ter, nada representa.
Imbuídos desse espírito encontramo-nos envolvidos pelas nossas representações. No plano ideal, não se representa mais nada, tendo em vista que os interesses entram em choque frequentemente. Torna-se evidente então a presença do representante Marajá.
Conta a lenda que os marajás são monarcas aposentados na Índia, mantendo toda a situação econômica e social da ativa, não importando que representem uma casta especial em um pais de população miseravelmente composta pela segunda maior do planeta. Como o marajaismo expressa o bem estar e conforto tão somente para poucos, concentrando todos os privilégios em mãos grupais, o resto que se dane. E, também, trata-se de uma estratificação social muito característica de paises subdesenvolvidos onde a riqueza jamais é distribuída adequadamente.. Por isso, parece fácil copiar para a manutenção da miserabilidade do resto da população. Como falar em desenvolvimento em meio a tanta falta de consciência de representatividade ? O marajaismo já foi tema de campanha de um candidato à Presidência da nossa República, que teve os dias contados por tentar acabar com privilégios oligárquicos.
Deixando os reis de lado e direcionando para a República, tanto velha quanto nova, a confusão que nos causa é se estamos diante de uma situação atual de marajaismo ou de casuismo. Representar uma população parece que tornou-se mais difícil porque são muitos os interesses. Como por exemplo trabalhar em prol da melhor distribuição de renda, racionalmente entendida como uma forma como uma forma mais coerente de fazer o sócioeconômico andar em linha reta progressiva, beneficiando a maioria. Infelizmente, a maior parcela da população continua elegendo e delegando poderes a quem defende interesses próprios, redundando num verdadeiro casuismo, tal como legislar em causa própria, fortalecendo ainda mais a situação de Marajá.
Torna-se mais complicado ainda identificar a presença do senso comum, quando a bem da verdade o marajaismo e o casuismo acabam por confundir-se com o Egoismo reinante na mente dos que se aventuram na política, pretendendo viver a representação Política.
sexta-feira, 28 de abril de 2017
FARAÕNICAS
As pirâmides do Egito foram construídas com mais rapidez do que as obras faraônicas do Brasil, com mão de obra escrava. As diferenças podem ser vistas na indefinição de prazos para terminar e na mão de obra, democraticamente, escravizada.
Os faraós, reproduziram-se...
quinta-feira, 20 de abril de 2017
A ROSEIRA DA VIDA
Uma árvore grandiosa, no meio da grande mata, destacava-se entre todas como se fosse a única. Não era uma questão de tamanho mas sim o que seu brilho reluzia. O realce da roseira era visto em suas flores.
Aquela roseira tinha uma peculiaridade que era o grande atrativo. A hipnose que existia estava na diversidade de suas rosas, quando era florida as cores variavam. Via-se flores vermelhas, brancas, amarelas, azuis e até verde-esperança. Como pode numa só árvore, principalmente roseira, tantas rosas variar ?
Olhar a roseira da vida era um deslumbrar espetacular, diante de uma fantástica imagem de alegria colorida, que os dias de sol proporcionavam.
No entanto, aquela roseira, na sua peculiaridade, apresentava o lado oposto da beleza de suas flores: gigantescos espinhos capazes de dilacerar e atravessar qualquer carne animal.
Para colher uma de suas rosas e desfrutar da alegria de suas cores era necessário ultrapassar os enormes espinhos, guardiões da beleza e do perfume que desinfeta toda a mata.
segunda-feira, 10 de abril de 2017
RIQUEZA
Ganhar dinheiro é bom e necessário. Mas estudar é ótimo. Porque adquirir conhecimentos fortalece a sabedoria de quem tem e o bem viver.
Viver bem é a maior riqueza.
quinta-feira, 6 de abril de 2017
UM IRMÃO QUE PARTIU
O que dizer de um amigo de infância que marcou presença, fortalecendo a amizade, até o final de seu tempo entre nós ?!
Bem, o meu melhor amigo de todos os tempos Rubem Sampaio (Russo) completou o seu ciclo de vida nesse conturbado e massacrado mundo. Deixou o Planeta numa viagem sem volta. Não acredito que tenha ido para Marte, como alguns inscritos. Mas, seu espírito alegre e sempre juvenil já uniu-se a outros no aconchego dos braços de nosso Deus que, possivelmente, percebeu que sua alma generosa é aquela que aqui só soube servir a todos que dele necessitavam.
Nossa amizade rompeu nossas diferenças que, por caminhos opostos seguidos na escolha da vida adulta, nunca apagou a irmandade da infância... Esteja na Paz de Nosso Senhor, querido irmão.
quarta-feira, 5 de abril de 2017
OS MISERÁVEIS
O turista internacional e brasileiro conhecem muito bem o drama da seca nordestina, que inspirou inclusive a música propagada por Luís Gonzaga ( Asa Branca). A seca é miséria nordestina que ultrapassa séculos, como um dos maiores obstáculos à interiorização do Brasil. Também, é um drama vivido pelas emoções do escritor Graciliano Ramos, em sua obra "Vidas Secas", atuando como uma denúncia à falta de providência humana a quem detém o poder político-administrativo. Por quanto tempo ainda o nordestino viverá Vidas Secas ? Até quando Deus quiser ?!
O povo e a miséria sempre estiveram juntos no cotidiano brasileiro, e assim como a seda nordestina várias condições de miserabilidade servem de suporte para as campanhas eleitorais. Uma enchente e seus flagelados morando em barracas de plástico em Alagoas, os favelados de Salvador, de Recife e do Rio de Janeiro, são exibidos como verdadeiros instrumentos de propaganda eleitoral sob as mais ridículas promessas de soluções. A essa altura da exploração da miséria social, não sabemos quem são os MISERÁVEIS, se os explorados ou os exploradores, sarcásticos, irônicos e cínicos na exibição da desgraça alheia. Mostra-se a fome, o desabrigo, a epidemia e outras questões sociais como se fossem inéditas nas campanhas eleitorais que vivemos até agora no país gigante. A grande diferença é que hoje a miserabilidade alcançou índices alarmantes em benefício dos poderosos que nunca se preocupam, enquanto no poder, em reduzi-la à proximidade zero.
Será ir longe demais concluirmos que a Miséria e o Povo precisam permanecerem juntos para que outros miseráveis usufruem dessa situação ?
O que é mais antigo em nossa sociedade do que o drama do menor abandonado ?! As cidades estão lotadas de menores carentes, produtos das condições miseráveis que descrevemos. Por que esses problemas persistem ? Persistem porque estamos habituados a conviver com conversas fiadas. As mesmas conversas que levam ao poder os que usam o assunto como tema de campanha e depois esquecem de encontrar saída para o drama social.
Sabemos que os problemas sociais não podem ser solucionados apenas pela ação de um segmento da sociedade. É preciso uma ação conjunta. Porém, também sabemos que a sociedade se faz representar por órgãos oficializados a quem compete dar o pontapé inicial. Mas isto não acontece, porque não passa das companhas eleitorais.
Presenciamos desde os primórdios um dos fenômenos sociais mais evidentes no cotidiano, que é a violência. A insegurança campeia hoje a vida do cidadão e nos faz refletir sobre como nos defender dos "vermes" sociais. A violência não tem cara única. Ela ramifica-se de tal maneira que veste-se do silêncio para surgir... como um câncer.
Tratar da Miséria e atender ao desenvolvimento da EDUCAÇÃO estaremos contribuindo para uma sociedade sadia, onde os miseráveis não sejam confundidos pela troca de posições. Onde a miserabilidade não se alastre tanto através do ato da violência.
Não podemos esperar milagres de uma criança que nasce num mocambo, numa favela (disfarçada de comunidade), que fica ao relento sem os cuidados dos pais e sai às ruas para pedir o que comer, sem matar a fome, sem estudar e sem a menor condição de saúde. Esperamos sempre as exceções na multidão de miseráveis, que naturalmente passam a ser projetadas perante a sociedade, como grandes exemplos de vencer na vida. Um "pixote" a menos, na Cidade de Deus.
quarta-feira, 22 de março de 2017
PESCADO DO MOMENTO
No período da quaresma, em que os cristãos a exemplo do grande Mestre Jesus podem usufruir da multiplicação do peixe seguindo a dieta tradicional, um cuidado chama a atenção. O peixe mais pescado da hora é "Traíra" , que tem causado efeitos danosos a sociedade, multiplicando o sofrimento do Mestre Superior entre todos.
segunda-feira, 20 de março de 2017
LATROCÍNIO E GENOCIDIO
Artemiro, menino nordestino cujo nome é uma combinação da mãe (artesã) e do pai (Almiro) teve uma infância não diferente da maioria de seus conterrâneos pobres, vitimados pela natureza do sertão seco. Carente de todas as necessidades, fugiu de casa aos dez anos para a capital, onde trabalhava como engraxate, depois de improvisar uma caixa de frutas que furtou do depósito de um armazém. Os serviços que fazia dava muito pouco para alimentação. As amizades negativas surgiram convidando para outras atividades mais lucrativas, relacionadas a assaltos. Puseram um revólver em sua mão e lembrando de seu pai que dizia, antes de morrer, que não deveria entrar nessa, tentou mas não conseguiu desviar.
Artemiro, ouvindo a voz de sua índole boa, ao apontar o revólver para a vítima costuma dizer que não era mau mas que precisava pagar dívidas assumidas com o bando. Quando a pessoa assaltada obedecia, ele agradecia pela compreensão. Dormindo na rua, ele já havia definido o seu ponto junto a um cruzamento de semáforos. Certa noite, por volta das 21 horas, matou pela primeira vez, ao disparar a arma, segundo ele, sem querer. Então, vieram a segunda e a terceira.
Artemiro foi preso e condenado por latrocínio (ladrão homicida).
No país de Artemiro, os latrocínios passaram a fazer parte vida cotidiana dos cidadãos como que fosse implantado o "salve-se quem puder" ou " só Deus" nos permite exercer o direito de ir e vir.
Por outro lado, um cidadão que não precisa de nome, basta seu sobrenome, torna-se politicamente eleito e assume um poder público imbuído do espírito do mau caráter, passa a usar e abusar desse privilégio que a sociedade lhe confiou. Em pleno gozo de suas faculdades mentais saudáveis, originado de berço de ouro, sente-se no direito de praticar assalto aos cofres públicos. Como consequência de seus atos, milhares de cidadãos, até milhões, sofrem com o golpe de traição e morrem vitimados não por arma de fogo mas pela caneta de um cidadão especial.
Artemiro cometeu três latrocínios e nunca mais foi visto, nas ruas e em lugar nenhum. Esse cidadão sem nome, cuja arma foi uma caneta, continua em evidência pelos atos que causaram muitas mortes.
Quando se rouba e mata é Latrocínio. Quando se promove a morte de milhares ou milhões, dizimando uma população que entra em colapso, seria Genocídio ?
domingo, 19 de março de 2017
ATENDIMENTO SKY
A SKY chegou aos céus, alcançando o planeta Marte mas, lamentavelmente, está deixando a desejar em seus agendamentos de atendimento técnico, aqui na Terra... Haja Protocolos de teleatendimentos.
A voz que atende aos telefonemas, infelizmente, não é a mesma da Garota da propaganda que já está buscando clientes em Marte. Será que o atendimento lá será melhor, afinal, é Via Satélite.
sábado, 18 de março de 2017
PRIORIZAÇÃO
É muito fácil responsabilizar exclusivamente o ambiente familiar pela Educação. Isso parece que isenta todo o compromisso da escola com sua prioridade formadora do cidadão.
Embora formar soe como o futuro indivíduo que saiu de uma forma, bem prontinho, sem defeitos, em verdade ao contrário o estudante deverá formar-se democraticamente sem molduras, com mente aberta através do estudo dos valores humanos. Mais consciente de sua existência e de seu ambiente social.
O tratamento do aluno como cliente e não como estudante, prioriza a comercialização de diplomas, não a Educação na condição de contribuinte para a Sociedade saudável. Por outro lado, num pais de crises constantes ao longo de sua história, com maioria de sua população lutando para sobreviver, a necessidade do cumprimento do dever do poder público com a Educação é muito maior do que o da iniciativa privada, que obedece a um misterioso Liberalismo do "deixa fazer, deixa como está", porque não há fiscalização para incomodar...
Como exigir de famílias sem estrutura de sobrevivência, educar, sem o apoio escolar ?
QUESTÃO CULTURAL
Com a posse em janeiro, o novo prefeito de Florianópolis não perdeu tempo e, se já existia, não interrompeu o projeto Semana Municipal do Livro Infantil 2017, cujo evento ocorrerá de 12 a 18 de abril.
Em toda a rede municipal de ensino acontecerá encontro com escritores e contadores de histórias, com objetivo de chamar a atenção dos estudantes para a importância do livro em suas vidas, assimilando o quanto a leitura é importante para o desenvolvimento escolar.
Uma iniciativa que caracteriza a vontade política de prevenção de doenças sociais, que vivenciamos hoje claramente.
domingo, 5 de março de 2017
QUENTINHAS
Embora não seja seguidor do famoso código de Hamurabi "olho por olho, dente por dente", em homenagem ao Filósofo grego Sócrates, que bebeu Sicuta para morrer ironicamente diante de seus carrascos, seria interessante que os fornecedores de "quentinhas" (terceirizados) alimentassem uma única vez esses prisioneiros especiais, gananciosos, com moedas de Real derretidas. Assim ficariam, definitivamente, super alimentados, em memória dos cidadãos que já faleceram em consequência do colapso na sociedade por eles causado.
Sem ódio, mas, também... sem compaixão...
TERCEIRIZAÇÃO
Em um pais cujo "poder público" perdeu nitidamente a capacidade de administrar a "coisa pública", embreagados pela ganância, os fatos atuais só revelam a quem interessa terceirizar os "serviços públicos".
Um Estado pura e simplesmente arrecadador tem demonstrado que os tributos servem exclusivamente para distribuir entre governantes, deixando de atender aos serviços essenciais como, Educação, Saúde e Segurança, bem lembrando o legado romano, expondo seu povo a situação de escravização, condenados ao desemprego e miséria.
Em um pais de governabilidade séria, os serviços essenciais jamais são transferidos do Poder Público para a... Privada. Se os interesses por trás dessa transferência deixasse a população em situação privilegiada, com suas necessidades básicas de sobrevivência atendidas, até os latrocínios de um Homem Público passaria despercebido. Mas, porém, todavia, contudo, onde está a credibilidade?
Terceirizar, é bom pra quem ?!
quarta-feira, 22 de fevereiro de 2017
ERICK, UM ÁRBITRO GONÇALENSE
Um menino que nasceu com a paixão pelo futebol, que aos 8 anos iniciou nas escolinhas a busca da realização do sonho da maioria dos garotos, ser um grande jogador profissional. Na barriga da mãe, ensaiava o pontapé inicial. Sua trajetória era impressionante pela dedicação que se empenhava em não perder uma aula. Para os pais era mais trabalhoso exigir sua presença nas salas dos colégios do que nos campos onde objetivava brilhar como um atleta.
Começou numa escolinha de futebol do América do Rio de Janeiro, em Neves, em seguida frequentou a do Vasco da Gama, do então Técnico do Junior vascaíno Luizinho Rangel, com quem teve a oportunidade de treinar em São Januário aos 13 anos. Antes porém passou ainda pelas escolas do Botafogo e do Clube do coração, Flamengo, no Clube Mauá em São Gonçalo.
Algum detalhe impossibilitou sua carreira como jogador mas não o seu amor pelo esporte favorito. Seus pais então o incentivaram a formar-se em Educação Física. Foi o que fez, especializando-se obviamente na modalidade Futebol, indo mais longe, optando em se tornar um Árbitro da Federação do Estado do Rio de Janeiro. A formatura foi algo de se assemelhar á festa dos melhores do ano, pela grandiosidade e exuberância, em um clube na Barra da Tijuca. Vejam só... Na Barra !!!
Impressionante foi a imagem que a solenidade causou ao público presente, criando uma expectativa aos jovens formandos de que a Instituição Federação de Arbitragem era um grande investimento profissional, o que infelizmente não é. Anualmente, a instituição coloca no mercado inúmeros formandos que posteriormente são politicamente prejudicados quando levam a sério o trabalho de arbitragem. Os cursos são bem pagos, porém, vergonhosamente o que um árbitro recebe por partida trabalhada não passa de esmolas.
Uma Instituição como a Federação de Árbitros poderia ser mais preocupada com aqueles que mantém o seu nome no cenário do esporte nos diferentes campeonatos estaduais. Assim como seus colegas, Erick Guimarães percorreu várias cidades do Estado, arbitrando os principais jogos desde Infantis a Juniores. Quem teve a felicidade de vê-lo apitando um jogo, como por exemplo a partida entre Olaria e Vasco, na rua Bariri, pode constatar sua competência e seriedade de um profissional, tamanha era sua dedicação. No entanto, os testes anuais para que o árbitro entre na escala do calendário do ano seguinte, certamente revela o desempenho que, por sua vez, pode detectar doenças. Um médico chamou atenção para isso.
Palavras do médico: - É de admirar que a Federação não tenha pelo menos solicitado exames completos de um árbitro "seu", percebendo que o desempenho dele estava reduzindo, inclusive passando mal durante a arbitragem.
Como diria minha avó, analfabeta, que morreu aos 100 anos de idade, de velhice, perguntar não ofende.
E eu pergunto, porque estudei pra burro.
A Federação de Arbitragem do Estado do Rio de Janeiro existe apenas para promover cursos (bem cobrados), festas de formaturas glamourosas, alimentando sonhos e, em troca, pagar ninharias ao corpo de árbitros sem qualquer manifestação de interesse pela saúde deles ?
Eu mesmo respondo pelos senhores (i) responsáveis, e digo que a vida não vale nada quando o interesse é pecuniar. E mais ainda, que no Pais do Futebol, onde não apenas os meninos mas também as meninas nascem sonhando com um tapete verde, as Instituições do ramo precisam olhar por todos os participantes do sistema esportivo, distribuindo melhor essa arrecadação concentrada em poucas mãos famintas.
Que o Árbitro Erick Guimarães deixe de ser apenas um Juiz de Futebol que adoeceu diante dos olhares dos observadores da Federação, ocupados apenas em substituí-lo.
Como vivenciamos o falecimento das Instituições, o que esperar desse estado de coisas?
quinta-feira, 9 de fevereiro de 2017
A ESCOLA SEM PRESSA
A escola precisa voltar a ser a extensão do lar do cidadão como formadora e grande responsável pela estrutura da Sociedade a que está inserida. Para formar, e não simplesmente informar, a escola será útil quando devolver ao convívio social seus ex-alunos caracterizados de cidadãos integrados a uma vida coletiva, plena de moral e civismo.
Para quem confunde o que é Moral e Civismo, não custa nada (pois não recebo nenhum centavo para escrever) usar conhecimentos adquiridos nos bancos de "Escolas Sem Pressa", quando estudar representava horas de atividades e aulas, palestras e prioridade do ensino voltado para a cidadania, e dizer que temos muito moralismo distorcido tornando a Sociedade cada vez mais fracionada, subdividida.
A verdadeira Moral está nos bons costumes, derivados de hábitos saudáveis que são o elo de uma relação de ética e respeito entre os cidadãos. Essa Moral, que não se confunde com a mediocridade sexológica, está ausente por um longo período na preparação escolar para a vida. Se a escola é cantada em versos e prosas como aquela que "prepara para a vida", que vida é essa, cujo ser humano não consegue enxergar-se como tal ?
A bem da verdade, abandonaram a Escola que acabou por ficar ela mesma despreparada para a vida. A formação tecnológica, como prioridade e exclusividade do ensino, deixa a desejar quando o técnico é deformado em relações de respeito humano.
Obviamente, a pressa em atender aos anseios estatísticos conduz a escola ultramoderna a despejar no mercado uma quantidade de profissionais cujos valores éticos são irrelevantes. Por isso, nos deparamos com maus serviços de assistência técnica, generalizadamente mesmo, e descasos abusivos, sem lavarmos para o lado da medicina, onde o ser humano não passa de uma peça danificada, ou passível de extinção.
sábado, 4 de fevereiro de 2017
ATENDIMENTO AO PÚBLICO
Continua sendo lastimável, não sabemos até quando, os cidadãos brasileiros terão de conviver com a precariedade no atendimento ao público nos diversos órgãos. Todavia, podemos exemplificar diretamente a Caixa Econômica que trata-se de uma instituição financeira centralizadora dos principais serviços de interesse da população, como a aquisição da casa própria. Pela quantidade da demanda, as infindáveis filas e a morosidade na prestação de serviço, numa época em que as cabeças não conseguem acompanhar o ritmo do computador, caracterizam ainda uma burocracia que exige paciência de monge.
Isso nos leva à relação dos Direitos e Deveres. Se o cidadão deve, tem que pagar, cumprindo com seu Dever. No entanto, se o cidadão tem um Direito junto a instituição, ela esgota toda a paciência que lhe é peculiar desrespeitando qualquer prazo para retornar informações sobre um determinado Protocolo.
Voltando ao exemplo da casa própria, cada Governante estabelece legislações sobre a modalidade dos contratos e, certamente, sempre acaba lesando o cliente com mudanças que, se a lei dos contratos fosse respeitada, a justiça seria feita a favor do cidadão(ã). Surge, entretanto, certos mecanismos para faturar mais além do prazo definido nas cláusulas contratuais.
Infelizmente, a imagem da CEF como órgão oficial não é de prestadora de bons serviços aos cidadãos, mas sim de exploradora de uma cidadania enfraquecida pelo empobrecimento da população. Parece que quanto mais dificultar a ascensão social dos cidadãos, melhor...
terça-feira, 31 de janeiro de 2017
PRESTADORES DE SERVIÇOS VERSUS CONSUMIDORES
Na era da comunicação eletrônica, via telemarketing ou computadorizada, na relação de Direitos e Deveres o consumidor está sempre numa posição de desvantagem. Vamos exemplificar.
No primeiro caso, vamos relatar a situação de um cidadão que dirigiu-se a uma loja Ponto Frio e comprou um eletrodoméstico, pagando um profissional para instalá-lo em sua residência, indicado pelo estabelecimento comercial. Ao ligar o aparelho, ele não funcionou. Pois bem, procurou a loja que, por sua vez, acionou a Assistência Técnica autorizada informando que o prazo para visita do "técnico" seria de 30 dias, recusando-se a efetuar a troca porque somente a palavra do profissional vale como uma ordem de que "tem que ser trocado". Mediante esta imbecilidade, o cliente que se dane, ficando no aguardo da visitação que foi agendada por várias vezes até completar um mês sem solução.
O cidadão consumidor, ainda enfrentou a incompetência do gerente em demonstrar total dependência de algum fantasma que resolvesse um problema de sua gestão comercial. A resposta ao cliente sempre era de que não dependia dele. Mas, quando o Procon foi acionado, manifestou interesse em solucionar a questão de forma parcial, sem satisfação do consumidor. Então, o prejuizo do transtorno e aborrecimento acabou entrando na esfera judicial, o que pareceu agradá-lo visto que esbravejou ao consumidor que a decisão da justiça ele terá que cumprir, como que indicando o caminho mais provável.
O caso número dois, também vai de encontro à relação de consumo, enveredando pela mesma trilha do descaso, ou melhor, pela falta de respeito com o cidadão. Trata-se de fornecimento de energia elétrica, cuja companhia prestadora deste serviço tem apresentado dificuldade de leitura, não se sabe se por analfabetismo profissional ou intencional. O leitor de consumo nos relógios tem realizado alternâncias de valores discrepantes, até em imóveis desabitados, que recebem visitas periódicas de seus proprietários. Por que será que imóveis antigos que nunca passaram por essa experiência antes, localizados no centro da cidade em condomínio fechado, agora estão vivenciando tal problema ? Terá isso haver com a mudança da empresa, que agora e ENEL e não mais AMPLA ?
Concluimos, no entanto, que a bomba sempre explode na mão do consumidor-contribuinte diante da Lei que é propositadamente ignorada.
O cidadão consumidor, ainda enfrentou a incompetência do gerente em demonstrar total dependência de algum fantasma que resolvesse um problema de sua gestão comercial. A resposta ao cliente sempre era de que não dependia dele. Mas, quando o Procon foi acionado, manifestou interesse em solucionar a questão de forma parcial, sem satisfação do consumidor. Então, o prejuizo do transtorno e aborrecimento acabou entrando na esfera judicial, o que pareceu agradá-lo visto que esbravejou ao consumidor que a decisão da justiça ele terá que cumprir, como que indicando o caminho mais provável.
O caso número dois, também vai de encontro à relação de consumo, enveredando pela mesma trilha do descaso, ou melhor, pela falta de respeito com o cidadão. Trata-se de fornecimento de energia elétrica, cuja companhia prestadora deste serviço tem apresentado dificuldade de leitura, não se sabe se por analfabetismo profissional ou intencional. O leitor de consumo nos relógios tem realizado alternâncias de valores discrepantes, até em imóveis desabitados, que recebem visitas periódicas de seus proprietários. Por que será que imóveis antigos que nunca passaram por essa experiência antes, localizados no centro da cidade em condomínio fechado, agora estão vivenciando tal problema ? Terá isso haver com a mudança da empresa, que agora e ENEL e não mais AMPLA ?
Concluimos, no entanto, que a bomba sempre explode na mão do consumidor-contribuinte diante da Lei que é propositadamente ignorada.
domingo, 22 de janeiro de 2017
UM PAIS CHAMADO TROPICALIA
No pais chamado Tropicália existe um paraíso onde tudo se completa pela ação unitária da natureza. Onde o equilíbrio, sempre buscado pela humanidade, se apresenta aos olhos fotográficos, de forma viva e constante. Pela lei do equilíbrio natural, neste paraíso, a fauna e a flora perpetuam-se, mas, pela presença humana, os animais sofrem da doença secular denominada extinção. Por mais ferozes que sejam, os pobres animais são devorados. O mesmo acontece com a vegetação. As árvores gritam como crianças indefesas, apesar de serem gigantescas e fortes. A força metálica dos motores é superior e imbatível.
No Tropicália, a vida é muito boa para os visitantes, turistas portadores de dólar, uma moeda que chegou, circulou e dominou o sistema econômico. Para estrangeiros nesse pais o paraíso é uma realidade, porque o poder aquisitivo deles é mais do que suficiente para brincarem com o custo de vida dos habitantes do Tropicália, na condição de inferiores, humilhados e reduzidos à miséria. Todavia, parece que a felicidade está para chegar ao Tropicália. A seleção de futebol daquele pais, que há muitos anos não satisfazia seu público, voltou a alegrar seus habitantes, realizando espetáculos como nos velhos tempos em que foi a única honraria de ser um tropicaliano, "pais do futebol"...
As estatísticas revelam que o Tropicália nunca esteve fora de uma Copa do Mundo de Futebol. Naturalmente, como tudo que é importado vale mais e "pega", os ingleses trouxeram a bola como matéria-prima e, pegou.( Afinal de contas estamos falando de um pais cuja força da imigração é a razão de sua existência.)
Naquele tempo jogar bola era uma arte negra. Descia o morro com a bola no pé o negrinho de vocação. Hoje, negros, brancos e amarelos formam a seleção de futebol do Tropicália. Diziam antigos preconceituosos que os pequeninos dos morros tornavam-se craques de futebol ou assaltantes, como opção de vida, tendo em vista que os tempos sempre foram difíceis para pessoas de cor, não somente nesse pais.
O Tropicália é um pais interessante e ainda misterioso, por sua complexidade. Cheio de contrastes, também pela natureza geográfica que torna seus habitantes estranhos, desconhecidos. Há regiões ocupadas mas isoladas devido a ignorância e ganância. Há regiões desabitadas porém intensamente exploradas, desordenadamente, pela incoerência e desrespeito a própria vida.
Tropicália é um pais cujo povo é místico, alegre, hospitaleiro, que sofre sorrindo(sem dentes) as consequências dos erros de poderosos, que confundem poder público com propriedade particular. Esta confusão é uma característica que se estende desde os tempos da Monarquia, quando a República ainda nem era esboçada.
Nesse pais tropical, a cidadania não é respeitada pelos detentores do poder. Lei, é uma palavra que não sai do papel, visto que a sociedade não tem amparo legal. A catarse coletiva é um fenômeno social natural no Tropicália, presente através do futebol e do carnaval. As agressões tornam-se cada vez mais constantes, diante das arbitrariedades que dominam o cidadão tropicaliano.
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